Condenadas a 22 anos de prisão irmãs que mandaram matar coronel do Exército no DF

coronel
Uma delas era casada com militar; motivo do crime seria a separação do casal. Outras quatro pessoas envolvidas já haviam sido condenadas pela morte.
Ex-oficial do Exército Sérgio Murillo Cerqueira e a mulher, Cristiana Maria Cerqueira  (Foto: TV Globo/Reprodução)
Ex-oficial do Exército Sérgio Murillo Cerqueira e a mulher, Cristiana Maria Cerqueira
(Foto: TV Globo/Reprodução)
Por G1 DF
A Justiça do Distrito Federal condenou nesta terça-feira (12) as duas irmãs acusadas de encomendar a morte do tenente-coronel do Exército Sérgio Murillo Cerqueira, em maio de 2015. Cristiana Maria Pereira Osório Cerqueira e Cláudia Maria Pereira Osório, que eram mulher e cunhada do coronel respectivamente, vão cumprir 22 anos de prisão em regime fechado.
O casal estava se separando quando o crime ocorreu e o assassinato teria sido encomendado para que Cristiana recebesse a pensão pela morte do Coronel. As irmãs foram condenadas por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e por uso de meio que dificultou a defesa da vítima. Além delas, outras quatro pessoas foram condenadas pelo crime em fevereiro de 2017.
O julgamento de Cristiana e Cláudia começou na segunda-feira (11), quando seis testemunhas foram ouvidas. Nesta terça (12), a sessão foi retomada para que as acusadas fossem interrogadas. Também puderam se manifestar a defesa e o Ministério Público.
Ex-oficial do Exército Sérgio Murillo Cerqueira foi assassinado em Brasília em maio de 2015 (Foto: TV Globo/Reprodução)
Ex-oficial do Exército Sérgio Murillo Cerqueira foi assassinado em Brasília em maio de 2015
(Foto: TV Globo/Reprodução)
Relembre o caso
Em 2015, a Polícia Civil informou ao G1 que Cristina havia pago R$ 15 mil ao filho da ex-empregada de Cláudia para executar o marido. Segundo o delegado Leandro Ritt, então responsável pelo caso, o rapaz teria cooptado outras três pessoas para praticar o homicídio.
“O tenente-coronel estava na casa de um amigo, do Exército, e a mulher ficou no apartamento funcional com a filha”, disse o delegado Ritt. “A cunhada não confessou que planejou a execução, mas disse que a ideia era dar um tiro na perna, para que, machucado, ele tivesse de voltar para casa e reatar o casamento.”
As investigações apontaram, ainda, que o autor dos disparos tinha passagem pela polícia e havia sido liberado do presídio dois dias antes – a polícia não informou se o atirador era o filho da ex-empregada de Cláudia.
Ex-oficial do Exército Sérgio Murillo Cerqueira ao lado da mulher, Cristiana Maria Cerqueira
(Foto: TV Globo/Reprodução)
Pensão por morte
A possível motivação do crime, segundo o diretor-geral da Polícia Civil, Eric Seba, teria sido uma insatisfação da mulher do coronel com a pensão alimentícia que iria receber após a separação – R$ 2 mil.
Por isso, teria planejado o crime com a irmã para receber a pensão por morte do militar, que seria de R$ 10 mil. A hipótese de latrocínio foi descartada pela polícia na época.
G1/montedo.com

4 respostas

  1. Se realmente ficasse os 22 anos presa, sem "saidinhas", sem redução de pena, haveria um mínimo de justiça. Nesses casos, sob meu ponto de vista, uma prisão perpétua seria mais adequada. Mofar na cadeia, até o último dia de sua vida, lembrando em todos eles o porquê de lá estar.

  2. Condenado ,mesmo, são os familiares do coronel, mãe, pai, filhos ou irmãos. Essas meliantes, vão sair rapidamente depois de ficarem bem quietinhas na prisão. Único consolo é que terão que ralar ou cometer mais crimes, para voltarem à prisão, para se sustentarem. A mulher vai se separar, viver solteira, ganhar dois mil no mole, com possibilidade de aumentar via justiça, e ainda acha ruim?

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