De recruta analfabeto a campeão de paraquedismo e médico: uma grande história.

Em 1964, Luiz Schirmer tornou-se o primeiro campeão brasileiro de paraquedismo. Conheça a história de vida impressionante desse militar que entrou no Exército analfabeto, foi soldado ‘laranjeira’ na Brigada Paraquedista, formou-se médico e integrou as Forças Especiais.
Clique aqui para assistir a entrevista no Programa do Jô.

12 respostas

  1. Vi ontem no Jô e achei impressionante a sua trajetória. Um exemplo a ser seguido.

    E ainda deixou claro na entrevista a sua gratidão ao EB. Linda história.

    Impressionante o vídeo do acidente que sofreu ao saltar ja idoso.

    Vale muito a pena ver a entrevista.

    Parabéns Sr Luiz Schirmer.

  2. Infelizmente, por completa ignorância ou por incapacidade de pesquisar sobre o assunto que pretende opinar, muitos ignoram a imensa importância e o monumental trabalho das forças armadas neste país! (Estou mentindo ou exagerando?).Este senhor definiu os resultados do trabalho do EB (sou fabiano) com uma bela história e o seu ato de agradecimento ao Exército e à esposa arrancou aplausos da platéia. Com todas as dificuldades que bem conhecemos,senti um imenso orgulho naquele momento. Não fazemos um show business como algumas entidades públicas…Não podemos fazer isso…mas os resultados,como este,refletem o nosso legado à sociedade brasileira.

  3. Conheço várias histórias como esta, particularmente a minha. Minha mãe morreu quando eu era recém-nascido e meu pai na minha adolescência. Ficamos eu e meus dois irmãos, eu era o caçula e embora meu pai tenha encontrado outra mulher, constituído uma nova família e também tido com ela mais três filhos, nossas relações com ela nunca foram boas, mesmo com ele vivo, e após a sua morte…

    Meus irmãos bem mais velhos e independentes do que eu, logo se resolveram e seguiram o seus caminhos. Cheguei a trabalhar de carteira assinada e tudo, mas quando chegou à época do alistamento militar fui demitido, aí as coisas azedaram de vez e embora eu ainda morasse com a minha madrasta, passava por todo tipo de privação, inclusive de alimentos, praticamente jogado a própria sorte. Então veio o Exército.

    Não sei se queria, porém, sabia que era vital servi o quartel. Contudo, nada é fácil, não é mesmo? Por mais um desses caprichos inexplicáveis do destino, sobrei. Não entrei para o quartel e também não conseguia arrumar um trabalho com registro em carteira, pois estava com pendência no quartel porque não tinha recebido o certificado de dispensa de incorporação já que não tinha dinheiro nem prá comprar um pão, quem dera pagar o DARF (uma pequena fortuna para mim naquele momento).

    Voltei ao quartel, disposto a negociar, fazer uma faxina talvez, em troca (fiz muita como conscrito, naquela época podia, lembram? Eu fazia questão de chegar bem cedo para garantir o café da manhã e sair bem depois para tentar filar o “rango”, digo, almoço) do documento. Entrei, e dei de cara com o Cabo que imediatamente me conduziu a um vibrante Tenente, o qual, perguntou:
    Por que você não pagou o DARF? Não consegui o dinheiro senhor. E seu pai? Morreu. Sua mãe? Foi também. Tá fazendo o que da vida? Nada senhor. Surpreendentemente ele de maneira reflexiva falou em voz baixa: “dezenove anos, sem pai e sem mãe, não tá fazendo nada, isso não é bom…” Pois então, vai servi a sua Pátria! Ôôô… Cabo leve-o a Subtenência para experimentar o uniforme este guerreiro (transformado em segundos) vai servi.

    Assim, sentei praça em 04 de fevereiro de 1985. Fiz curso de Cabo, estudei na Escola de Sargentos das Armas, terminei meus estudos e hoje sou Subtenente (Ativa) do Exército Brasileiro com muito orgulho.

    Ah! Quase iam me esquecendo, os nomes dos coadjuvantes desta bela história:

    Cabo Rocha (encontrei algum tempo depois já como Sargento)

    Tenente Miranda (Hoje Coronel Miranda, já na reserva remunerada).

    Tenente Rosário (me incentivou de maneira decisiva a fazer a prova da EsSa. Tive o imenso prazer de servir junto novamente com ele, eu já como Sargento e ele Capitão).

    Meu muito obrigado primeiramente a Deus que sempre tem me abençoado com mais do que mereço, ao Exército Brasileiro e a estes três camaradas e a muitos outros que no momento certo se fizeram amigos corroborando assim o que diz em Provérbios 18: 24 “O homem que tem muitos amigos pode congratular-se, mas há amigo mais chegado do que um irmão”.

  4. Conheci esse senhor quando servi em Florianópolis. Tive a honra de ouvir sua história por sua própria boca. Realmente é uma grande trajetória de superação e Sucesso. Além dele ser um excelente exemplo à ser seguido, também é uma pessoas excepcional, muito simpático e atencioso com todos.

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