Cabo da Marinha escapa de tentativa de homicídio praticada or PM de UPP no RJ

‘Espero que eles se reabilitem’, diz cabo da Marinha atacado por PMs na saída de boate
Rafael Soares
O cabo da Marinha Frederico Leon Vidal Pedrosa, alvo de uma tentativa de homicídio de dois PMs da UPP Fazendinha, no Complexo do Alemão, em dezembro do ano passado, afirmou ao EXTRA que até hoje não sabe o que motivou o ataque. Os soldados Carlos Antônio Monteiro de Souza Junior e Thyago Ivan da Silva são acusados, num inquérito da 40ª DP (Honório Gurgel), de terem atirado contra o militar na saída de uma boate, no bairro de Colégio, na Zona Norte do Rio. A vítima era ex-noivo da atual mulher de Carlos.
— Até hoje estou querendo saber o motivo do ataque. Não tinha mais relação com minha ex-esposa e não falava com ele. Mas não quero o mal deles, não. Espero que eles consigam se reabilitar — afirmou Frederico.
Imagens de câmeras de segurança da boate, obtidas pelo EXTRA, mostram o momento em que Carlos pega a arma que usa para cometer o crime. Segundo Frederico, ele foi alvo de oito disparos. No entanto, ele só foi atingido por três. O cabo foi operado no Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, e está se recuperando. Na cirurgia, Frederico perdeu parte do intestino.
— Eu já tinha visto ele antes, mais cedo, dentro da boate, mas não falei com ele. Quando ele começou a atirar, olhei e vi que era ele quem estava atirando com um revólver. Não tinha contato com ele, mas ele tinha alguma problema comigo. No início do ano passado, vi que eles estavam agredindo um homem numa boate e apartei a briga. O Carlos sacou uma arma e apontou para a minha cabeça — disse o cabo.
Segundo as investigações da 40ª DP, Carlos se escondeu atrás de um poste, esperou Carlos passar, na saída da boate, com uma nova namorada e depois atirou. Thyago ajudou Carlos na fuga. Os dois policiais foram denunciados pelo MP e tiveram prisão preventiva decretada pela Justiça.
— O cabo era ex-noivo da atual esposa do soldado da UPP (Carlos Antônio). Segundo o que nós apuramos, o policial arrumava confusões frequentemente na noite. Inclusive, na mesma noite (do crime), agrediu e espancou um sargento em outra boate — diz o delegado-titular Wellington Pereira Vieira.
EXTRA/montedo.com

15 respostas

  1. O mundo está estranho com essa liberdade desenfreada e falta de punição.Se um namoro ou noivado acaba, a mulher não pode mais arranjar outro? Vira condenada? As adolescentes, principalmente,hoje correm um risco enorme com essa libertinagem geral.

  2. Anônimo disse… Culpa dos oficiais
    14 de janeiro de 2016 12:53.

    Neste caso, "não se pode culpar oficiais". A culpa é das FFAA, atualmente, frouxa, omissa e sem o respeito das PMs. Antigamente, independentemente da PC investigar, as Forças também investigavam ou tomavam providências necessárias. Hoje em dia, não se quer ter trabalho, só querem salário, o resto que se dane. Só se esquecem que amanhã, com certeza, será um deles que passará pela mesma situação. E o "não se pode culpar oficiais" está entre aspas porque, infelizmente, quem poderá mexer para fazer andar a "burrocracia" será um oficial. Então, mais uma vez haverá um deles que será culpado sim. Não estou aqui para agradar ninguém!

  3. Se fosse o contrário essa hora o Cabo e o Sargento estariam presos no quartel com todo o rigor que só as FA sabem fazer pelo seu pessoal, mas na PM em qualquer estado só tem corporativismo e nada acontece, o mínimo é dar uma salinhas adm pra eles passar o dia em vez de trabalhar de verdade combatendo o crime, bando de fdp.

  4. Tem problema mental é fraco de cabeça e fraco de força precisa de arma e de cúmplice infelismente nao podemos esperar muita coisa desses novinhos, pois a prova no rj é uma piada, dai acaba entrando esse tipo de gente, lamentável

  5. A culpa é nossa , dos PRAÇAS também. Em vez de sermos unidos já que temos irmãos praças das forças armadas em todo BRASIL , podemos ser mais fortes. Não dependemos de OFICIAIS para resolver nossos problemas, podemos nos unir e mostrar que merecemos respeito e que as FORÇAS ARMADAS não é qualquer força. MAs infelizmente o que acontece é que o praça prefere chaleirar, mostrar que é melhor do que o outro, sempre contando vantagens do que nos fecharmos e mostrar que JUNTOS somos FORTES. Nossa quantidade de PRAÇAS é bem superior de OFICIAIS. Devemos mostrar o que é MARINHA DO BRASIL e não ficar calados e agir como se nada tivesse acontecido. Será que se fosse um oficial na situação do CABO ou Sargento seria tratado o assunto do mesmo jeito?

  6. Pessoal, saiu uma portaria ontem. Do MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO GABINETE DO MINISTRO
    PORTARIA Nº 10, DE 13 DE JANEIRO DE 2016
    O MINISTRO DE ESTADO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 87, parágrafo único, IV,
    da Constituição Federal de 1988 e considerando o disposto no art. 8º do Decreto nº 977, de 10 de setembro de 1993, resolve:
    Art. 1º O valor-teto para a Assistência Pré-Escolar, a ser pago aos servidores da administração pública federal direta, suas autarquias e fundações, será
    de R$ 321,00 (trezentos e vinte e um reais), com efeitos financeiros a partir de 1º de janeiro de 2016.
    Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
    Art. 3º Fica revogada a Portaria MARE nº 658, de 6 de abril de 1995.
    VALDIR MOYSÉS SIMÃO
    D.O.U., 14/01/2016 – Seção 1

  7. Anônimo disse… Culpa dos oficiais
    14 de janeiro de 2016 12:53.

    Neste caso, "não se pode culpar oficiais". A culpa é das FFAA,

    Os oficiais estão dentro ou fora das FFAA?

  8. Isso acontece por que qualquer soldado pm, semi-analfabeto que passou num concurso de nível fundamental, imediatamente após a pífia formação, já recebe seu poderoso PORTE de armas, enquanto no EB, Subtenentes com 26 anos de serviço precisam mendigar o porte (um direito garantido em Lei) à comandantes omissos que engavetam os pedidos.

  9. Pessoal , a instituição PMERJ não tem nada a ver com a atitude desses imbecis irresponsáveis , não vamos criar uma guerra institucional por conta de atitudes como essas . Tenho 14 anos de polícia e jamais tive problemas com o pessoal das FFAA , pois sempre os respeitei em minhas abordagens .
    Agora em relação a prova , no último concurso , em 2014 , vi um concurso com uma prova que , embora não fosse tão difícil , foi bastante seletiva , sim , inclusive vi um monte de gente das FFAA sendo reprovada , até SGT de EsSA tinha .
    Forte abaços , subtenente Fontes , BPRV

  10. O que você falou pra mim não vale de nada. Aqui no Rio de Janeiro, a Polícia Civil desce o coro nesses PMs que se envolvem em pilantragem, veja a moral da DRACO, DH, DHBF e alguns batalhões como o 41º BPM, que agora acordou e esta muito bom, apresentando resultados. Cito ainda o pessoal do MP-(GAECO), são Instituições sérias.

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