Thaís Sousa
Uma técnica de enfermagem foi vítima de racismo dentro do Hospital Naval Marcílio Dias, na Zona Norte do Rio. A situação, ocorrida na manhã da última sexta-feira, foi presenciada por uma paciente que estava internada na unidade e fez um relato no Facebook.
De acordo com Cássia Estrella, testemunha do caso, a vítima de racismo se chama Elizabeth. Ela estava trocando o soro de Cássia, quando o aparelho de televisão foi ligado em volume máximo na sala de espera. A partir daí, começou a confusão.
— Essa mulher ligou a televisão a todo volume, às 6h, no andar onde ficam os recém-nascidos. No mínimo faltou noção. Quando a Elizabeth foi pedir para abaixar, foi chamada de “macaca de cabelo duro” entre outras coisas. Eu não acreditei. Levantei, peguei meu soro e fui até lá — disse Cássia ao Extra.
Ao chegar à sala de espera, a paciente encontrou a técnica de enfermagem chorando diante da mulher, cujo bebê está internado na UTI neonatal.
— Perguntei se ela havia chamado a Elizabeth de macaca, e ela disse que estava nervosa porque o bebê estava internado. Mas nada justifica ofender alguém assim. Eu mesma estava lá porque minha gravidez é de risco, mas não vou xingar ninguém por causa disso — afirma a paciente, que passou três dias internada.
Segundo o relato de Cássia, Elizabeth foi à polícia e registrou o caso como injúria racial. No Hospital Marcílio Dias, foi aberto um Relatório de Ocorrência, que é um tipo de registro de ocorrência interno feito em unidades militares. Nesse documento, a profissional de saúde relatou a ofensa por completo. A acusada teria dito: “Essa macaca, cabelo duro e feia veio aqui me perturbar”.
A gestante assinou como testemunha, mas até agora não recebeu nenhum contato do Marcílio Dias para dizer o que viu naquela manhã.
— Pelo que sei, esses casos têm que ser levados ao comandante do hospital, mas não sei o que aconteceu. Até agora, parece que nada foi feito — diz a paciente.
O Extra entrou em contato com a Diretoria de Saúde da Marinha para saber que procedimentos já foram ou ainda serão adotados neste caso, mas ainda não obteve resposta.
EXTRA/montedo.com
11 respostas
Vixeee! Falta de respeito, educação, intolerância e arrogância.Ha pessoas brindadas com todos esses, e não são poucas.Se for mulher de alguém com alguma autoridade, pior ainda. Para a enfermeira,que não desista de cobrar respeito com ela, mesmo através da Justiça. Quem nunca viu mulher de algum militar pagar "mijada" em soldado na entrada de vila militar?
Lamentável. Não importa a cor da pele ou se o cabelo é liso ou crespo. Somos iguais é o respeito deve prevalecer.
Sirvo no referido Hospital e conheço a Tecnica carinhosamente chamada de Beth. E como diz faustao_ Tanto no pessoal quanto no profissional é uma pessoa maravilhosa.A acusada que esta com filho internado, aparenta nao estar com suas faculdaees mentais plenas.
opa…
se foi em hospital militar, é dependente de algum militar
vamos dar nome aos bois
APFD em cima dela !!!!!!!!
injuria racial, uma lei autoritaria criada por esquerdista para jogar uns contra os outros, xingar demonstra falta de educacao apenas, nunca pode ser caso de policia, esta certo o comando do hospital.
Militar reformado por invalidez tem direito a matricular dependentes no colégio militar
https://odireitodomilitar.blogspot.com.br/
http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/ca-mara-aprova-aumento-para-judicia-rio-e-executivo/348023
Acredito que este crime não seja tipificado no CPM, porém o Oficial de Dia deveria ter prendido em flagrante e conduzido à delegacia mais próxima. A perícia para avaliação mental é realizada ao longo do inquérito policial. Falta de conhecimento básico de Direito.
Ninguem leu q o filho dela esta internado na UTI?
esse país esta na UTI e ainda não seu deu conta.Todo o país. Há uma falta de caráter generalizada que só faz aumentar casos similares a esse ai.Isso não é falta de educação.Na hora da raiva e do descontrole algumas pessoas realmente colocam para fora o que ela carrega de mais ruim.É mais uma faceta de um país que é um verdadeiro paradoxo.