Forças Armadas fazem operação em favelas do centro do Rio

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Forças de segurança realizam operação no Complexo de São Carlos nesta sexta-feira
Forças de segurança realizam operação no Complexo do São Carlos
Forças de segurança realizam operação no Complexo do São Carlos Foto: Uanderson Fernandes / Agência O Globo
O clima amanheceu tenso na área central do Rio. Isso porque acontece, nesta sexta-feira, uma operação das forças de segurança no Complexo do São Carlos. A mobilização de PMs, policiais civis, além de militares das Forças Armadas começaram ainda durante a madrugada. Os agentes fazem um cinturão nos acessos de comunidades como São Carlos e o Morro da Mineira.
A Secretaria de Estado de Segurança (Seseg) informou, em nota, ter deflagrado a operação por meio das polícias Civil e Militar, com o apoio das Forças Armadas, Força Nacional de Segurança Pública e Polícia Federal. Eles estão espalhados por vias dos bairros do Estácio, do Rio Comprido e Catumbi. As comunidades onde ocorre operação são as de Querosene, Zinco e São Carlos e Mineira.
De acordo com o Comando Militar do Leste, policias cumprem mandados na área. Na área, estão 1,7 mil militares das três Forças Armadas, que estabeleceram um cerco ocupando todos os acessos às comunidades.
Na Rua Frei Caneca, os militares estavam posicionados em frente a um condomínio de prédios localizado na altira da Rua Visconde de Piracinunga. Na muito longe dali, havia guarnições na Rua do Cachorro e Itapiru, onde a equipe do EXTRA presenciou carros sendo revistados, na altura do cemitério do Catumbi.
A polícia não interditou as ruas do entorno, mas o Centro de Operações da Prefeitura do Rio orienta que motoristas evitem a região do Estácio e Rio Comprido.
Forças de segurança realizam operação no Complexo do São Carlos
Forças de segurança realizam operação no Complexo do São Carlos
Foto: Uanderson Fernandes / Agência O Globo
“As Forças Armadas estão responsáveis pelo cerco na comunidade e baseadas em pontos estratégicos. Algumas ruas estão interditadas e o espaço aéreo está controlado, com restrições dinâmicas para aeronaves civis, nas áreas sobrepostas aos setores de atuação das Forças Armadas. Não há interferência nas operações dos aeroportos”, afirmou a Seseg.
A Rua Itapiru, aliás, foi uma das vias para onde parte considerável do efetivo foi mobilizada. Várias equipes de militares ao longo do traçado realizam a fiscalização de pedestres, motociclistas e motoristas. Um helicóptero sobrevoa a região. De acordo com moradores, não houve registro de tiroteios ou confrontos nas áreas que margeiam as comunidades. Fato é, vale ressaltar, que a cena chama a atenção daqueles que deixam suas casas lá para trabalhar e se deparam com o forte efetivo das forças de segurança.
Um deles é um comerciante da região, que tem uma loja na Rua Souza Lima. Ele contou que chegou ao local e já encontrou os militares no local.
— A situação do Rio está muito complicada. E olha que eu já vi muita coisa por aqui. Só sei que algo precisa ser feito para que a violencia diminua — disse ele, observando os veículos dos militares na rua Souza Lima, no Catumbi.
“No Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova, representantes de todas as instituições envolvidas na operação estão acompanhando e orientando, em tempo integral, os desdobramentos, desde às três e meia da manhã”, acrescentou a pasta.
EXTRA/O Globo/montedo.com

15 respostas

  1. Ações inócuas e caras.Os vagabundos somem,quantidade ínfima de armas apreendidas,no máximo dois vagabundos pé-de-chinelo presos e o pior,as forças armadas fazendo o papel de auxiliares da PM Do Rio.Agora quem manda é um secretário de segurança ou um coronel da PM que diz:"Eu QUERO as FFAA nas ruas,AGORA" ,é é prontamente OBEDECIDO! A que ponto chegamos!!!!

  2. BE nº 43, de 27 Out 17. Bom ler. Vc lê ?

    LEI Nº 13.491, DE 13 DE OUTUBRO DE 2017.
    Altera o Decreto-Lei nº 1.001, de 21 de outubro de 1969 – Código Penal Militar.

  3. Agora, desandou de vez. O que não faltará no Rio é tiroteio entre facções criminosas. Pedir ajuda das Forças Armadas a cada situação dessas, não vai resolver. A Força nacional não foi criada para isso? Os militares das FFAA não vão fazer intervenção como deveriam pois entram lá de mãos atadas e quando saem, tudo volta como antes. O dinheiro disponível, que ainda existe no fundo do cofre, está sendo posto á disposição de parlamentares para aprovação das "reformas" governamentais. os militares já sabem, serão explorados, esquecidos depois e ainda receberão a "facada" de mais contribuição previdenciária.

  4. As Polícias "deram muito mole" para o tráfico e agora têm de chamar as FFAA toda hora. O pior é que, na hora do elogio, são eles, das Polícias, "que pulam à frente" para aparecerem. Estão iguais a mágico: VIVENDO DE ILUSÃO! (PC).
    Antigamente, a PM era comandada por um coronel de Exército e protegida pelas FFAA, mas "se emanciparam", não é mesmo?!
    Governador PEZÃO, cadê você?! Você tem muita culpa nisto. Outro tinha que apodrecer na cadeia. Mas acho que tudo vai terminar em "pizza"!

  5. O nome dessas operações com as FAs deveria ser enganação furiosa,raivosa ou abaixa cabeça,pois engana a população fazendo-a acreditar que se importam com ela e claro garantir os votos e raivosa e furiosa pq dão aos militares essa sensação ,sabem que estão ali pra não fazerem nd relevante,pois se atirarem ou eliminarem um desses protegidos de Ongs,MPs,DPs,Oab,imprensa esquerdoPaTa,lideres comunitàrios,politicos esquerdoPaTas e defensores dos direitos dos manos,tão ferrados.
    De Gaulle é que estava certissimo,aqui não é ,nunca foi e nunca serà um paí serio,doa a quem doer.

  6. Antes de chamarem as Forças Armadas deveriam convocar os outros órgãos da segurança pública para resolver o problema do Rio.

    Fica a dúvida se as polícias militares são forças auxiliares das Forças Armadas ou é o contrário.

    Se as Forças Armadas estão trabalhando como forças auxiliares, quem está fazendo o trabalho dela?

    Da Constituição Federal

    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
    I – polícia federal;
    II – polícia rodoviária federal;
    III – polícia ferroviária federal;
    IV – polícias civis;
    V – polícias militares e corpos de bombeiros militares.

    § 6º As polícias militares e corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército, subordinam-se, juntamente com as polícias civis, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.

  7. O EB assim como a PM, estão se queimando com essas missões rolhas. É sabido por todas as pessoas conscientes que os problemas do Rio, assim como os do restante do país não são de segurança, o problema é nossa legislação que é fraca e protege bandidos. As soluções para nossos problemas de segurança devem partir do legislativo corrupto e do judiciário leniente, sem isso, nossas forças de segurança, sejam quais forem, sempre estarão enxugando gelo. Cabe ao nosso Comandante tirar o EB dessa verdadeira furada em que foi envolvido, sob pena de cair no descrédito da sociedade, assim como fizeram com a PM do Rio de Janeiro. Lamentável o alto comando da Força não observar isso, tudo é tática dos comunistas que atualmente controlam esse país. Afirmo que esse desgaste é progressivo e uma vez concretizado, abala o moral da tropa e a última esperança dos homens de bem desse país.

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