AM: Marinha envia navio-patrulha para reforçar segurança após ataques em Humaitá

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Marinha envia navio-patrulha para reforçar segurança no sul do AM após ataques contra Ibama e ICMBio
Garimpeiros queimam escritórios do Ibama, ICMBio e Incra em Humaitá, no sul do Amazonas
Garimpeiros queimam escritórios do Ibama, ICMBio e Incra em Humaitá, no sul do Amazonas (Divulgação)
Lorenna Rodrigues
A Marinha deslocou para Humaitá, no sul do Amazonas, um pelotão de fuzileiros navais e um navio-patrulha para reforçar a segurança depois de manifestantes tentarem invadir e incendiar a sede da agência fluvial da região e escritórios do Ibama.
Em nota, o comando do 9º Distrito Naval informou que o deslocamento dos militares busca “garantir a segurança de seus militares e familiares, de suas instalações e de seus meios em Humaitá”.
Os ataques ocorrem em represália a uma operação para combater o garimpo ilegal de ouro no Rio Madeira, feita pelo Ibama, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Marinha, Exército e a Força Nacional. “Na operação, a Agência Humaitá atuou dentro das suas prerrogativas subsidiárias de inspeção naval, com ações voltadas para a segurança da navegação, salvaguarda da vida humana e prevenção da poluição hídrica”, informou a Marinha.
Unidades do Ibama e do ICMBio em Humaitá foram atacadas e destruídas pelos manifestantes. Além do ataque às estruturas dos órgãos públicos, servidores foram ameaçados e buscaram abrigo em um batalhão do exército no município. De acordo com o Ibama, os servidores estão bem e se encontram em local seguro, fora do município de Humaitá.
“Os danos materiais serão avaliados assim que a região voltar à normalidade, o que deverá ser garantido pelas forças de segurança pública. A Polícia Federal (PF) já iniciou investigações para identificar os responsáveis pelos atentados, que responderão pelos atos criminosos”, informou o órgão, em nota.
UOL/montedo.com

5 respostas

  1. A impunidade neste caso será o fomento para novas ações de vandalismo e ameaças.Chega a dar vergonha a demora e até a ausência de uma atitude severa para combater estes criminosos.

  2. Não é de hoje que existem balsas de garimpo no rio madeira e outros daquela região.Por um lado, pessoas trabalhadoras vivem nelas para tirar o sustento da família e, por outro, a falta de fiscalização constante, faz com que eles se fixem em locais não permitidos. Acredito que, se houvesse fiscalização frequente eles não estariam naquele local e não usariam mercúrio. Por que queimar as balsas? A violência resultante não se justifica, ou melhor, demonstra a fragilidade dos órgãos de fiscalização que podem ser atacados por qualquer grupo, de garimpeiros a traficantes, interessado na região. vai sobrar para quem?? "Severinos"!

  3. Enquanto as coisas no Brasil perdem o rumo, eu pergunto: quantas multas foram pagas ao IBAMA pelos grandes grileiros que devastam a Amazônia e exploram garimpos ilegais? Acredito que até perdoaram as dívidas. Quem sofre as consequências são os mais fracos que se deixam levar pela chance de enriquecer vivendo como escravos. Quem investe nesses equipamentos e estruturas, está bem longe dos olhos das autoridades.

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