Cabo do Exército será indiciado por agressão a duas PMs em São Januário

soco

Momento em que torcedor do Vasco dá um soco em uma policial militar em São Januário (Foto: Reprodução/GloboNews)
Momento em que torcedor do Vasco dá um soco em uma policial militar em São Januário (Foto: Reprodução/GloboNews)
Marcelo Bruzzi, GloboNews
Um cabo do Exército foi identificado pela Polícia Civil como um dos agressores de duas policiais militares, na arquibancada de São Januário, durante o clássico entre Vasco e Flamengo, que completa um mês nesta terça-feira (8). As informações são da GloboNews, que teve acesso com exclusividade ao inquérito, que está em fase final.
Segundo a 17ª DP (São Cristóvão), o torcedor foi identificado como Igor Marcelino Coelho. Ele teria dado socos e pontapés nas PMs e será indiciado por lesão corporal, desacato e por promover tumulto em eventos esportivos, crime previsto no Estatuto do Torcedor.
“Ele era um dos mais exaltados e incitava a violência e também praticava a violência contra a força policial, o que é inadmissível”, afirmou o delegado titular da 17ª DP (São Cristóvão), Marcelo Ambrósio.
O Ministério Público e a Polícia Civil ainda possuem outra investigação em curso para identificar os responsáveis pelas cenas de violência dentro e fora do estádio. O inquérito também apura se há alguma ligação entre o que aconteceu no dia do jogo com a política do clube, com eleições marcadas para novembro.
“Quem esteja banido ocupe um camarote é mostra de que a relação entre organizador e torcedor banido precisa de melhores esclarecimentos”, afirmou Rodrigo Terra, promotor responsável pelo caso. O estádio foi interditado por seis meses.
 Confronto entre torcedores e polícia após jogo em São Januário contra o Flamengo deixou feridos; homem foi baleado e morto fora do estádio (Foto: ANTONIO MARCOS/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO) )
Confronto entre torcedores e polícia após jogo em São Januário contra o Flamengo deixou feridos; homem foi baleado e morto fora do estádio (Foto: ANTONIO MARCOS/PHOTOPRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)
Morte de torcedor
Outro inquérito apurou a morte de um torcedor do Vasco, do lado de fora do estádio, em confusão após o clássico. Segundo a investigação, o tiro que matou o torcedor David Rocha Lopes, de 27 anos, partiu da arma de um policial militar.
Como antecipou o RJTV, a Divisão de Homicídios (DH) concluiu que o PM identificado como Renan Freitas agiu em legítima defesa, após ele e outros colegas serem atacados com rojões, pedaços de pau, pedras e garrafas por um grupo de vascaínos, que ainda ameaçavam os policiais.
Imagens registradas de três ângulos diferentes mostram o confronto entre policiais e os torcedores, que podem ser vistos avançando e recuando. Um homem tenta arrancar uma barra de ferro da calçada, mas não consegue e passa a tirar pedaços de concreto, que são lançados contra os PMs.
Os policiais que eram atacados pediram apoio e homens dos batalhões de São Cristóvão e de Choque seguiram para o local. Entre os PMs que foram para São Januário estava Renan, cuja viatura começa a ser atacada assim que chega à Rua Senador Alencar, inclusive com um artefato explosivo.
Em seu depoimento, o soldado Renan contou ter sido atacado com paus e pedras e que o carro foi atingido por garrafas e morteiros. Ele disse ter ordenado aos torcedores que recuassem e ouviu como resposta gritos de “Vai morrer, polícia”. O policial admitiu ter feito três disparos.
“As investigações ainda não estão encerradas, os elementos probatórios coligidos até agora indicam que os policiais agiram em legítima defesa, mas outras questões precisam ser esclarecidas, como a identificação desses integrantes de torcidas que atacaram o grupo de policiais”, afirmou a delegada Marcela Ortiz.
G1/montedo.com

13 respostas

  1. Animais. Enquanto isso, os jogadores mercenarios, gozam vida boa gastando seus altos salarios em viagens, mordomias, farras, belas mulheres, enquanto essas bestas se matam. Acordem idiotas!!!!

  2. Que a punição seja exemplar. Um bando de sem-noção brigando por causa de time de futebol ou, simplesmente, por pertencer a uma gangue. Ficam gastando com ingressos caros para alimentar a lavagem de dinheiro de empresários e manter jogadores que se acham um "Pelé".

  3. Que seja indiciado e processado, e se não for estabilizado que o EB o licencie das fileiras não reengajando esse infeliz, um indivíduo desses independente do posto ou graduação não merece a farda que usa, com certeza é um militar alterado que gosta de bancar o machão humilhando os subordinados e desafiar os superiores, conheci tipos assim que só uma boa prisão disciplinar de 30 dias resolve, nesses casos extremos eu concordo com esse tipo de punição, em uma determinada OM que servi um Cabo valente igual a esse agrediu o Cmt da Guarda e tentou fugir no seu carro tendo que ser parado a tiros de Fuzil, que felizmente o sentinela tinha boa pontaria e acertou somente o pneu, tendo que ser dominado por 3 soldados e mais o Adjunto que por acaso era eu (o Of de dia sumiu,aparecendo uma hora depois era uma Ten OTT) felizmente não está mais no EB, era usuário de cocaína possivelmente estava em crise de abstinência.
    Ten QAO R/1 Inf Mobral

  4. Como seria esse valentão enfrentando 5 bandidos em um carro, armados até os dentes? Teria ele a mesma reação de super machão, agredindo mulheres? Duvido.Rua com ele, é uma mancha imunda para as Forças Armadas.

  5. Cabo é cabo, se fui nem me lembro foram 17 anos e 2 meses nessa graduação, cabo não é graduado suficiente para comandar nem soldado suficiente para trabalhar, tempo bom. QE da turma de 90

  6. Nunca havia pensado por essa ótica, malandro é malandro e mané é mané, só esqueceu de dizer que sou otário por estar tirando serviço de sgt de dia após 27 anos e meio de serviço, e que só falta mais 1 ano e meio + a LE. Quando eu for para a reserva paro de tirar serviço. Meu amigo carente abraços e até mais.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pular para o conteúdo