Povo não quer intervenção real, mas sim valores, diz general

desfile-7-setembro-ar-8
Para o general, brasileiros não querem de fato interferência, mas princípios 

Comandante do CMO junto ao Governador, Reinaldo Azambuja,
durante desfile – Foto: Álvaro Rezende/Correio do Estado
BÁRBARA CAVALCANTI e JONES MÁRIO
Campo Grande (MS) – O Comandante Militar do Oeste, general José Luiz Dias Freitas, afirmou que o povo não quer os militares na administração do país, mesmo diante dos pedidos de intervenção militar. O desfile cívico-militar em comemoração aos 195 anos da Independência do Brasil foi marcado por protestos, inclusive pedidos de intervenção.
Em entrevista na manhã de hoje durante evento no centro de Campo Grande, general declarou que brasileiros pedem pela interferência pois forças armadas detêm militares de todas as camadas sociais, mas na verdade não querem, de fato, que governem o país.
“Nós praticamos valores que a sociedade se vê tão carente em determinados lugares, vêm as forças armadas como reserva desses valores, identificam as forças armadas como instituição que poderia mudar alguma coisa. Nós vemos o seguinte: querem alguém que pratique os valores que nós praticamos e por isso temos a aceitação de 83% da sociedade”, disse o comandante do Comando Militar do Oeste (CMO).
Freitas também comentou a importância da data, que para ele, não deve ser comemorada apenas pelos militares e sim por todos os cíveis. “Sete de Setembro não é uma data para ser comemorada apenas pelos militares e sim por todo cidadão de bem brasileiro que tem como meta praticar o civismo”, finalizou.
*Colaborou: Mariane Chianezi (Edição: Montedo.com)
CORREIO DO ESTADO/montedo.com

10 respostas

  1. Se algum general falou questione. E por quais razões se deve questionar? Primeiro, porque que ele não fala em nome do povo que sequer conhece suas reais necessudades. Segundo, porque esse povo cansado e massacrado não não que ver implantado os valores militares – ele que mesmo é uma intervenção seguida de um saneamento que permita a ele possa ter emprego e, consequentemente, comida na mesa para seus filhos. Muito poderia ser ainda falado, mas esse argumento de que "não se quer uma intervenção, mas os valores dos militares" está tão lobge da realidade enfrentada pelos brasileiros como o Leste está do Oeste. O general, por não ter a têmpera dos seus antepassados de 64 vem com palavras ao vento. Precisamos, sim, de uma Intervenção Militar urgente. A cada dia que passa mais pessoas são mortas, seja pela violência propriamente dita, seja pela incompetência ou corrupção. O que os senhores estão esperando?

    1. Concordo 100%. Na verdade, o que os Generais querem é continuar na zona de conforto.O Brasil sangrando,sendo arrombado por quase todos os políticos e eles tranquilos,zona de conforto, possibilidade zero das Praças irem para as armas, diárias, estatais e,na pior da hipótese,PTTC.Brasília ou Rio.Tudo em paz! E a tropa? Que se foda!!!

  2. Meu amigo abraao gomes,os generais de hoje são meros políticos fardados,pois aqueles que são militares em sua essência terminam a carreira como coronéis.Infelizmente, os generais estão distantes até mesmo de sua tropa.

  3. É uma vergonha já ser de conhecimento geral e publico que ha corrupção nas FFAA. Não deveria haver nenhuma corrupção. Na sua maioria esta corrupção vem dos que detêm o comando e controle financeiro.

  4. Realmente, não queremos que os militares retomem o poder novamente, pois isso lembra as crueldades dos tempos da ditadura e restrições que isso provoca, com possibilidade de instauração de uma ditadura.Mas o povo não aguenta mais as safadezas descaradas dos políticos e a roubalheira desenfreada. Não vemos punições, e sim, benesses aos meliantes. Temos um congresso nacional totalmente tomado por organizações criminosas e que descumprem a Constituição Federal a todo momento. Não houve uma revolta geral da população porque ela ainda é ordeira e acredita em uma solução pacífica. Mas dá vontade de chutar o balde e trancar todos aqueles corruptos nos palácios de Brasília e jogar a chave fora. A esperança, a penúltima, é no Judiciário. Se não der, GAME OVER,começar do ZERO.

  5. Concordo duplamente com suas postagens Anônimo. Nossos Chefes quando na ativa se comportam como políticos, cheio de dedos e melindres, medindo até as vírgulas quando falam. Porém, na reserva, jogando dominó com os colegas de turma e ociosos nos Clubes Militares começam a falar pelos cotovelos e ainda se sentem os inventores da roda com suas teses de festins e duas filosofias de botequins. Credibilidade zero. Quer ver um na ativa falar o fazer o que a população que os paga e esperam deles uma condura que os salve das mazelas que os políticos lhes causaram. Aí ey acreditaria. Nós simos uma nau à deriva, num mar encapelado, cercado de tubarões e, mesmo eles sabendo a nossa localização, deram as buscas por encerradas. Resimu do: estamos lascados.

  6. Discurso alinhado com o do VB.

    General, o povo realmente não nos quer no comando da nação, até pq, nesta cumbuca, não devemos meter a mão.

    O que o povo quer é deixemos de teorias de IDEÚDOS e partamos pra cima do Judiciário, do Senado da Câmara dos Deputados e por aí vai, entendeu?

    O povo quer que mandemos às favas toda essa turma dos direitos humanos, OAB e cia ltda e passemos o rodo na bandidagem a ponto deles se cagarem quando enxergarem um recruta fardado.

    Entendeu, general?

    O resto é balela.

  7. Tudo bem que os generais de hoje não são iguais aos de 64, mas sabemos que as coisas não são bem assim, chegar lá e tomar o poder. Tenha certeza que se eles fizerem isso, vão pagar um preço muito alto depois. Muitos dos que apoiam hoje serão os mesmos que irão condená-Los. A não ser que seja combinado entre os substitutos que só passem o poder depois que estes que tomaram morram, pois do contrário, quando voltar para os civis o poder, será como foi para os demais militares, ou seja, responder à comissão da verdade e detalhe já estando velhinho, sem forças pra se defender e etc. As coisas só podem se for dentro da legalidade,mesmo que seja moralmente plausível. Por outro lado, já vimos coisas moralmente reprovadas, porém legalizada, por exemplo decimo quarto salário de políticos, alguns juízes, desembargadores com salários e auxílios ganhando mais de R$100.000,00. Agora se eles atacarem com as consequências aí é outra história. Mesmo em 64, as coisas foram caminhando com aparência de legalidade, EUA apoiaram, o presidente não tomou direto do Presidente da República, passou para o presidente da Câmara dos deputados até chegar no general, as coisas foram feitas com ar de legalidade. Hoje no fantástico vai mostrar uma reportagem sobre 10 bandidos que roubavam condomínios e foram mortos pela polícia civil em São Paulo. Uma ONG Internacional já está questionando sobre isso, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse que a polícia não tinha outra forma de agir ao Se deparar com criminosos armados de fuzis. Infelizmente esta é a nossa realidade, tomara que as coisas mudam.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pular para o conteúdo