Após ataque a militar, Exército faz operação em favela do RJ

Após ataque a militar, Exército faz operação na Favela do Muquiço
Ação contou com cerca de 200 homens e 17 blindados da instituição
Gustavo Goulart / Rafael Nascimento
RIO – Cerca de 200 homens do Exército fizeram uma operação nas proximidades do Edifício Residencial Guadalupe, na Favela do Muquiço, em Guadalupe, na Zona Norte do Rio. A ação começou na noite desta quarta-feira e terminou por volta das 10h desta quinta-feira. No local, um homem – que não teve a identidade divulgada – foi preso por desacato a autoridade.
Segundo o Comando Militar do Leste, o objetivo da operação, que contou com 17 blindados e outros 30 veículos, foi reforçar o patrulhamento nos arredores do conjunto residencial, que é uma área militar e fica ao lado da Favela do Muquiço. O reforço na segurança foi decidido pelo comando da Vila Militar, após um capitão do Exército, que fazia uma ronda de rotina, na manhã de quarta-feira, ter sido atacado a tiros por traficantes da comunidade.
Na manhã desta quinta-feira, militares da 9ª Brigada de Infantaria Motorizada e do 31º Grupo de Artilharia de Campanha (GAP) fizeram blitz na região. Um dos carros da instituição circulava com cerca de dez militares armados de fuzis. Na Estrada do Camboatá, uma das vias de acesso à Favela do Muquiço, havia três blindados estrategicamente posicionados. Um grupo fez revistas em carros e motos nas proximidades do condomínio.
Um morador que foi abordado e teve o veículo revistado elogiou a iniciativa:
— Isso é ótimo. Seria uma boa se fizessem isso toda sexta, sábado e domingo, quando essa região fica muito insegura — disse o eletricista, que preferiu não se identificar.
O conjunto habitacional é formado por quatro prédios, com 48 apartamentos em cada bloco, e é identificado como Próprio Nacional Residencial (PNR). No local, moram militares do Exército.
Devido à operação, uma faixa da pista lateral da Avenida Brasil ficou interditada com cones em frente à Rua Osman Lins. No local, só passava um veículo por vez.
O Globo/montedo.com

16 respostas

  1. Otima iniciativa do EB, porem precisou acontecer com um capitão para fazer?
    Quantos praças das 3 forças tiveram que morrer para acontecer? Verificamos isso constantemente de militar ser identificado e morrer pelas mãos da bandidagem.
    Sou oficial e acho que isso devia ter acontecido desde que o primeiro militar morreu, e não aguardar um capitão ser alvo para iniciar uma operação.
    Afinal somos todos militares independente de ser oficial ou praça, lutamos por um unico Brasil.

  2. Bah !!!

    Exigente o comentarista acima, dizendo que a noticia foi a 48 Hrs !!!!!

    Fingidor, Vc já mandou algum link para o Montedo ? Ou Vc vê, lê e guarda só pra si, como faz 99% dos militares ?

    Muito bom pra cobrar heim !!!

    Vc deve se rum leão de alojamento. Vc apaga uma luz quando sai do alojamento ?

    Vida que segue ….

  3. Montedo essa operação não leva a nada. Só operação presença e no outro dia tudo está da mesma forma. Cabe lembrar aos distintos Comandantes e isso todo s/2 sabe que no Rio de Janeiro, na região dos bairros de Guadalupe, Anchieta, Ricardo de Albuquerque, Barros Filho, Costa Barros e Pavuna, moram muitos Oficiais e Praças. Essa área está totalmente dominada por facções do tráfico e diariamente é tiro para todo lado. Já conseguiram chegar a 1000 metros da Avenida Brasil e implantar seus redutos. Nessa área moram milhares de militares e se eles dominarem até a referida Avenida, muitos morrerão ou terão que abandonar suas casas por imposição do tráfico. E irão morar aonde? Só Deus sabe. Será que alguma atitude será tomada ou iremos ficar abandonados pelos nossos chefes? Acredito mais na segunda opção.

  4. Anônimo de 6 de maio de 2016 16:09, e a Rua João Teles de Menezes, na Ilha do Governador, no Rio, ao lado do quartel do corpo de fuzileiros navais, nem o google street view conseguiu entrar lá. Ninguém entra lá sem permissão. O Morro do Dendê, da mesma forma, todo ocupado. Como é que as autoridades permitiram essas ocupações?

  5. A audácia dos bandidos não diminuem por causa da "colaboração" de policiais. Se não fizessem extorsões e pegassem propinas com os marginais a bandidagem estaria menor e a segurança menos vulnerável.O exemplo está aí quando as Forças armadas agem eles desaparecem.

  6. Infelizmente temos um poder paralelo existente no Brasil, o governo constituido e o da bandidagem. Temos uma guerra civil exitente e não declarada. Basta ver os numeros de morte pela criminalidade.

  7. Quando os marginais matam um PM, até os chefes do tráfico entregam os responsáveis ou matam logo. Quando um cidadão ou militar de outra força é morto, fica a eternidade para descobrir e prender o responsável.

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