Como o discurso de Bolsonaro mudou ao longo de 27 anos na Câmara?

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André Shalders – @shaldim
Da BBC Brasil em São Paulo
Jair Bolsonaro
Um conjunto de 16 termos, com palavras como ‘direitos humanos’, ‘PT” e ‘tortura’, tiveram pico no mandato passado de 2011 a 2014 (Reuters)
“Só vai mudar, infelizmente, quando nós partirmos para uma guerra civil aqui dentro. E fazendo um trabalho que o regime militar não fez, matando uns 30 mil! Começando com FHC! Não deixa ele de fora não!” O trecho é de uma entrevista de Jair Bolsonaro (PSC-RJ), então deputado pelo antigo Partido Progressista Reformador (PPR). A gravação foi ao ar na TV Bandeirantes do Rio, em 1999, e viralizou na internet este ano.
Quem assiste às declarações (aos 30min59s deste vídeo) hoje pode pensar que o deputado e pré-candidato a presidente sempre foi dado a falas polêmicas, identificadas com a direita.
Mas não é bem assim: a BBC Brasil analisou 1.540 discursos de Bolsonaro no plenário da Câmara, feitos ao longo dos 27 anos de mandato do militar reformado. Embora sempre tenha se identificado com a direita, o Bolsonaro do início da carreira era muito mais preocupado com a defesa dos interesses dos militares (sua base eleitoral de então) do que em polemizar com o PT e a esquerda.
Os discursos foram registrados ao longo dos anos pela taquigrafia da Câmara e obtidos pela reportagem da BBC Brasil com a ajuda do serviço de Dados Abertos da Casa.
Após acusações de ex-braço direito, candidatura de Lula pode virar apenas ‘estratégia de defesa’
Bolsonaro se elegeu deputado pela primeira vez nas eleições de 1990. Em seu primeiro mandato como deputado, de 1991 a 1994, palavras como “militar”, “forças armadas”, “benefícios”, “salários” e “pensões” apareceram 702 vezes, nos resumos e palavras-chave dos 279 discursos feitos por ele no Plenário da Câmara naquele período. Já no atual mandato, de 2015 até agora, o mesmo conjunto de 16 palavras só aparece 110 vezes, num conjunto de 143 discursos.
discursos sobre militares de Bolsonaro
Ou seja: conforme ampliava o eleitorado graças à popularidade nas redes sociais, a discussão dos interesses da caserna foi perdendo importância nas falas do político carioca, embora este tema ainda esteja presente na agenda de Bolsonaro. Em maio, por exemplo, o deputado participou de uma sessão solene em homenagem à Esquadrilha da Fumaça.
Mas, enquanto não via a si mesmo como representante do espectro ideológico de direita, Bolsonaro chegou a ocupar a tribuna da Câmara para tecer elogios à deputada federal Luiza Erundina (hoje no PSOL), então no PSB e sempre reconhecida como um quadro de esquerda.
“Aproveito a oportunidade para, de público, agradecer a Vsa. Exa, deputada Luiza Erundina, pelo que já fez pela classe militar das Forças Armadas enquanto esteve à frente da administração. Tenha a certeza de que não nos esquecemos (…). Na vida pública, precisamos de gente como V. Exa., que olha para todos como brasileiros, independente de estarem fardados ou não (…)”, disse ele em 12 de março de 1999.
Retrato de Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro (PSC-RJ) discursa na tribuna da Câmara, em abril de 2016 | foto: Nilson Bastian / Câmara dos Deputados
No mesmo discurso em que elogiava a parlamentar, Bolsonaro aproveitou para criticar o regime democrático instalado anos antes.
Com o passar do tempo e aumento de sua projeção nacional, os assuntos corporativos do Exército, da Marinha e da Aeronáutica recuavam. O tempo de Bolsonaro na tribuna passou a ser ocupado cada vez mais com assuntos com “apelo” no novo público do deputado, que o conheceu principalmente na internet.
Um outro conjunto de 16 termos, com palavras como “direitos humanos”, “PT”, “tortura”, “Cuba”, “esquerda” e “gays” tiveram um pico no mandato passado (2011 a 2014). Aparecem 297 vezes nesse período, mas só foram citados 41 vezes no primeiro mandato de Bolsonaro (1991-1994).
discursos de bolsonaro sobre pautas ideologicas
É verdade que as opiniões de Bolsonaro sobre direitos humanos e de minorias não mudaram tanto ao longo do tempo. São exemplos disso um discurso criticando o grupo Tortura Nunca Mais já em dezembro de 1996 (uma das primeiras menções ao tema), ou um outro contrário à demarcação de uma reserva indígena Ianomami em 1992.
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O que mudou foi a intensidade: estes temas, antes minoritários, ganharam importância, enquanto a defesa de pautas corporativas perdeu espaço.
A estratégia parece ter dado certo: o eleitorado de Bolsonaro extrapolou o círculo de militares e seus familiares. Em 2014, o deputado foi o mais votado na disputa pela Câmara, com 464 mil votos, segundo dados do Tribunal Superior Eeleitoral.
Um relatório de agosto da empresa de comunicação e pesquisa FSB posiciona Bolsonaro como o parlamentar mais influente nas redes sociais, entre todos os deputados e senadores brasileiros.
No atacado, a pauta militar aparece de longe como a mais importante nos discursos de Bolsonaro, historicamente. Contando só as palavras-chave, o termo “militar” é o mais citado, com 1054 menções. “Forças Armadas” aparece 300 vezes. Em comparação, o termo “Direitos Humanos” tem apenas apenas 139 aparições.
nuvem de palavra com termos mais usados
Nuvem de palavras mostrando alguns dos termos que mais aparecem nas palavras-chave
Hoje em dia, Bolsonaro disputa com o ex-presidente Lula (PT) a liderança nas pesquisas de intenção de voto para a eleição de 2018. Mas em junho de 2002, o militar reformado estava num acordo “tático” com o PT contra José Serra (PSDB), então candidato dos tucanos à sucessão de Fernando Henrique Cardoso. O deputado do Rio já havia apoiado Lula na eleição anterior, em 1994, quando Lula perdeu a disputa para FHC.
“Quero louvar a posição do Lula na Comissão de Relações Exteriores (no dia anterior, Lula criticou o tratamento dado aos militares pela gestão FHC). Farei chegar ao conhecimento dos meus vinte mil militares, que forem internautas, da posição do presidenciável (…), para que cada um forme um juízo melhor de como votar. Obviamente, nós fechamos: nenhum militar vai votar em (José) Serra!”, disse Bolsonaro em junho de 2002.
Depois que Lula assumiu a Presidência, porém, Bolsonaro passou a fazer oposição ao ex-metalúrgico. O perfil de oposicionista se aprofundou mais ainda no 1º governo de Dilma Rousseff.
Já a birra de Bolsonaro com Fernando Henrique vem de longe. Há registros de crítica ao ex-presidente tucano desde a época em que FHC ainda era ministro da Fazenda de Itamar Franco, no mesmo ano de 1994. Para o carioca, o governo tucano desvalorizou e humilhou os militares, em nome de medidas de austeridade fiscal.
“Ele (FHC), que só sabe pensar com números para atender aos interesses externos, quer criar uma crise nas forças”, diz Bolsonaro, em 1999.
O nome de FH é mencionado 124 vezes nos resumos e nas palavras-chave das falas de Bolsonaro. É mais que as menções a Lula (84), mas menos que as citações a Dilma Rousseff (132 vezes).
Bolsonaro com boneco
Depois que o PT chegou ao poder, Bolsonaro firmou-se como oposicionista ao partido |
foto: Gustavo Lima / Câmara dos Deputados
Num vídeo recente publicado em sua página do YouTube, Bolsonaro defende o seu direito de mudar de opinião. O deputado respondia a uma reportagem de “O Globo” sobre sua posição contra o plano Real. “Uma votação de 20 anos atrás. Logicamente, desses seis itens, alguns eu poderia hoje votar de forma diferente. Quem, 20 anos atrás, faria a mesma coisa hoje?”, diz ele.
A reportagem da BBC Brasil tentou contatar o deputado em seu celular e por meio um assessor, mas não houve resposta.
Nióbio é novidade
Na tabela periódica, o nióbio é considerado um “metal de transição”. É vizinho do zircônio (Zr) e do molibdênio (Mo). O Brasil detém 98% das reservas do nióbio, cujas aplicações vão desde a produção de peças de automóveis até a indústria aeroespacial. Fundido com o ferro, o nióbio cria uma superliga metálica, mais leve e resistente que o aço, por exemplo.
Para Bolsonaro, o Nióbio poderia representar a redenção da economia brasileira, se fosse devidamente explorado, com o beneficiamento completo do produto em solo nacional. Produtores da liga argumentam que a ideia é fruto de desconhecimento econômico e de mercado, já que não haveria escala ou tecnologia suficientes no Brasil para a implantação de uma cadeia de produção de turbinas de avião, por exemplo, que se utilizam da liga de ferro-nióbio.
A suposta “obsessão” do militar com o produto retoma uma pauta nacionalista que pertencia a Enéas Carneiro (1938-2007), do antigo PRONA, e deu origem a uma série de memes sobre o assunto.
Amostras de liga de nióbio
A liga de ferro-nióbio (esq.), usada na indústria, e o mineral refinado e concentrado
Mas a análise dos discursos de Bolsonaro mostra que o tema é relativamente recente na pauta do político fluminense. A primeira vez que Bolsonaro tratou do assunto no plenário da Câmara foi em 2014. E, até hoje, os termos “nióbio” e “grafeno” só aparecem seis vezes nas ementas e palavras-chave dos discursos.
Em defesa da laqueadura e da vasectomia
Bem mais antiga e consistente é a posição de Bolsonaro em defesa de uma política de controle da natalidade, por exemplo – o militar reformado defendeu que o governo brasileiro realizasse uma ampla campanha de divulgação e de oferta de procedimentos como a laqueadura (para mulheres) e a vasectomia (para os homens).
Os termos “laqueadura”, “controle da natalidade” e “planejamento familiar” aparecem 55 vezes nos resumos, de 1991 até 2013.
“Não é de hoje que defendo nesta Casa a necessidade urgente de se ter no Brasil uma rígida política de controle da natalidade. Qualquer ser humano consciente sabe que o combate à fome, à miséria e à violência passa por uma diminuição das grandes concentrações populacionais”, disse Bolsonaro em 22 de setembro de 1995.
Reprodução notas taquigráficas de Bolsonaro
Trecho das notas taquigráficas de Bolsonaro | imagem: Câmara dos Deputados / reprodução
“Pela sua coragem, quero agora louvar o excelentíssimo Sr. Presidente do Peru, Alberto Fujimori, que implantou em seu país, como forma de conter a explosão demográfica, a esterilização voluntária”, continua o deputado.
O discurso traz ainda críticas à Igreja Católica (“uma das grandes responsáveis pela miséria que graça em nosso meio”), e conclui dizendo que, sem controle populacional, “estaremos nos condenando a sobreviver como se a Terra fosse um grande e desordenado formigueiro”.
Fujimori presidiu o Peru entre 1990 e 2000. Foi alvo de críticas generalizadas depois de fechar o Congresso e o Tribunal Constitucional peruano com ajuda do Exército em 1992, com a ajuda das Forças Armadas. Grupos de direitos humanos também o acusam de ter esterilizado, sem consentimento, mais de 300 mil mulheres.
Ao longo dos 27 anos de Congresso, Bolsonaro apresentou três projetos sobre o tema da contracepção. Dois deles, de 1993 e 2006, foram arquivados. A terceira, uma proposta de emenda à Constituição de 2002, recebeu um parecer favorável de Paulo Maluf (PP-SP) em 2015 e aguarda até hoje a criação de uma comissão para estudar o tema.
Retrato de Jair Bolsonaro na tribuna
Bolsonaro discursa no plenário da Câmara em 2010 | foto: Câmara dos Deputado
A PEC de Bolsonaro determina que o Estado ofereça as cirurgias para todos os interessados, além de promover campanhas educativas sobre o tema. Também proíbe que instituições públicas ou privadas obriguem alguém a realizar os procedimentos.
O deputado também é criticado pela suposta baixa produção legislativa, ao longo de seus mandatos.
Bolsonaro aprovou, em 27 anos, dois projetos de lei: um que isenta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) os bens de informática, e outro que autoriza o uso da “pílula do câncer”, baseada na fosfoetanolamina sintética, cuja eficácia contra a doença jamais foi provada cientificamente.
Também é o autor da emenda que garante o voto impresso para as eleições de 2018 – a aplicação da medida ainda é dúvida, pois o TSE alega não ter recursos para aplicá-la no pleito do próximo ano.
BBC Brasil/montedo.com

23 respostas

  1. E o barbudo alcoólatra quizumbeiro… transformou-se no Lulinha paz e amor e vc votou nele.
    Resista meu presidente pauladas virão de todo lado, mas estaremos de escudo.
    Atente-se ao fogo amigo!

  2. Continuem" batendo" no Bolsonaro…Cada vez mais concluo que ele será o melhor Presidente para as Forças Armadas.Quanto ao FHC,é um socialista ,ateu, que pousa de estadista,mas não passa de um ridículo.O Serra? Leiam o livro Privataria Tucana e verão o bandido que ele é! Parabéns ao Deputado Jair Messias Bolsonaro.Os dois citados são uns vermes!

  3. Pelo visto, o "correto" ,o "lógico",o "racional" é elegermos um genuíno "gentleman" ,com a voz empostada, economista renomado, "dono" absoluto da verdade, articulador político, "acima" de qualquer suspeita, família de propaganda de margarina, poliglota, "politicamente correto"…certamente existem pessoas assim, mas não vejo ninguém com este perfil na condição de candidato, ou melhor, pré-candidato à presidência do Brasil. Bolsonaro pode até ter uma visão "míope" em certas questões macroeconômicas e expor opiniões até certo ponto inconsistentes com a realidade, mas é notório o seu espírito nacionalista, a sua vontade de defender os interesses da nação. Jamais irá governar sozinho. Terá uma equipe econômica qualificada à sua disposição para orientá-lo em suas decisões. Muitos o tratam como um perfeito idiota, um "semianalfabeto" como era o "outro"!Está sendo bombardeado pela mídia, pois costuma se expressar de forma contundente, além de afirmar que irá enfrentar corporações que se valem de grandes privilégios neste país. Não se esqueçam de que o Lula está tentando voltar e ainda possui uma leva de remanescentes eleitores, em sua maioria esmagadora, beneficiários do "bolsa família" e outras "migalhas" fornecidas pelo Estado. Este "Lula" afirmou :" A profissão mais honesta no Brasil é a de político! Porque, por 'mais ladrão'(Sim, ele disse isso! Está gravado em vídeo!)que o político seja, ele tem que ir todo ano às ruas para entrar em contato com o povo e pedir votos!" Pois é! Este cara está em primeiro lugar, isolado nas pesquisas!Vamos deixar ele voltar?????

  4. Ok. Será o presidente do Brasil em 2018. Reportagem desse tipo irá aparecer aos montes. Façam o mesmo levantamento do Luladrão e veremos o quanto seu discurso mudou e muda a cada minuto. Lembro de quando criticava a distribuição de cestas básicas pelo governo FHC. Depois vem o vídeo chamando de imbecis todos que criticavam o bolsa-família. E, pasmem, tem militar que votará no Luladrão ou em quem for indicado por ele. Brasil acima de tudo! BOLSONARO PRESIDENTE DO BRASIL! FAÇO CAMPANHA DE GRAÇA!

  5. O Bolsonaro ganha nosso voto porque militar é a carreira mais burra que existe.Toda eleição ele vem pedir nosso voto e depois esquece a sua origem. A pesquisa/levantamento está aí para confirmar isso.

  6. O pessoalzinho aí que reclama do Bolsonaro, pois continua a votar em Lula, Dilma Aécio, Temer pois, com certeza esses nos representaram e nos representarão muito bem, eles tem todo o compromisso com os militares o Bolsonaro não, esse não tem compromisso nenhum. Me desculpem mas vocês estão sendo manés, uma chance, ou pelo menos uma oportunidade REAL de se ter MELHORA SALARIAL, já que o chefe do executivo é quem faz acontecer, dos anos 2000 até a presenta data 2017 a MP do MAL está aí nos prejudicando e , te pergunto, qual o interesse do PT em votar a MP? depois ficam reclamando que está ruim, porém não fazem nada e quando tem a chance ainda jogam fora. PELO AMOR DE DEUS ACORDEM.

  7. Lula e Bolsonaro, farinhas do mesmo saco, faces da mesma moeda, quem viver verá, se arrependerá e negará que votou em um dos dois salafrarios oportunistas, salvadores da pátria e traidores. Um traiu a classe de miseráveis, a qual diz pertencer. O outro idem, traiu a instituição que o acolheu e seus eleitores que até agora não enchergaram que ele só é militar para receber seu soldo proporcional de 17 anos de serviço (8 estudando) e quando precisa do voto dos praças sem noção…

    EITA povinho bunda…

  8. BOLSONARO 2018! Vamos fechar questão não três Forças Armadas e demais Forças Auxiliares. Militares, Familiares, Amigos, Vizinhos, vamos arrebanhar geral e deixem os recalcados reclamarem.

  9. Aos críticos de Bolsonaro,por favor,citem os seus candidatos,ou será que terão a insanidade de anularem os seus votos, como se esta atitude fosse realmente útil!

  10. Em 29 Nov 17, li a postagem “O maior adversário do Marechal…” publicada no site do Montedo.

    Sobre o assunto resolvi me manifestar.

    Bom dia prezados senhores e senhoras

    Jair Messias Bolsonaro é um militar da reserva e político brasileiro. 
    Cumpre atualmente o seu sexto mandato na Câmara dos Deputados do Brasil, eleito pelo Partido Progressista. Fonte:Wikipédia
    Esse senhor somente ainda existe politicamente porque SEMPRE se envolve em assuntos "polêmicos".
    Ele explora de forma muito competente essa característica (aproveita-se de um nicho da sociedade) e é reeleito sucessivas vezes… com o voto de protesto.
    O termo voto de protesto é usado para designar situações, onde, durante uma disputa eleitoral, o eleitor decide anular o voto ou votar em candidatos considerados excêntricos ou de algum modo folclóricos, como forma de manifestar sua indignação com o sistema eleitoral vigente, ou com as opções de candidatos apresentadas pelos grandes partidos.Fonte:Wikipédia 
    Ele ainda consegue se reeleger com seus discursos inflamados bem como seus familiares que tem as mesmas práticas (filhos e irmão).
    Além de garantir as benesses que a classe politica brasileira possui, pergunto: 
    – qual a contribuição efetiva que esse senhor deu a sociedade até hoje, considerando que está no seu sexto mandato?
    – quantos projetos de sua autoria efetivamente se tornaram leis que contribuiriam/contribuem para a sociedade?
    – qual o seu projeto de governo?
    Vejo com preocupação o cenário político nacional pois sou um cidadão honesto e preocupado com a minha PÁTRIA!!
    Como militar, NUNCA, me senti representado por esse senhor.
    "O meu ideal político é a democracia, para que todo o homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado". Albert Einstein
    "Errar é humano. Culpar outra pessoa é política". Hubert H. Humphrey
    Que nós, CIDADÃOS (CIVIS E MILITARES), saibamos eleger os nossos representantes visando o interesse coletivo.
    Que DEUS nos ilumine e oriente nesta difícil tarefa de votar em nossos representantes no próximo ano.
    Concluindo. Penso que Jair Messias Bolsonaro será seu maior adversário como ocorrido com o Marechal Henrique Teixeira Lott.
    29 de novembro de 2017 10:47

  11. Estereótipo: é a imagem preconcebida de determinada pessoa, coisa ou situação. O Estereótipo é um conceito, ideia ou modelo de imagem atribuída às pessoas ou grupos sociais, muitas vezes de maneira preconceituosa e sem fundamentação teórica. Em resumo, os estereótipos são impressões, pré-conceitos e “rótulos” criados de maneira generalizada e simplificada pelo senso comum.
    Muitas vezes a sociedade tem uma visão estereotipada dos militares: forte, bruto, agressivo, intolerante, mal-educado e “burro”, isso mesmo, ignorante.
    Como militar, há muito tempo, acredito conhecer um pouco esse segmento da sociedade e afirmo que essa visão estereotipada não condiz com a realidade apesar de muitos militares serem assim mesmo.
    Em 29 Nov 17, li a postagem “O maior adversário do Marechal…” .
    Sobre o assunto resolvi me manifestar (29 de novembro de 2017 10:47).
    Somente tinha a pretensão de realizar uma crítica construtiva e também a minha posição pessoal sobre o pré-candidato à presidência da República em 2018, Sr JAIR MESSIAS BOLSONARO.
    Acredito que não tenha me expressado de forma, bruta, agressiva, intolerante, mal-educada e “burra” (ignorante).
    No meu comentário informei que esse senhor NUNCA me representou e também fiz alguns questionamentos. Nunca me representou mas poderá vir me representar (quando eu me convencer de que ele está alinhado com a minha visão de mundo).
    A resposta aos questionamentos que fiz (ver abaixo) contribuirão sobremaneira para a minha mudança de posição. Assim, concito aos eleitores desse senhor a responderem:
    – qual a contribuição efetiva que esse senhor deu a sociedade até hoje, considerando que está no seu sexto mandato?
    – quantos projetos de sua autoria efetivamente se tornaram leis que contribuiriam/contribuem para a sociedade?
    – qual o seu projeto de governo?
    Abaixo, algumas frases pertinentes de François-Marie Arouet, mais conhecido pelo pseudônimo Voltaire, foi um escritor, ensaísta, deísta e filósofo iluminista francês.
    "Não concordo com as ideias que expressas, mas daria de bom grado a vida para defender teu direito de expressá-las."
    "As paixões são como as ventanias que inflam as velas do navio. Algumas vezes o afundam, mas sem as ventanias não se pode navegar." 
    "O mundo me intriga, e não posso imaginar que este relógio exista e não haja relojoeiro." 
    Senhores e senhoras, SEMPRE e em QUALQUER SITUAÇÃO a CRÍTICA CONSTRUTIVA deve/precisa ser bem-vinda.
    A todos que simpatizam com o possível candidato Sr JAIR MESSIAS BOLSONARO, solicito realmente ajuda-lo em todos os sentidos e não somente pelo voto.
    Parafraseando, é bom “JAIR” se acostumando com milhões de questionamentos (eu só fiz três perguntas-ver acima) que virão e precisam ser respondidos.
    Não podemos esquecer do passado recente. Collor, Lulla e tantos outros já foram eleitos como “SALVADORES DA PÁTRIA” sem terem conseguido “SALVÁ-LA” de nós mesmos!
    Não existem “Salvadores da Pátria”!!!
    É a soma dos nossos esforços como cidadãos que fará a diferença!
    Exerçamos plenamente a nossa cidadania….. agindo, trabalhando, cobrando.
    Precisamos assumir as nossas responsabilidades, SEMPRE!!!!
    Que DEUS ilumine as nossas escolhas.

  12. Voto em Bolsonaro mesmo que ele faça um péssimo governo, pelo menos com ele temos uma chance de ter alguma melhoria, já LULADRÃO e os outros são de esquerda e não gostam de nós militares. O militar que não vê isso é um tremendo de um ignorante que merece se ferrar.

  13. A reportagem tá muito mal feita… por exemplo, recentemente, o Bolsonaro votou a favor da PEC 247(teto dos gastos)… Isso vai congelar os soldos dos militares por 20 anos…

  14. Bolsonada é a favor da violência policial, ao dizer que policial que não mata não é policial. Acabamos de perder um Cabo da Aeronáutica por um PM. Se diz conservador e protetor da família brasileira, mas se encontra no terceiro casamento. Se diz evangélico, mas seus discursos são de ódio que mas parece o encarregado do satanás. Se diz protetor das Forças Armadas, mas seus filhos correram como o diabo da cruz para não servirem. Acredito até que um Delegado do serviço militar baba-ovo deve ter ido a sua casa para alistar seus filhos e ali mesmo já receberam seus certificados de dispensa. Seu irmão, Renato Antonio Bolsonaro, responde na justiça por receber indevidamente R$ 17.000,00 mensais como funcionário fantasma, sem citar que pediu baixa do Exército como Capitão para se envolver em tretas como esta. Bolsonada se encontra há trinta anos nas sombras e regalias da política, sem nada ter feito de relevante e ainda levou toda sua família. Já foi condenado por injúrias racistas, homofóbicas e por ai vai. Fala sério.

  15. Senhores militares, infelizmente nossa classe perde muitos votos em época de eleição, pois muitos estarão de serviço, missão de apoio na segurança das eleições, militares servindo fora do domicílio eleitoral, etc… Então, solicito a todos militares que se encontram fora do seu local eleitoral, junto com suas famílias, que não esqueçam de mudarem seus títulos eleitorais para podermos junto com nossos familiares votarmos no nosso futuro presidente "Jair Messias Bolsonaro".

  16. BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidenciável Jair Bolsonaro (PSC-RJ) empregou por um ano e dois meses a atual mulher, Michelle, em seu próprio gabinete na Câmara dos Deputados. No período, ela ainda foi promovida.

    A contratação e a promoção fizeram Michelle ter seu salário quase triplicado em relação à atividade anterior, na liderança do PP, então partido de Bolsonaro.

    O ingresso da mulher no gabinete pessoal do político foi oficializado no dia 18 de setembro de 2007. Nove dias depois, os dois firmaram o pacto antenupcial no 1º Ofício de Notas de Brasília -se casaram de papel passado após dois meses. Com a certidão de casamento já assinada, Michelle ficou um ano empregada pelo marido.

    Sua exoneração só ocorreu em novembro de 2008, dois meses depois de o STF (Supremo Tribunal Federal) consolidar o entendimento de que a Constituição de 1988 proíbe a prática do nepotismo na administração pública.

    De acordo com documentos oficiais da Câmara, Michelle tinha antes de ingressar no gabinete de Bolsonaro o cargo denominado CNE-13, cujo salário à época era de R$ 2.900 (R$ 5.300 hoje).

    Ao ser contratada pelo hoje presidenciável, ela passou a ser vinculada ao cargo SP26s, com remuneração bruta de R$ 6.010 (R$ 10,9 mil hoje). Sete meses depois, Bolsonaro a promoveu ao maior cargo do gabinete, o SP28s, com contracheque de R$ 8.040 (R$ 14,1 mil hoje).

    Bolsonaro já havia contratado parentes em seu gabinete em outras oportunidades. Ele usou verbas da Câmara para empregar nos anos 1990 familiares de sua então futura segunda mulher, Ana Cristina Vale, que trabalhou no gabinete de correligionários do deputado (Michelle é a terceira mulher de Bolsonaro).

    À época, em resposta à reportagem da Folha que relatou o episódio, o agora presidenciável argumentou que estava se divorciando da primeira mulher, Rogéria. "A Ana Cristina é minha companheira. Não somos casados. Portanto, não são meus parentes."

    Reportagem recente de "O Globo" que abordou o caso citou outro episódio de nepotismo revelado pelo próprio Bolsonaro em discurso na Câmara: a contratação de um de seus filhos, Eduardo (PSC-SP), hoje deputado federal.

    "Já tive um filho empregado nesta casa e não nego isso. É um garoto que atualmente está concluindo a Federal do Rio, uma faculdade, fala inglês fluentemente, é um excelente garoto. Agora, se ele fosse um imbecil, logicamente estaria preocupado com o nepotismo, ou se minha esposa fosse uma jumenta eu estaria preocupado com nepotismo também", disse durante sessão da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), em 2005.

    Em 2008, o STF consolidou em súmula o entendimento de que o nepotismo viola os princípios da moralidade e impessoalidade expressos na Constituição de 1988, não necessitando de lei específica para sua proibição. Ou seja, os infratores podem responder a ação de improbidade.

    Apesar de o STF só ter reafirmado a questão há dez anos, a vedação ao nepotismo também estava expressa na lei que trata do regime jurídico dos servidores públicos civis da União, de 1990 –ela proíbe ao servidor manter "sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau."
    Agência Brasil. Toma Bolsolixo imoral!!!

  17. "Apesar de o STF só ter reafirmado a questão há dez anos, a vedação ao nepotismo também estava expressa na lei que trata do regime jurídico dos servidores públicos civis da União, de 1990 –ela proíbe ao servidor manter "sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau."
    Agência Brasil. Toma Bolsolixo imoral!!! "

    Detector de PTralha acionado.

    Lixo é o tal de LULazinho paz e amor!

    Tem gente que é imoral! Apoia bandido condenado porque acredita na inocência desse mesmo bandido. Vão ter que engolir BOLSONARO COMO PRESIDENTE DO BRASIL!

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