Após cinco notificações, militares combatem focos do Aedes Aegypti dentro de quartel do Exército

Após notificações, quartel põe tropa na limpeza e nega presença do Aedes

Natalia Yahn

Campo Grande (MS) – Para combater focos do mosquito Aedes aegypti – que transmite dengue, zika e chikungunya –, militares da 14ª Companhia de Polícia do Exército fizeram na manhã desta sexta-feira (8) a limpeza do quartel. A ação ocorre após reportagem do Campo Grande News, publicada na quarta-feira (6), quando foi mostrado que o local já tinha sido notificado cinco vezes por ser berçário para proliferação do inseto.
A PE, como é conhecida, está localizada em uma área de 54 mil metros quadrados, no centro de Campo Grande, entre a Rua Joaquim Murtinho e a Avenida Fernando Corrêa da Costa.
O comandante do quartel, major Flávio Mick, afirmou que o terreno estava sem manutenção há três semanas. “Não foi feita (a limpeza) por conta da dispensa de fim de ano e alguns materiais estavam danificados, como a roçadeira”.
Ele diz que em 2015 foi feita apenas uma vistoria no local. “Recebemos uma visita, não teve notificação. Durante o ano passado inteiro apenas um militar teve suspeita de dengue e provavelmente não contraiu aqui”, afirmou o major.
Uma agente de combate às endemias, que atua no combate ao mosquito, afirma que a PE tem vários focos e larvas já foram encontradas. “Em todas as visitas encontramos larvas, nas caixas d’água e até nos baldes do canil. Lá tem nascentes de água e um lago, e às vezes até no chão a gente encontra pequenos depósitos de água com larvas”, afirma a servidora, que não será identificada.
Para manter a área limpa, os 214 militares da PE se revezam em turmas que fazem a manutenção até duas vezes por semana. “Limpamos até as calçadas no entorno, pois são três pontos de ônibus em volta e muitas pessoas jogam lixo na rua. Além disso, tem muita chuva e calor, mas cuidamos para o que mosquito não se prolifere aqui”, conclui o militar.
CAMPO GRANDE NEWS/montedo.com

5 respostas

  1. Há de se ter calma! Essa é uma área valorizada, pode ser que o marcado imobiliário esteja plantando notícias para colocar a população contra a OM. O objetivo pode ser que depois seja oferecida uma outra área, menos valorizada, para o Quartel e o local atual seja feito algum empreendimento imobiliário. Infelizmente, a ganância não encontra limites.

  2. Estão experientes nesse serviço. Fazem pra os outros, porque não em casa? Aproveitando, copiei essa do noticiário:
    "Nas assembleias, as categorias aprovaram contraproposta salarial a ser apresentada às empresas aéreas no próximo dia 14, com reivindicação de reajuste salarial de 12% (10,97% de reposição da inflação da data-base, 1º de dezembro, e 0,93% de aumento real), aumento de 15% nos pisos salariais e demais benefícios econômicos e 20% na cesta básica."
    As categorias civis sabem pedir e exigir, não importando se podem ou não fazerem greves.Ainda recebem cestas básicas, enquanto que os militares recebem só trabalho dos outros.

  3. exatamente que foi comentado. Essa área no centro de campo grande é alvo de especulações e propostas de compra por grandes especuladores da região.Tempos atrás assediaram até oficiais de alta patente para intermediar transações obscuras, alguns foram seduzidos e vão se dar mal em breve.
    Não pode dar mole.
    Bota a rapaziada pra capinar o matagal e ficar ligado.
    Tem é que construir PNR para a milicada no local.

  4. Acho que esse é o único quartel do Brasil sem manutenção, pq o bicho para gostar de faxina é o tal do militar. Aqui é faxina 24 horas.

  5. A explicação do Maj é valida!!! Mas agora q acabou a dispensa, a faxina (missão mais executada pelos Militares), voltará (tanto lá, qto em td EB) ao seu alto padrão de operacionalidade…..

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