Auxílio-moradia de juízes e parlamentares x Auxílio-moradia dos militares: sem comparação

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ANÁLISE: Realidades e ganhos diferentes dentro do funcionalismo
Não há sentido em comparar o auxílio-moradia pago a juízes e parlamentares com o mesmo tipo de benefício eventualmente ampliado aos militares de carreira
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Imagem: Portal IFFluminense
Roberto Godoy, O Estado de S.Paulo
Não há sentido em comparar o auxílio-moradia pago a juízes e parlamentares com o mesmo tipo de benefício eventualmente ampliado até os cerca de 200 mil militares de carreira das Forças brasileiras. Em comum, essas categorias têm apenas a condição de integrantes do funcionalismo público – as realidades de vida e trabalho são muito diferentes.
Não há nada de similar entre um apartamento funcional de 200 metros quadrados em Brasília e a casa de um 1.º sargento designado para atuar na Amazônia, por exemplo, em um dos Pelotões Especiais de Fronteira. Para o combatente e seu soldo de R$ 5.110, os R$ 1.533 da indenização de moradia significam segurança e ganho de qualidade. Para os outros, é só um reforço de R$ 4.377,73 no vencimento que já começa gordo.
A preocupação do almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, o comandante da Marinha, é importante. Sem vilas funcionais ou imóveis isolados em número suficiente para atender à determinação do Estatuto dos Militares (que manda prover habitação para o pessoal) e sem dinheiro para oferecer o serviço garantido na regra, os chefes da tropa constatam a crise: o salário baixo leva à procura por moradia de baixo custo, em locais de risco, com frequência controlados por facções criminosas.
O perigo da contaminação pelo emprego, banal e desnecessário, dos quadros militares em operações que seriam de responsabilidade das polícias estaduais – distorção de função para a qual alertou o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, em entrevista publicada pelo Estado – é apenas outro viés da mesma ameaça. No fim do ciclo profissional, no ponto máximo da carreira, um general de quatro estrelas receberá o soldo mensal de R$ 13.294. Logo abaixo, um coronel não passará de R$ 10.832. Na base da pirâmide, um soldado especializado engajado terá lançados na sua conta do Banco do Brasil R$ 1.758.
ESTADÃO/montedo.com

15 respostas

  1. A discussão do auxílio-moradia de juízes e promotores é se deve respeitar o teto constitucional ou não por ser uma verba indenizatória.

  2. Montedo, não sei mais o que falar ou pensar sobre esse assunto.
    Sinceramente minhas expectativas no Comando já não servem de referência. Não nesse aspecto. O poder de convencimento das forças armadas é ridículo, frágil. Mas, chamou? Estaremos lá, ou não? SEMPRE cumprimos a missão.
    Enquanto isso, EU, um 2º Sgt de carreira, ganho menos do que meu amigo de turma que foi ser soldado na PMMG.

  3. Nao vamos esquecer que o salario_familia mensal por dependente do militsr e de R$ 0,16 isso mesmo DEZESSEIS CENTAVOS valor irissorio se comparado com o bolsa familia pago as familias de baixa renda.E ou nao e para humilhar.

  4. Finalmente nossos comandantes estão se movimentando e entendendo que "quem não chora não mama". A perda do auxílio moradia foi uma total injustiça para com os militares.

  5. Para que auxílio moradia se todos Generais moram em PNR.
    Em Santa Maria leva 9 anos para o praça ocupar um PNR e com 10 anos cai na mão da DCEM para sair da Guarnição.
    Isso tudo é Bla Bla Bla Bla. … Só isso.

  6. Para que os oficiais vão se preocupar com os praças já que possuem PNR garantidos, principalmente os comandantes, generais e coronéis…

  7. Enquanto isso na República federativa dos corruptos uma força armada faz milagres com seu salário família de 0,16 centavos por dependente e ai vidas boas sai de cima do muro

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