Refúgio no aeroporto de Bangui
Desde o golpe de Estado, há um ano, a situação na República Centro-Africana está fora de controle. Milícias cristãs e muçulmanas promovem amargos combates. Um milhão de pessoas estão em fuga. Quase todos os muçulmanos deixaram a capital, Bangui. Entre os que permaneceram, algumas centenas encontram abrigo num velho hangar do aeroporto.
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Perder tudo
O marido de Jamal Ahmed tinha guardado dinheiro suficiente para a fuga de sua família, quando as milícias cristãs chamadas “Anti-Balaka” invadiram sua aldeia natal. As poucas economias não foram suficientes – ele pagou com a vida. Jamal Ahmed vive no acampamento que surgiu no aeroporto: “Não conheço ninguém aqui. Não tenho mais nada. Não sei como será daqui para a frente.”
Ver os netos mais uma vez
Aos 84 anos, Fatu Abduleimann está entre os moradores de idade mais avançada do campo de refugiados do aeroporto. Nas últimas décadas, Fatu assistiu a muitas dificuldades em sua terra natal. Mas nunca foi tão ruim quanto agora, diz a idosa. Seu único consolo: a maioria dos seus filhos conseguiu fugir para o Chade. Seu maior desejo: “ver os meus netos mais uma vez.”
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Quilómetro Cinco, uma cidade fantasma
Exceto o acampamento de refugiados no aeroporto, quase todos os muçulmanos deixaram a cidade. Há alguns meses, o chamado “Quilómetro Cinco” era um animado centro da comunidade muçulmana. Mais de 100.000 pessoas moravam e trabalhavam aqui, a cinco quilómetros do centro da capital, Bangui. Agora, restaram apenas algumas centenas de pessoas. As lojas estão fechadas até nova ordem.
Esperar o momento certo
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Últimas reservas
Chancella Damzousse, de 16 anos, vive em uma aldeia a meia hora de distância de Bangui. Ela prepara o jantar. “Tudo o que resta são alguns grãos de feijão e um pouco de gergelim”, diz a jovem. 15 pessoas terão que se satisfazer com a refeição. Desde que milícias muçulmanas destruíram o lugar há alguns meses e mataram muitos cristãos, a família de Chancella recebeu vários vizinhos.
Vítimas, autores, sentinelas
Ao lado da casa de Chancella, há um guarda da milícia Anti-Balaka. Os amuletos em seu corpo o tornam invulnerável contra balas, explica ele. A milícia tomou o controle da região. Seu trabalho é proteger os moradores da aldeia do ataque de outros rebeldes. No entanto, a sua proteção aplica-se apenas aos cristãos – há muito tempo os muçulmanos deixaram o local ou foram mortos.
Presença internacional
Sete mil soldados da União Africana e da França têm a responsabilidade de garantir a segurança no país dilacerado. A situação humanitária está piorando a cada dia, no entanto. Em 1 de abril, a União Europeia lançou oficialmente a sua operação militar na República Centro-Africana, com um contingente de até mil homens para reforçar as tropas francesas e africanas por um período de até seis meses.
Autoria: Adrian Kriesch/Jan-P. Scholz
DW/montedo.com
9 respostas
Reportagem tendenciosa, mal feita, mais desinforma do que informa…..mistura tudo….enfim…..As tropas brasileiras que chegarão por lá encontrarão um cenário bem diferente daquele do Haiti. Essas "milícias cristãs" aí da "reportagem"…. só foram criadas para a defesa da população cristã já que os muçulmanos criaram uma milícia (que provavelmente jurou fidelidade ao EI OU AL QAEDA) para imporem no país a fé islâmica por bem ou por mal e aplicarem a "Sharia". Os cristãos que não se convertessem ao Islã obviamente seriam mortos. Daí a criação das "milícias cristãs " que a "reportagem" se refere com certo "azedume" e daí a "guerra civil". Se não fosse isso a população cristã daquele pais seria caçada e morta.
Querem redicularizar a inteligencia alheia
http://diariodopoder.com.br/coluna.php?i=60577260360
Isso não se faz.
Será que deus, alá, ou o diabo que o carregue, caso existissem mesmo, ou fossem tão poderosos assim, seriam tão omissos a ponto de verem seus seguidores sofrendo tanto e tão alienados e ficariam de braços cruzados, apenas observando?
Ó Deus onde estás
Que não respondes
Em que mundo
Em qu’estrela
Tu t’escondes
Embuçado nos céus
Há dois mil anos te mandei meu grito
Que embalde desde então corre o infinito
Onde estás, Senhor Deus?
Se Deus ajudar o Brasil estará la , ajudando uma nação em dificuldade, amiga e que seu povo se restabeleça, Nação amiga ajuda forte.
Realmente situação triste e miserável, mais acredito que o Brasil primeiro necessita se acertar, para depois poder ajudar alguém, só irmos nos rincões do país que vemos a miséria e a fome.
Realmente o mundo está uma desgraça só.
Vá no Haiti sozinho e diga que é brasileiro e militar do EB,mas dê adeus pra família,antes de ir.Gratidão zero! Muitos dos que forem ,agora, pra África,voltarão em um caixão.E deixará para seus familiares um contracheque ordinário, ridículo, vergonhoso ,vexatório , humilhante e Vagabundo…E os generais fingem que de nada sabem!!!
Infelizmente o país não deve se meter nisso. O país não consegue nem ter o controle sob armas de guerra que passam pelas fronteiras, quanto mais controlar fundamentalistas religiosos sedentos por explodir trens, aviões e ônibus. Não temos competência para arcar com as consequências disso, o país primeiro precisa olhar para si próprio, são 60 mil mortos por ano por causa de criminalidade, números superiores de qualquer país em guerra.
Atualizem seus títulos eleitorais e de seus familiares e votem em Jair Bolsonaro,caso queiram ter um contracheque que não seja esta vergonha imoral que temos,hoje.Não é por amor ao Jair,mas por amor a sua família.Não seja imbecil.General jamais te dará vencimento justo!!!
Se não tiver voluntários, terá voluntórios…