Comandante quer retomar benefício extinto em 2000 por riscos à tropa em áreas perigosas; Exército e Aeronáutica também reivindicam pagamento, que custaria R$ 2,2 bi
Para o comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, auxílio-moradia é importante porque 70% do efetivo mora no Rio Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO |
Tânia Monteiro
BRASÍLIA – O comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, defendeu, em entrevista ao Estado, a volta do auxílio-moradia para militares, extinto em dezembro de 2000. O benefício é reivindicado também por integrantes do Exército e da Aeronáutica. Dados de um estudo do Ministério da Defesa sobre os vencimentos da categoria apontam que a volta do auxílio-moradia para as Forças Armadas custaria R$ 2,2 bilhões neste ano. O valor se refere ao pagamento a 246 mil militares na ativa das três Forças.
A discussão ocorre em um momento em que o Supremo Tribunal Federal prevê para março o julgamento do conjunto de ações que tratam do auxílio-moradia para juízes. Desde setembro de 2014, uma decisão liminar (provisória) do ministro do STF Luiz Fux garante aos magistrados o pagamento de até R$ 4.377 mensais referente ao benefício. Na esteira da decisão, o Conselho Nacional do Ministério Público estendeu o auxílio a promotores e procuradores com valores semelhantes.
O Estado de S.Paulo/montedo.com
12 respostas
Deveria ser para todos os militares, sem exceção, pois todos precisam de moradia e nem todos possuem casa própria, inclusive os inativos.
Sempre a Marinha fazendo a frente e o resto das FA pegando carona.
Em resposta aos inativos se em 30 anos de Sv os Srs não conseguiram comprar uma casa ou pagar um consórcio, vejo cb/Sd ganhando muito menos que nós fazendo faculdade e comprando casa, algo esta errado e não é o salário.
Acredito que a finalidade seja para amenizar o aluguel que o militar paga quando é transferido. Quando vc está na reserva, vc pode escolher onde quer morar e não ser “obrigado” a viver em cidades de alto custo.
Alguém tem que se dar bem.
Mais um dos absurdos que não consigo entender. Pago R$ 900,00 de aluguel, fila de espera PNR está em 5 anos. A Força não quer que eu permaneça, e não é por falta de aptidão, mas não posso aceitar que façam isso com a minha família. Tenho vida financeira regrada, sem luxo, com presentes simplórios aos meus, sem esbanjar um sentavo se quer, penso em tudo que gasto e não dá!
Isto nunca funcionou, melhor um soldo condizente com as necessidades, o adicional por tempo de serviço e de permanência, ao invés dos pinduricalhos. Com o auxílio-moradia atrelado ao soldo e não ao valor dos aluguéis existe muita discrepância, além de que nunca se acertou a legislação quanto aos militares que possuem imóvel, nem daqueles que não desejam morar em PNR enão deveriam receber o auxílio. E como ficarai a situação dos militares da reserva? Haveria em descréscimo do ganhos e sabe-se que não se utiliza os auxílios para os devidos fins, ma spara gastos gerais.
Militar inativo que durante 30 anos não conseguiu adquirir um simples barraco. Arrego.
Ou paga para todos ou extingue para todos ou melhor ainda, reposição total das perdas salariais.
Kkkkkk olha o doente quer auxílio moradia para inativo, por isso não conseguimos nada nunca!
Acho mais fácil os juízes perderem o deles…
Melancias!!!
isso significaria o começo da desvinculação entre ativos e inativos.