Sergio Etchegoyen pede apoio da sociedade em defesa dos policiais

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Ministro-chefe do Gabinete de Segurança da Presidência diz que a morte de tantos PMs é uma tragédia
O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, general Sérgio Etchegoyen – André Coelho / Agência O Globo
ELENILCE BOTTARI E JEFERSON RIBEIRO
RIO – O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, general Sergio Etchegoyen, que participa do Fórum “Como resolver o enigma da insegurança que oprime o Brasil”, nesta terça-feira, disse que o crime organizado é a maior ameaça que a sociedade brasileira enfrenta. “É isso que precisamos entender”, afirmou ele.
O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), José Augusto NardesMinistro do TCU diz que contrabando gera perdas de R$ 100 bilhões ao ano
Imagens flagram roubo de carga na Zona NortePRF e Polícia Civil fazem operação para combater roubo de carga no Rio
Soldados do Exército fazem, no Arco Metropolitano, na altura de Duque de Caxias, revista em roupas que estavam dentro de mala de carro: efetivo caiu à metade nas ruas nesta segunda
Redução de tropas nas ruas do Rio é parte da estratégia do Plano Nacional de Segurança
Prefeito Marcelo Crivella fala sobre o protesto de taxistas no RioEm reunião com Jungmann, Crivella coloca 8,5 mil guardas municipais à disposição da ações de segurança
Ao falar sobre o plano nacional de segurança, o ministro lembrou os crimes ocorridos nas eleições, como a tentativa de impedir a votação no Maranhão e o assassinato de 13 candidatos a vereadores do Estado Rio. Ele afirmou que o Brasil vive uma situação extraordinária que necessita de soluções extraordinárias. Defendeu o endurecimento de leis e criticou a passividade com que a sociedade vê a morte de policiais:
— O Rio perdeu 92 policiais, os Estados Unidos perderam no Afeganistão cinco. E fazemos o quê? É muito sério. Uma sociedade é incapaz de lutar pelos seus interesses. Os nossos policiais morrem, não temos outros para substituir, mas deixamos que eles morram, porque se atirarem terão que responder por isso. Porque não tem recursos, porque não tem treinamento. Como mostrar a sociedade o tamanho da tragédia que estamos vivendo? Não adianta reclamar dos nossos policiais, por que não temos outros e são eles que vão entrar na favela para combater os criminosos. É preciso que nós cidadãos busquemos a valorização dos nossos policiais. Quem de nós gostaria de ver um filho nos dias de hoje com farda, subindo o morro para enfrentar marginais?
O fórum também conta com a presença do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), José Augusto Nardes, relator do acórdão que determinou a criação de um comitê nacional de integração; do presidente da Embratur, Vinicius Lummertz; e do general Marco Aurélio Vieira, diretor de Operações do Comitê Rio 2016, que falaram no painel “A urgência de um pacto na construção de uma nova cultura social”, mediado pelo secretário municipal de Urbanismo, Infraestrutura e Habitacão, Índio da Costa.
Durante o evento, José Augusto Nardes afirmou que políticas esporádicas de segurança, como a ocorrida durante os Jogos Olímpicos de 2016 não resolvem o problema da violência nem no Rio nem no país. O ministro disse ainda que as perdas para a economia nacional com o contrabando chegam a R$ 100 bilhões.
— Estamos trabalhando há dois anos, propus ao governo que fosse criado este comitê e já fiz uma primeira reunião em Brasília há poucos dias com a presença de cinco generais, ministérios das Relações Exteriores, da Integração. Nós temos 17 mil quilômetros de fronteiras e não há uma política integrada. Estamos criando grupos para trabalhar em conjunto. São treze instituições que trabalham na fronteira e não compartilham informações. Combater o crime organizado no Rio e em São Paulo não é suficiente, temos que combater na fronteira e em especial nos 150 quilômetros que entram muitas drogas e muitas armas — afirmou José Augusto Nardes.
O ministro informou que cobra das autoridades do Rio sobre a matriz de responsabilidade, sobre o legado para a segurança, mas, segundo ele, não ficou legado de segurança, turismo nem do meio ambiente.
— A auditoria levantou que, em 25 secretarias de estado, 68% não compartilham informações. Ou seja, o Rio e o Espírito Santo não compartilham informações. Se nós não fizermos uma política nacional, não teremos como combater a criminalidade.
O ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, disse que não é sustentável a ação policial, se ela não for acompanhada ações sociais.
— Como médico, vi a epidemia das drogas crescer e não vi nenhuma política pública para pensar isso. O Rio de Janeiro teve um período histórico recente de redução de homicídios, com a implantação das UPPs, mas que depois voltaram a subir. Mas a lição que ficou disso foi que não é sustentável a ação policial se não houver ações sociais junto. O crime organizado no Rio tem uma base social, algum respaldo em algumas comunidades. Por isso, temos que disputar com o crime organizado esses jovens. Os meninos de uma favela tem medo de sair da favela para ir à praia porque podem ser mortos pela facção rival da favela onde vivem. A gente tem que salvar esses meninos, mostrar que eles podem ter outro tipo de vida, apesar desta crise que estamos vivendo. De onde muitos jovens vieram do crime organizado, virão outros, se não fizermos alguma coisa por eles — afirmou Osmar Terra.
O ministro defendeu a capacitação e criação de vagas para jovens no setor de turismo:
— Já que a crise ficou tão grave, vamos aproveitar para mudar muita coisa. Fazer pacote de mudanças legais para ter leis mais eficazes no combate às drogas. Elas produzem epidemias, e nós temos nossas fronteiras com os maiores produtores de drogas do mundo.
Índio da Costa defendeu que a integração seja o marco da presença das forças federais do Rio:
— Precisamos de um legado que só virá com integração. Vamos integrar os dados municipais, com os do estado e da União. A proposta efetiva é que a gente trabalhe o legado da integração, inclusive dos bancos de dados da saúde, da educação, do Detran, das policiais e do Ministério Público.
Já Vinicius Lummertz falou sobre mudanças na Constituição para garantir investimentos, com as reformas tributária com uma tomada de consciência que o país precisa e que foi acelerada pela crise. Ele defendeu as reformas Trabalhista e Tributária como forma de garantir o desenvolvimento sustentável.
— Sem a sustentabilidade do econômico, quando as operações de segurança cessarem, nós estaremos de volta ao ponto de partida. Temos um mundo cansado de conhecer destinos conhecidos, nós temos o maior parque do mundo, no entanto, os Estados Unidos recebem 300 milhões de visitantes em seus parque e nós apenas sete milhões.
O general Marco Aurélio Vieira, que foi o diretor de Operações do Comitê Rio-2016, disse que estamos vivendo uma situação excepcional.
— Estamos numa guerra. O crime não é consequência, mas é de todos os males. É a causa do desemprego, o crime é a causa de todos os problemas do Rio, e temos que atacar as causas com medidas excepcionais. É urgente desarmar o indivíduo de fuzil. Ele não é um meliante comum. Ele é um terrorista e tem que ser tratado como tal — afirmou o general.
Segundo Marco Aurélio Vieira, outro ponto prioritário é o combate aos roubos de carga:
— A gente perde 30 caminhões por dia no Rio. Por isso, nossa proposta é a desconstitucionalização das polícias. Elas têm que ser do estado. Nós temos 56 polícias, que não falam uma com outra. Então precisamos integrar amanhã os sistemas tecnológicos. Outra medida excepcional é que temos que trabalhar com uma secretaria de gestão integrada. Hoje temos vários representantes e ninguém com condições de tomar decisões. A secretaria tem que integrar ações e não as ideias. Outro ponto é o Centro de Comando e Controle. Hoje um indivíduo com um celular 5g na mão tem capacidade melhor de coordenar seus comandados do que o nosso centro de controle. Hoje, a gente tem disponível informações de uns 40 institutos e nenhum está integrado com o Centro de Comando e Controle do Rio — criticou o militar.
Segundo ele, a integração tem que ser também da sociedade:
— Para que a integração aconteça realmente é importante um pacto social da segurança. Quando um o juiz tomar uma decisão, tem que pensar antes na sociedade e não no indivíduo.
O Globo/montedo.com

21 respostas

  1. A preocupação do General Etchegoyen para com a valorização dos policiais brasileiros me lembra as afirmações de Santo Agostinho,que dizia: -¨ Devemos alimentar a esperança,sempre,sem,contudo,Jamais,esquecermos suas lindas irmãs:a indignação e a coragem! ¨.

    O General-de-Exército Etchegoyen e seus pares não conseguem, jamais conseguiram e eu não espero que consigam valorizar,proporcionar uma vida melhor aos seus militares subordinados,cujas famílias são privadas de uma vida digna,decente- fruto da ineficácia das tratativas de mudanças salariais- e vivem com as angústias próprias dos endividados…Seus subordinados pertencem à Carreira de Estado mais desprezada, humilhada e esquecida,sempre tratada, publicamente,pelos governantes,com lisonjas mentirosas e,no privado,com o revanchismo próprio dos mesquinhos.Todos os últimos presidentes desta República de bandidos,de FHC a Michel Temer,sempre dão a desculpa, falaciosa e cretina, de que o Brasil nunca tem dinheiro em caixa para pagar vencimentos compatíveis com a estatura da instituição Forças Armadas.Contemplam os Generais e deixam a Tropa ferrada,à míngua,endividada,pessimamente mal paga,cumprindo missões sem-fim,Brasil afora,recebendo,atrasado,os miseráveis 2% de um soldo ridículo e infame,por dia trabalhado,em missões extraordinárias,e exposta ao perigo de morte.O General perdeu a oportunidade de ficar,como sempre ficam,no silêncio das suas zonas de conforto.Falar que ¨A sociedade brasileira precisa valorizar seus policiais¨ é, no mínimo,mesmo que por segundos,esquecer o que os próprios Generais permitiram que acontecesse com suas tropas.Trate de valorizar primeiro seus subordinados,General!Aí,sim,depois,quem sabe,poderá dar pitaco aos outros.

    A esperança sempre alimentada,esperando dias melhores.Anos…Décadas…E bota dias nisso, General! A indignação para com os vencimentos ordinários e infames,os quais os senhores,os Generais-de -Exército,não têm eficácia nenhuma,zero,em suas eternas tratativas e estudos inócuos,sem-fim,para modificá-los e colocá-los no patamar da decência.A coragem, bem… esta nós esperamos que os senhores a tenham,quem sabe um dia,e verdadeiramente nos representem,nos valorizem,com a coragem que a tropa espera de General-de-Exército.Não com aquela atitude que compositor Renato Russo afirmava…
    Deixe que os governadores cuidem de suas polícias.Cuide dos seus! Com raríssimas exceções estaduais,como o arrombado Rio de Janeiro,de Moreira Franco,Garotinho e do Cabral,o saqueador voraz,- que trio,hein,General!- Tem um aí,ministro Moreira Franco-, a maioria esmagadora das Polícias, Militares e civis,estão muito,mas muito, muito mais valorizadas do que as nossas ¨Famílias Militares¨.
    As mortes dos PMs,no Rio de Janeiro,absolutamente nada,mas nada mesmo,têm a ver com a valorização ou não dos mesmos,pela sociedade brasileira.Em última análise,alguém poderia dizer que, entre outros motivos, não o mencionado pelo senhor,são fruto do buraco institucional das Forças Armadas, nas fronteiras,aonde muitos criminosos passam com armas e toneladas de drogas ilícitas, aos milhares,fronteiras guarnecidas de maneira figurativa,decorrente de um orçamento pífio da defesa,os quais os Generais não conseguem,jamais, o suficiente e necessário. Depois que valorizarem os da sua casa, quem sabe terão a credibilidade para dar pitacos na casa dos outros! General, General…Mais coragem ! Grande Santo Agostinho!

    1. E a sua parte? Está fazendo? Já levantou alternativas? Já propôs as Mudanças necessárias? Já encontrou saída para o que descreve? Já pensou em como assessorar de forma efetiva os todos de decisão? Pois é, como anônimo expôs suas críticas, mas como cidadão, não fez seu papel. Não vi "coragem" em seu ato, apenas indignação. Não vi soluções, apenas criticas sem conhecimento de causa (não é o GSI que propõe politicas de remuneração para as FA). Bem, quando tiver alguma proposta de solução, não esqueça de enviar aos decisores, serão apreciadas por eles com toda a certeza.

    2. Apreciada em que sentido?!
      Falácia, na verdade será esquecida e engavetada, porque os generais não estão nem aí para a tropa, vide os assuntos tratados nas RACEs. Chega a ser uma piada, pra não dizer outra coisa.

      Toda sabemos que existe inúmeras soluções fáceis de ser implantada que só depende de portarias, e quê aqui são expostas exaustivamente, pois somos regidos por portarias, mas não se tem o interesse em mudar, porque eles não sentem na pele.

      Estou de acordo com o companheiro ir falou acima. E o anonimato do companheiro não é por deixar de fazer o seu papel não, que ele deve fazer muito bem. É porque o Sr sabe exatamente o tamanho da perseguição que ele sofreria.

      Dói ouvir a verdade né?!
      Mas, dói muito mais sentir a realidade na pele e na família, coisa que os senhores não sentem.

      Perdeu uma oportunidade de ficar calado.

      Sgt realista

  2. Perfeito comentário de 5 de agosto de 2017 01:51
    Acrescentaria ainda que Ele serve a uma facção criminosa antes anônima, mas agora, depois de gravações, delações; declarada, e que é difícil acreditar nos "vendilhões do Templo Brasil".
    As FFAA não fazem o seu dever constitucional que é cuidar das fronteiras…aí, colocam-na para fazer função de polícia, só por alguns meses para servir a interesses do Chefe maior, que deveria, junto com outros, estar preso. Outro, faz, volta e meia, declarações, sempre desconexas,sempre mais do mesmo.

  3. Temos que tbm levar em conta o histórico de todos que foram assassinados. Será que a p.m investiga esses polícias? No qual muitos são criminosos( milicianos)? A pergunta e será que a bandidagem quer matar p.m mesmo? Quantos p.m ficam em patrulha dando mole( usando celular etc)? Vcs não acham que se bandido quisesse mesmo matar polícias não mataram estes? Dando que os bandidos são sedentos pelo mesmo? A estatística e a serviço ou folga? A maneira que eles morrem? Acredito que a investigação da p.m em relação ao pessoal e fraca. a culpa na vdd disso estar no pessoal.pois conheço p.m que vive descostas pra rua jogando dominó e ninguém faz nada. Então tá na hora de saber o que estar acontecendo em casa. Vou citar uma parábola: Miguel tem um filho adolescente que constantemente chega em casa com tenis e roupas.miguel acredita no filho no qual fala que ganha do tio e em sorteios. Miguel por sua vez passa a mão na cabeça do menino e diz-me menino bonzinhoo do pai.ate um dia seu filho aparecer preso Miguel se deu conta que deveria investigar quem realmente era seu filho. Em outras palavras a corregedoria precisa investigar seus p.ms

  4. Os militares das Forças Armadas, assim como os PM's, não podem estar em todos os lugares ao mesmo tempo. É muito bandido nas ruas e ainda recebem proteção de uma parte da população e de policiais corruptos. O crime organizado que tem regras de morte não nasceu da noite para o dia. São muitos anos se organizando sob o olhar complacente das autoridades. Agora que se tornou incontrolável, não serão as Forças Armadas que resolverão o problema com medidas paliativas. As medidas duras que teriam um resultado mais efetivo não serão tomadas por causa do prejuízo político.A população carioca apenas vai ter um momento de respiro, de alívio provisório.

  5. Eu teria vergonha em ser oficial general e todos os dias acordar sem moral pra ajudar seus soldados. Também, alguém já viu Oficial General sem PNR, abastecendo carro ou nas casas Bahia comprando móveis ou eletrodomésticos? Chega ser sarcástico o oficial general que trabalho mandou ligar na PMB perguntando se na Seção de Móveis teria um berço pro neto dele que iria nascer.

  6. Tudo teoria! Como vão fechar as fronteiras continentais do Brasil? Até mesmo o Trump não consegue fechar a fronteira com o México, querer que os poucos militares brasileiros consigam patrulhar as fronteiras brasileiras é, no mínimo, infantilidade. Só com muita tecnologia isso poderia ser feito, mas o Brasil não a possui e nem tem grana para aplicar tal tecnologia. Até teria se não houvesse esses corruptos que estão sugando nosso país. Só há o jeito de atacar no "funil" da chegada mesmo, ou seja, nas convergências das vias de acesso às grandes cidades como RJ, SP etc. Também não se pode esquecer dos poderosos "por trás" dos grupos criminosos.

  7. Acho que ele está lá para resolver isso,enquanto existir direitos humanos que defendem só bandidos não vai mudar,o policial não pode nem se defender,engraçado que quando está ruim querem o apoio da população,quando não,nós não existimos.

  8. O problema não está no militar, policial ou não, matar bandidos quando no seu legítimo e legal exercício da atividade repressiva e de segurança, mas quando se imagina que matar bandidos é a solução.

  9. Alguns mal informados ou,mal intencionados,irão comparar a fronteira brasileira com a mexicana, mas são coisas muito diferentes. Os EUA são o sonho de consumo de 9 a cada 10 nacionais do 3º mundo, e mesmo do primeiro, algumas pessoas gostariam de sair de seu país para passar algum tempo nos EUA. Então o fluxo migratório seria inviável. No Brasil, aqueles que desejam atravessar a fronteira são bandidos, traficantes de droga e armas,criminosos, pois os poucos que querem vir trabalhar aqui, o fazem de maneira legal. Dizer que não pode ser contidos criminosos nas fronteiras, é dizer: o último apaga a luz!

  10. Eu gostaria de ver apenas o resultado do TAF desses que só pensam em salários e se limitam à críticas. Nos meus 34 anos de caserna abservo que essa é a política e o discurso dos mais fracos, ineficientes e incompetentes, os primeiros a disputar lugar os refeitórios.

  11. Trechos de o UM PAÍS À DERIVA: o Rio de Janeiro deixou a muito de ser um caso de polícia para se transformar em uma grave ameaça à segurança nacional. O Rio transformou-se em um imenso queijo suíço, tantos são as áreas em que o Estado não mais detém o domínio do território. Trata-se de uma GUERRA HÍBRIDA, a ser enfrentada pelas Forças Armadas. Fora disso, é enxugar gelo como vem sendo feito nos últimos vinte anos em operações que faturam os políticos, perde a sociedade, gasta a União e se desgastam as Forças Armadas. Os nossos generais sabem disso, mas falta-lhes vontade política para intervir. Conforme sentenciava Benjamin Disraeli, político inglês do século XIX, conservador, que foi primeiro ministro: “O momento exige que os homens de bem tenham audácia dos canalhas”. Seria bom que tivéssemos a audácia dos corruptos e dos traficantes, citando somente aqueles que mais nos atormentam, para mudar enquanto é tempo.

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