Gélio Fregapani: as frentes contra o Exército e o recrutamento dos futuros oficiais

O recrutamento e a formação de futuros oficiais baseados somente nos méritos intelectuais apresenta numerosas contradições com a disciplina militar prestante.

Duas frentes contra o nosso Exército
Gelio Fregapani*
Uma é de inspiração anglo-saxônica. 
Sua mensagem :: -“ É desnecessário e inconveniente o fortalecimento militar. Devemos reagir é com diplomacia contra qualquer tipo de intervenção armada internacional. O Brasil deve aprender a usar a inteligência ao invés do violência. Ademais, isto de estrangeiros cobiçarem a Amazônia é uma paranoia; muito mais fácil seria uma invasão pelos marcianos. Por que gastar com defesa se existem coisas mais importantes? Poderíamos até nos orgulhar que a nossa região norte seja patrimônio da humanidade”
A outra frente é inspirada pelo “Foro de São Paulo”. 
Sua filosofia é comunista e revanchista: -“Não confiamos nos militares, pois eles são fascistas por natureza. No passado, na Guerra Fria acompanharam os gringos e agora querem dar uma de nacionalistas. Dizem que estão no desmanche e precisam de meios para defender a Pátria, mas armá-los seria uma temeridade para o democracia ( quer dizer: para o comunismo)”.
Um dos métodos de ambas as frentes é o aviltamento salarial dos militares. O Foro de S. Paulo tenta também racializar as Forças Armadas, via “cotas” raciais na admissão às Escolas Militares, apagando o processo do mérito em concursos, e ainda propugna a revisão ideológica dos currículos. Ambas as “frentes”sabem que o alerta militar é verdadeiro, que riquezas e debilidade militar atraem ambições e desgraças, apenas não se importam. Parecem não saber que, quando um corpo morre, ambos os braços morrem.
Sobre o recrutamento dos futuros oficiais
Gostem ou não os partidários da igualdade universal, em todos empreendimentos e em todos os exércitos tal como em todas as empresas haverá comandantes e comandados. Em todos, mas principalmente nos exércitos em combate o sucesso será influenciado em larga medida pelo acerto das decisões dos comandantes e pela eficiência em incutir entusiasmo e garra às seus comandados, seja qual for o escalão tratado.
Em um período de guerras continuas a seleção dos oficiais é ditada por seu desempenho em combate, mas em longos períodos de paz nem sempre os parâmetros são adequados. Este preâmbulo é necessário em face da notícia que o Governo deseja introduzir um sistema de cotas na seleção para a Academia Militar, em substituição ao sistema de mérito intelectual, mediante concurso.
Há algumas décadas, como chefe de uma assessoria de pesquisa de pessoal, colhemos alguns dados históricos que podem trazer algumas luzes sobre tão importante assunto.
No tempo do Império havia dois tipos de seleção. Numa delas, a hereditária, os filhos de oficiais eram nomeados Cadetes e prestavam serviços desde tenra idade. A outra forma foi a seleção através do sucesso nos combates. O primeiro método produziu excelentes oficiais, cujos exemplos familiares incluíam os conceitos ancestrais de honra e lealdade, comprovados no longo trato dos assuntos militares.
O nosso Caxias é o exemplo mais emblemático das virtudes desse tipo de seleção, as quais ainda se notam diluídos vestígios ainda hoje. O segundo método foi a seleção natural em guerras contínuas que sempre deu certo em todos os cantos do mundo e esta forneceu-nos incomparáveis líderes como Osório, só para exemplificar. A minha geração ainda conviveu com destacados oficiais oriundos da FEB.
Então chegou a vez da República que, com ideais positivistas, decidiu recrutar os futuros oficiais pelo mérito intelectual (agravado por favorecimentos ideológicos). Como o efeito das mudanças não é imediato o corpo de oficias se dividiu entre os doutores (gostavam de ser chamados assim) e os tarimbeiros, oriundos dos sistemas anteriores, os quais foram pouco a pouco diminuindo de número. Na verdade os tarimbeiros eram caudilhos oriundos da aristocracia rural gaúcha com suas virtudes e defeitos, mas se sabia que estariam sempre a frente nos combates.
Quanto aos doutores, eram de pouca utilidade guerreira. Excetuando Rondon em missões de paz, os positivistas forjaram pessoas honestas (nem sempre), brilhantes matemáticos, ideológicos fanáticos e pacifistas apátridas amantes da paz e da fraternidade universal. Guerreiros, nunca. Cultivavam a disciplina, sim, mas como um fim em si mesma, não como uma forma de coordenar esforços. Podemos atribuir-lhes as vergonhosas campanhas de Canudos e Contestado, cuja herança ainda assistimos no “affair” da Raposa-Serra do Sol. Como exemplo dos doutores citamos Benjamin Constant, mentiroso e traidor e dos fanáticos ideológicos o cruel e incompetente Moreira Cesar, responsável pela maior derrota do nosso Exército.
Com aquele tipo de gente no comando o Exército praticamente se anulou, mas reagiu; oficiais foram a Alemanha, criou-se uma “Missão Indígena, Veio a Missão Francesa e finalmente a FEB, mas não se alterou a forma de ingresso ao oficialato através de concurso por mérito intelectual e é esta forma que o atual Governo cogita alterar em benefício de uma classe social que julgam ser mais afeitas ao socialismo. Algo lembra os positivistas que proclamaram a República baseados em mentiras.
O fato é que o recrutamento e a formação de futuros oficiais baseados somente nos méritos intelectuais apresenta numerosas contradições com a disciplina militar prestante. De uma forma estereotipada, os rapazes com verdadeiro espírito guerreiro não costumam ser estudiosos nessa fase da vida, de forma que à maioria dos que ingressam, embora estudiosos, são carentes de vocação guerreira.
É verdade que os oficiais que ingressaram mediante concurso se mostraram mais conscienciosos e ponderados do que os antigos caudilhos, mas como grupo tem demonstrado menor capacidade de decisão, provavelmente por serem, na maioria, oriundos de uma classe média que subiu por esforço através do estudo, pouco afeitos ao risco e a atitudes que possam causar prejuízos na carreira.
É verdade que os rapazes das classes mais humildes ainda têm maior dificuldade em concorrer com os das classes médias, mas a popularização do ensino tem propiciado cada vez mais o ingresso dos primeiros, inclusive de expressivo número de negros, o que joga por terra qualquer argumento em favor de cotas.
Bem, isto não invalida o fato que a seleção por concurso intelectual afasta a maioria dos realmente vocacionados, atraindo muitos que apenas desejam um emprego seguro e que na primeira oportunidade farão novo concurso para outro órgão melhor remunerado. Com o sistema de concurso estamos recebendo rapazes estudiosos, mas isto pouca coisa é além de um ornamento. Estamos comprando quadros pela moldura, brilhantes pela armação e pistolas pelo coldre. Todos necessários mas secundários.

Bem, e daí? 
Apontar defeitos é muito fácil, mas e as soluções?
No Centro de Estudos de Pessoal do Exército temos (ou tínhamos) a disposição testes psicotécnicos que podem indicar a personalidade adequada para qualquer função. É só escolher as qualificações desejadas e medir a vocação militar e darmos um peso no mínimo igual ao exame intelectual. Alguém lembraria como são diversas as funções dentro de um exército, mas tem muitos aspectos comuns, entre eles a coragem física e moral, a disciplina, a iniciativa,e honestidade e a lealdade. Certamente o leitor acrescentaria algumas mais. Pode ser difícil mas não impossível, mas é só querer.
Querer é poder, diz o ditado. Mas não basta querer, é preciso saber (e nós sabemos). Também não basta saber, é preciso fazer. Contudo, para fazer é preciso QUERER.
Que Deus inspire o nosso Exército na busca do rumo certo
* Escritor e coronel da reserva do EB, atuou na área do serviço de inteligência na região Amazônica, elaborou relatórios como o do GTAM, Grupo de Trabalho da Amazônia.

25 respostas

  1. É… não sou a favor de nenhum tipo de cota, e sim, da aprovação por concursos, e dos melhores do grupo. Quem estudou mais é que deve realmente ingressar, o resto é choradeira e malandragem de quem "soltou pipas enquanto outros estudavam!" Basta ver nos subúrbios a quantidade de moleques que, em vez de estudarem, ficam nas ruas à toa soltando pipa ou "batendo pelada". Estudar que falo não é só ir à escola, é rever as matérias em casa etc. Não venha só com essa de pobreza, não. Até porque militar não é rico, mesmo oficiais, um bocado deles vêm de famílias pobres e médias. Agora, há uma discriminação racial, sim, principalmente quando na filtragem a ser general. Com quase trinta anos de carreira só fui ver um brigadeiro negro, numa formatura na Base Aérea de Santa Cruz, RJ. Diz um amigo meu que sua irmão é casada com um general negro, mas nunca o vi, não sei se é mito ou verdade. Almirante negro nunca vi, a não ser na música. Porém nos EUA, numa base da USAF, havia, nos corredores, quadros de generais e até marechal negros. E dizem que é lá que existe racismo, hein!!! No Brasil, só é comum militares de alto escalão negros nas PMs, nem nos bombeiros militares são comuns. Ratificando, mesmo assim sou contra as coras, sou a favor, sim, de que corrijam essas discrepâncias.

  2. Que Deus inspire as FFAA na busca do rumo certo?

    "Salvai-os, grande Zeus, abrindo-lhes os olhos!
    Mas, não: aos Homens cabe, – eles, raça divina-,
    O Erro discernir, e saber a Verdade."(Pitágoras)

    Fui dispensado em teste psicotécnico, tanto para o CPOR quanto para a EPCAR depois de obter bons resultados em todas as matérias, especialmente nos testes físicos. Isso há muitos anos, uns 40. Na época me disseram que fui contra indicado porque tinha baixo Q.I. Sabem o que isso quer dizer, não?

    Eu tinha quem me ajudasse, se eu quisesse. Mas preferi ser honesto com minha consciência deixando a outros que ocuparam meu lugar o peso do alto Q.I. em seus currículos, em suas almas.

    Infelizmente, a mentalidade corporativista, em centenas de instituições de governo, causa frustração, tristeza e melancolia que muitas pessoas, inclusive eu, carregam por toda a vida. Lamentável! Espero que tenha havido mudanças nesse quesito.

  3. Sou contra cotas e pela meritocracia, apesar de não ter adiantado muito depois da redemocratização, veja os exemplos e a situação da tropa. Sou a favor da meritocracia da Legião Estrangeira, àquela operacional.

  4. Observem a mentalidade arcaica de velho general, é por essas e outras que o Exercito está na situação atua. Palavras desse general que nunca fez nada em prol da Força: "No tempo do Império havia dois tipos de seleção. Numa delas, a hereditária, os filhos de oficiais eram nomeados Cadetes e prestavam serviços desde tenra idade. A outra forma foi a seleção através do sucesso nos combates. O primeiro método produziu excelentes oficiais, cujos exemplos familiares incluíam os conceitos ancestrais de honra e lealdade, comprovados no longo trato dos assuntos militares". Em outras palavras com certeza é da vontade desse militar da reserva conseguir um emprego fácil para seus filhos e parentes, como se faz no meio politico nesse país. É muita ignorância um general comparar os dias atuais a época do império. Lamentável, se dependesse desse "Chefe" o filho do pobre e negro jamais teria a oportunidade de seguir uma carreira militar de sucesso. por essas e outras é que observamos que aquele papo de que no EB não existe discriminação, racismo, nepotismo é tudo balela. O filho do pobre e do negro é bem aceito na Força, desde que ele seja um Praça. Lamentável.

  5. Não sou de comentar, mas não pude deixar de informar a muitos que talvez não saibam que existe sim uma grande quantidade de Generais no Exército que são filhos de praças…já serví com vários…Oficiais nos demais postos, filhos de praças é o q mais está tendo…o Exército Brasileiro é para todos…vamos parar de chocadeira…união faz a diferença!

  6. Não vejo problema na seleção por concurso público, pelo contrário, pq ele está pautado na meritocracia, mas sim na formação e na própria profissão. Cada vez mais as escolas militares formam burocratas no lugar de guerreiros. Nelas deveríamos filtrar quem tem ou não o perfil desejado. A própria atividade militar se desvirtuou ao longo do tempo e hj está muito mais voltada para atividade meio do que para o combate, e por isso acaba se tornando alvo dos chamados "concurseiros" em busca de estabilidade e uma escada para outros concursos. Em relação ao generalato, sempre teremos a subjetividade, pq é pautado no processo de escolha, não do mérito. Quanto mais critérios claros existirem, menos subjetividade teremos. E só para informação do companheiro que comentou anteriormente, na FAB temos um Ten Brig negro, muito competente, que não precisou de cotas para chegar onde chegou.

  7. Só a título de curiosidade, tem "coisas" que são feitas na maior democracia do mundo, que se acontecesse sequer parecido no Brasil, os alarmistas de plantão, aqueles que ainda acreditam em mula sem cabeça, diriam na hora "isso é coisa de comunista, vermelho, é golpe, etc,etc etc, a mesma ladainha de 50 anos atrás, mas voltando ao assunto, uma dessas curiosidades do grande irmão do norte, fora a eleição presidencial, que na sua essência é indireta, ou seja, o povo vota num delegado, e um colégio de delegados irá votar nos candidatos que foram escolhidos pelos partidos, com cada estado da federação tendo um peso diferente, conforme sua importância, na escolha do futuro presidente norte-americano, em linhas gerais é assim, outra "aberração" inenarrável, vem a ser a forma de acesso a USMA, ou Academia Militar dos Estados Unidos, a famosa West Point, onde são formados os principais oficiais do Exército dos EUA, acreditem, mas o candidato solicita sua matrícula, que será aceita se o candidato for indicado, necessariamente, por um Senador ou pelo Presidente dos EUA. Isso é democracia? E tem gente que reclama daqui (cotas, ENEM, prova de títulos para OTT, quinto constitucional, etc). Eta mundo véio esquisito, que não dá para entender nada.
    ST Honório.

  8. Como praça de carreira, minha opinião é que da forma como está estruturada as Forças Armadas não terá um bom futuro, a tendência é só piorar, não estou falando só em questões salariais, digo em todos os sentidos.

    Não sou daqueles que acham que tudo que vem dos EUA e Europa é o melhor, mais nessa questão de um futuro para as Forças Armadas, acho o exemplo Americano possível de ser utilizado por aqui.

    Nos EUA as Forças Armadas prestam contas ao Congresso, que tem uma Comissão que fiscaliza o ensino, emprego, etc. Qual a vantagem disso? O ensino, emprego, orçamento, etc, é responsabilidade de todos, o que faz com que os congressistas se interessem por assuntos de defesa e literalmente "compram a briga" e "vistam a camisa". Aqui o Congresso Nacional nem sabe o que as Forças Armadas ensinam, empregam seu pessoal, etc. Os programas estratégicos do EB tipo o SISFRON que deveria ser um projeto do Estado Brasileiro é tido como uma coisa dos "milicos", com raros políticos que tem a verdadeira dimensão de sua importância. Leiam esse link sobre o controle civil das forças armadas americanas, https://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7as_Armadas_dos_Estados_Unidos.

    Minha opinião enquanto isso não acontecer, colocar o Congresso Nacional no "jogo", continuaremos sofrendo com baixos salários, falta de moradia, etc.

    Agora o prezado Cel Fregapani não fala sobre isso, as forças armadas dos países desenvolvidas sofrem várias influências da esfera civil no ensino, preparo, emprego, remuneração, etc, ou seja, não tem isso das próprias forças decidirem seus destinos dentro dos muros da caserna, isso é feito em conjunto. Os Cmt FFAA terão que abrir para o civil seus sistemas de ensino, etc. PERGUNTO: Alguém acha que os nossos Generais estão preparados para sofrerem questionamentos e serem vencidos em discussões com civis quanto aos destino de suas Forças? Eu tenho certeza que não.

    O Exercito dos EUA tem um cargo de 1º Secretário que é como se fosse um "Comandante Civil". Leiam http://montedo.blogspot.com.br/2015/09/obama-nomeia-gay-para-comandar-o.html.

    Com relação a forma de seleção só pode ser realizada por concurso publico como prevê a CF/88, não tem outra forma para se tornar um militar de carreira. Nesse sentido serão escolhidos os melhores utilizando a meritocracia.

    O Brasil nunca foi, não é e acho que nunca será um país justo, o mundo não é. De forma geral, tem exceções, os pobres, os favelados, os negros historicamente, sempre terão prejuízos se concorrerem em iguais condições com os oriundos de classes A e B, as classes altas, que dispõe de recursos para colocarem seus filhos em escolas de boa qualidade, em contrapartida os pobres em geral (aqui incluídos negros e favelados) não terão acesso ao mesmo estudo, devendo se contentar com as escolas públicas, sabidamente de baixa qualidade. Na hora de um concurso público alguém acha que se não houver cota a concorrência entre os oriundos das classes A e B com os das classes C, D e E será justa? Eu entendo que não, sem as cotas estaremos mantendo o privilégio das elites. Em universidades sou a favor das cotas para esse público, agora para a carreira militar tenho minhas dúvidas se dará certo.

    Só para ilustrar, uma universidade pública federal, não vou aqui citar o nome, paga e mantida com dinheiro pública, tem quase que a totalidade de seus cursos matutinos e vespertinos, principalmente os cursos de medicina, direito, odontologia, engenharia. Utiliza o vestibular para selecionar seus alunos, não aceita o ENEM. Se formos lá veremos um grande número de carros importados de seus alunos, a grande maioria dos alunos são da elite local, pois os oriundos da classe C, D e E raramente poderão estudar nos turnos matutinos e vespertinos. A quem ela favorece?

    Essa é a minha opinião, respeito as contrárias, agora quem discordar apresente seus argumentos civilizadamente e sem mi mi mi.

    Praça do EB.

  9. Anônimo 10 de fevereiro de 2016 22:19, não fui eu quem morreu de rir quando você falou de um e somente um Ten Brig negro na FAB, mas que isso foi uma grande piada, foi! E dizer que este Ten Brig negro é muito competente é o maior pleonasmo que já vi, pois se ele não fosse muito acima dos demais não seria general de modo algum no Brasil. Também não disse que não existia general negro, falei que em toda a minha carreira só vi um general negro, isto mostra que é mais raro que "braço de cobra". Também não estou falando de coronéis que foram para a reserva com posto acima, não. Isto parece um caso lá nos EUA, que têm fama de racistas, em que um grupo de balé formado com meninas loirinhas e apenas uma pretinha, só para tentar disfarçar. Serve ainda para o anônimo 11 de fevereiro de 2016 08:48.

  10. Quem entra nas academias militares é, na maioria, de classe média? Ôxe…de onde ele tirou isso? Ocorre justamente o contrário. A grande maioria é de classe baixa (pobre, para ser mais específico). Na melhor das hipóteses, é filho de praça…e um ou outro é filho de oficial…até porque muitos dos oficiais tentam direcionar os filhos para outras carreiras.

    Quanto à seleção por mérito intelectual estar errada, segundo o autor, vou apresentar minha sugestão de prova "guerreira": pegamos todos os candidatos…os colocamos em um estádio de futebol…entregamos uma foice bem amolada a cada um…os primeiros que sairem do estádio de futebol, andando, são os guerreiros selecionados! Coisa do tipo "Gladiador". Simples assim.

  11. O OS CPOR E NPOR DA VIDA?

    Não há merito intelectual para eles(lembo até que basta ter segundo grau completo ou estarem matriculados numa faculdade e nem precisam concluir)

    entra como tenente recebendo 7.000,00 e nos últimos anos e que adquire algum conhecimento.

    CPOR/NPOR É DESPREPARO TOTAL. MAS COMOO PAPEL DO OFICIAL ATUAL É SOMENTE RECEBER O PRONTO DE PRAÇAS E DESPACHAR ELE PASSA BATIDO…

  12. NPOR e CPOR é boi-de-piranha. Eles não tem maturidade para comandar nada, nem no ultimo ano, 95% nem ao menos termina o curso superior nesse 8 anos mamando no EB. Se limitam a receber o pronto das missões e assinar documentos feitos pelos sargentos. Se acabar os Of de AMAN vão ter que trabalhar.

  13. Infelizmente o Exército de Caxias não é mais o mesmo, viramos Guarda Nacional, como já acontece em algumas nações do nosso TERCEIRO MUNDO; inclusive o brasil!?

  14. General de Brigada Jorge Alves ( Ele também é negro )

    Ao ser questionado sobre uma pessoa de cor negra chegar ao generalato, o General Jorge Alves respondeu: "a cor do Exército é verde oliva. Não me preocupo com essa questão de distinção racial, pois o meu parâmetro é 'trabalho e estudo”.

  15. A cada novo Boletim do Exército, mais e mais oficiais estudiosos serão demitidos da Força Terrestre. Fica a pergunta para os especialistas em gestão de pessoal: Essa constante é algo bom ou ruim para a Instituição?

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