Comandante do Exército quer Justiça Militar julgando ações de militares contra transferências indevidas

Nota do editor
Imagine a ação de um militar contra uma transferência que ele considerou indevida sendo julgado por uma corte composta por quatro oficiais da ativa e um juiz-auditor. Imaginou?
É o pensamento do comandante do Exército. 
Em entrevista ao jornal Zero Hora, o General Villas Bôas declara também que “a perspectiva de escalonar um aumento a partir de janeiro […]foi postergada em sete meses”.


Com a Palavra
Eduardo Dias da Costa Villas Bôas: “Não há possibilidade de intervenção militar”
Natural de Cruz Alta, aos 63 anos o general lidera um efetivo de mais de 200 mil homens
Eduardo Dias da Costa Villas Bôas: "Não há possibilidade de intervenção militar" Exército brasileiro/Divulgação
Guilherme Mazui, RBS Brasília
Ao escolher o general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas para comandar o Exército, a presidente Dilma Rousseff optou por um militar de perfil conciliador e de posições firmes. VB, como lhe chamam os amigos, é franco ao dizer que o Brasil “não se deu conta” da relevância da Amazônia, tampouco esconde preocupações com os cortes de orçamento que ameaçam projetos estratégicos das Forças Armadas. E assegura que não há chance de intervenção militar.
Natural de Cruz Alta, casado, três filhos e três netos, aos 63 anos Villas Bôas lidera um efetivo de mais de 200 mil homens. Desde fevereiro, exerce a principal função de uma carreira eclética, que se iniciou em 1967. Com origem na arma de Infantaria, foi instrutor, adido militar na China, chefe da assessoria parlamentar do Exército e Comandante Militar da Amazônia. Em 2014, respondia pelo Comando de Operações Terrestres, com atuação na estratégia de defesa da Copa do Mundo.
Na última terça-feira, oito meses depois de assumir o Comando do Exército, Villas Bôas recebeu ZH para uma conversa em seu gabinete, em Brasília. Chimarrão à mão, falou sobre Comissão Nacional da Verdade, mudanças no Ministério da Defesa e a crise política que o país vive.
Qual o futuro do Exército?
O Brasil tem uma problemática de defesa complexa. Em pleno século 21, metade do território não está integrada ao desenvolvimento, com espaços vazios onde as Forças Armadas são a única presença do Estado, única alternativa de atendimento básico da população. Atuamos com a estratégia da presença. Por outro lado, o Brasil é uma das maiores economias do mundo, pleiteia assento no Conselho de Segurança da ONU (cinco países – China, França, Rússia, Estados Unidos e Reino Unido – têm cadeira permanente no colegiado voltado à resolução de conflitos, com direito a veto) e precisa de capacidade de projetar poder e influência. O país precisa de Forças Armadas com alto conteúdo tecnológico. Ao mesmo tempo em que temos de ser um Exército moderno, temos de ser um Exército de colonização.
Para ser moderno é preciso investimento. Os cortes de orçamento afetaram projetos estratégicos, como o Guarani (compra de blindados) e o Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras)?
Os projetos estratégicos foram afetados com cortes de 40%. Nenhum foi cancelado, mas o ritmo foi alongado. Se imaginou que seria um soluço, mas hoje se sabe que o ano que vem será difícil, talvez 2017 também. No caso do Guarani, a empresa se preparou para produzir cem blindados por ano, mas se reestruturou para fazer 60. Se a gente não conseguir manter isso, perderemos recursos humanos. A tecnologia não fica em prateleira.
“Se trabalha no sentido de aumentar o escopo de atuação 

da Justiça Militar. Um militar é transferido, ele entra na



Justiça comum para não ser transferido e a decisão leva 


um tempo enorme. 

A ideia é de que esse tipo de caso vá para a Justiça Militar.”
General Villas Bôas

O Sisfron é um sistema para melhorar o controle da fronteira (era previsto investir R$ 12 bilhões em 10 anos). Sua implementação será alongada?
Estima-se que 80% da criminalidade urbana seja ligada ao tráfico de drogas. Pagamos o preço que nenhuma guerra cobra. Morrem por ano 54 mil pessoas assassinadas no Brasil, cem mulheres são estupradas por dia. É impressionante. Para mudar o quadro, é fundamental melhorar o controle da fronteira, que tem quase 17 mil quilômetros. Fisicamente, é impossível vigiar a fronteira, é preciso muita tecnologia aplicada. E o Sisfron foi a resposta para isso.
Mas quando o sistema de monitoramento estará pronto?
A previsão inicial era implementar em 10 anos, a partir de 2012. No ritmo que vinha, a conclusão seria em 2035, mas, com o ritmo de orçamento desse ano, vai para 2060. O Sisfron é resposta para muitos problemas que as autoridades precisam dar solução. De todos os projetos estratégicos, é o mais necessário para sociedade.
O período do país é conturbado por causa de uma crise política, algumas pessoas pedem intervenção militar constitucional. Isso existe?
Até queria saber como se faz uma intervenção militar constitucional. Isso não existe. Não interpreto isso como desejo de volta do governo militar, mas como a volta dos valores que as instituições militares representam. A sociedade perdeu disciplina social, senso de autoridade. O professor deve entrar na sala investido de autoridade, mas isso não é reconhecido, por exemplo. Ainda pesa uma imposição do politicamente correto.
Um novo golpe não está em gestação?
No aspecto legal, não há possibilidade de intervenção militar, golpe, nada disso. Quando me perguntam o que os militares vão fazer, digo: está escrito no artigo 142 da Constituição. Pautamos a postura do Exército para contribuir na estabilidade. Nossa crise é de caráter econômico, político e ético, mas as instituições funcionam, vamos sair da crise. Pautamos também a legalidade, todo e qualquer emprego do Exército tem de estar respaldado na legislação, e a legitimidade. Por fim, exigimos coesão, o Exército como um bloco monolítico. Não podemos permitir qualquer tipo de fissura na estrutura e no pessoal da ativa ou reserva.
Há coesão mesmo na reserva, que costuma ter posicionamentos mais polêmicos?
Muita, mas sempre há uma declaração ou outra, o universo é grande. Há pluralidade. O Brasil tem instituições consolidadas, é um país complexo, com sistema de pesos e contrapesos que dispensa a sociedade de ser ter tutelada.
“Havia perspectiva de escalonar um aumento a partir de janeiro, 
que foi postergada em sete meses. O problema é que a situação
 econômica é grave, isso nos aflige.”
General Villas Bôas
No ano passado, saiu o relatório da Comissão Nacional da Verdade. Há críticas de que as Forças Armadas não cooperaram com as investigações, e avaliações de que foi uma comissão da “meia verdade”. Qual a sua opinião?
No início, houve um entusiasmo para esclarecer tudo o que ocorreu. Depois, houve uma frustração da nossa parte quando a comissão se limitou no tempo em relação ao que foi criada (para apurar violações de direitos humanos entre 1946 e 1988) e no campo de atuação, investigando somente os órgãos de Estado. O Exército cooperou, tudo o que foi instado a fornecer foi feito dentro do limite da lei. Apresentaram o relatório e consideramos o assunto superado.
O relatório reconciliou o país?
Espero que sim. Como não houve apuração dos dois lados, sempre ficam questões latentes. A gente considera superado. Veja só, temos um ministro da Defesa do partido comunista (Aldo Rebelo, do PC do B), já vencemos essas etapas históricas. A expectativa é a mais positiva possível para o ministro Aldo, que teve atuação parlamentar ligada a temas que nos dizem respeito, como Amazônia e soberania. Ele tem um viés nacionalista que nos identifica.
Ao falar da fronteira, o senhor citou números de uma guerra urbana. O Exército deve auxiliar na segurança pública?
A Constituição e as leis complementares são claras sobre e o emprego das Forças Armadas quando se verifica incapacidade e falência dos órgãos com responsabilidade para atuar. Esse emprego deve ser episódico e limitado no tempo, porque a estrutura e o preparo do Exército não são moldados para isso. No Complexo da Maré e do Alemão, no Rio, ou mesmo no Haiti, não é o Exército que vai resolver. A Força visa criar estabilidade e proporcionar condições para que outros órgãos implementem medidas que mudem a realidade do ambiente.
A presença no Rio deu resultado?
Na Maré, quase nada foi feito por outros órgãos de Estado, até por dificuldades que todos os governos vivem. O que vai resolver não é o Exército. Os outros vetores mudam a realidade.
No Haiti, qual o saldo depois de 11 anos de missão (Missão das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti, a Minustah)?
A contribuição é enorme, mas será que o Haiti está em condições de andar pelas próprias pernas? Pegamos a fase inicial, que foi muito violenta, pegamos dois furacões e o terremoto. Muito foi feito, mas não o suficiente. Estão ocorrendo eleições no Haiti, e espera-se que se consolide uma normalidade política. No próximo ano, a previsão é sair do Haiti.
O Exército vai atuar na estratégia de defesa da Olimpíada. Muda muito em relação à Copa?
A Olimpíada é muito mais complexa. Cada modalidade é uma Copa do Mundo. Temos muitas Copas simultâneas em um espaço de tempo restrito. A questão do terrorismo preocupa. O Brasil não tem tradição de terrorismo, mas os Jogos Olímpicos têm.
Como evitar um ataque terrorista?
Exige atenção redobrada. A essência do terrorismo não é o combate ao terrorista, mas impedir que o terrorismo ocorra. Todas as medidas de segurança e inteligência são tomadas. Haverá um trabalho intenso na fronteira. Estamos preparados, devemos empregar entre 18 mil e 20 mil homens só do Exército.
Alguns especialistas dizem que o Brasil não teria condições de responder a uma guerra. É uma constatação correta?
É preciso entender o papel das Forças Armadas. O papel essencial é da dissuasão. Quando a Força é empregada é porque algo falhou. A dissuasão não pode ser um blefe, exige capacidade operacional reconhecida. Daí, a necessidade de prosseguirmos com os grandes projetos estratégicos, como o submarino nuclear, a aviação de caça, os blindados.
Seu pai era militar (Antônio Villas Bôas foi coronel do Exército). Pesou na escolha da carreira?
Influenciou, porque vivi um ambiente militar. Também tive infância ligada ao campo, em Cruz Alta, onde a família da minha mãe tinha fazenda. O papa João Paulo II dizia que ninguém é universal se não amar a própria aldeia. Minha aldeia é Cruz Alta, meu lastro afetivo vem de lá.
O senhor ingressou no Exército em 1967. Pegou o início do regime militar, a redemocratização, governos tucanos e petistas. O Exército mudou em quase 50 anos?
Tem gente que diz que o Exército mudou, mas sempre foi o mesmo porque os valores de hierarquia e patriotismo são os mesmos. O Exército tem cultura apegada às tradições e valores, e isso estabelece o desafio de preservar a cultura e evoluir ao mesmo tempo.
Sua trajetória ficou marcada pela atuação na Amazônia. O que aprendeu lá?
Minha carreira tem dois períodos. A primeira parte foi em torno da Academia das Agulhas Negras, onde fui instrutor, e, depois, em torno da Amazônia. O exercício da profissão militar na Amazônia tem sabor diferente. A Amazônia é um passivo geo-histórico que o Brasil tem. Ela tem papéis importantes, e o Brasil não se deu conta.
Por que não seu deu conta?
Inicialmente, pelas dificuldades de caráter econômico e pela área de difícil acesso. Hoje, tem o problema do politicamente correto, o país se deixou aprisionar, não viabiliza ações na Amazônia para explorar recursos preservando, com foco no desenvolvimento da população. A história mostra que subdesenvolvimento é sinônimo de dano ambiental. Enquanto não se oferecer alternativas à população para que deixe de derrubar, vai ser difícil.
É um risco quando organizações internacionais dizem como proceder na Amazônia?
Há uma tentativa de quase congelar a Amazônia, um ambientalismo fundamentalista. Ficamos imobilizados para qualquer investimento. O Brasil é um país com dificuldades na produção de energia, nosso grande potencial ainda está na Amazônia, só que não se pode construir grandes reservatórios. As usinas não produzem energia no potencial máximo. Com isso, continuamos queimando carvão e petróleo e emitindo gases de efeito estufa.
O senhor foi adido militar na China. Trouxe boas ou más lições?
Morei há 21 anos na China, quando o PIB do Brasil era maior. Veja o que é o sentido de projeto, a capacidade de planejamento. O Brasil das décadas de 30 a 80 foi o país do mundo que mais cresceu, mas cometemos um erro. Durante a Guerra Fria, permitimos que o Brasil perdesse a coesão. É urgente recuperar o sentido de projeto. É plausível que a gente volte a viver uma Guerra Fria, não mais com base em ideologias tradicionais. Qualquer confronto tem fundo econômico, mas se reveste de outros aspectos para ter legitimidade.
Uma nova Guerra Fria?
Podemos ver China e Estados Unidos disputando recursos naturais. O Brasil precisa recuperar a coesão e impor os nossos projetos. Daí, a importância da Lei de Anistia, da Comissão da Verdade. Essas coisas precisam ser superadas para termos coesão nacional.
Em momento de corte de gastos, é adequado manter o pagamento de pensões como as pagas a filhas de militares?
Quando foi concedido o benefício, era outro contexto social e econômico. Hoje, só mantém as pensões quem tem direito adquirido, que não se pode mexer. As novas gerações já não têm essa pensão. Então, a tendência é equilibrar contribuição e gasto médio.
A Justiça Militar justifica seu custo? E necessário um foro para militares?
Algumas pessoas acusam que é muito cara, pois a comparam com a Justiça comum. Mas é fundamental para a preservação da disciplina e precisa existir em razão de questões da atuação do Exército. Se trabalha no sentido de aumentar o escopo de atuação da Justiça Militar. Um militar é transferido, ele entra na Justiça comum para não ser transferido e a decisão leva um tempo enorme. A ideia é de que esse tipo de caso vá para a Justiça Militar.
O senhor é descrito como um militar de diálogo. É o seu jeito de comandar?
O general Leônidas (Leônidas Pires Gonçalves, ex-ministro do Exército, morto em junho) costumava dizer que hoje o exercício da profissão é mais difícil porque mecanismos de controle são maiores. Só hierarquia não é suficiente para tocar um empreendimento militar. Tem aquele estereótipo do militar carrancudo, para o qual durante a história os militares contribuíram, mas é um estereótipo que não corresponde mais à realidade.
Costuma-se falar na “solidão do comando”. É solitário comandar o Exército?
O comandante carrega a mochila da responsabilidade. Digo ao pessoal que trabalha comigo “não me deixem errar”, mas sei que a decisão é minha. É um peso, mas não sinto solidão. Sempre há grande receptividade. O único problema é orçamento e vencimento (folha salarial).
Há perspectiva de reajuste nos salários?
Havia perspectiva de escalonar um aumento a partir de janeiro, que foi postergada em sete meses. O problema é que a situação econômica é grave, isso nos aflige.
O Rio Grande do Sul tem forte presença militar. O futuro do Exército no Estado indica manter a presença ou levar unidades para outros lugares do país?
A confrontação estratégica do Prata, que ocorreu na colonização e após os processos de independência, resultou em um adensamento do dispositivo militar no Sul. Com o advento do Mercosul, a prioridade estratégica mudou para Amazônia. Em 1986, tínhamos efetivo de 6 mil militares na Amazônia, hoje temos 28 mil. No Sul, estamos preocupados com orçamento, talvez tenhamos de cortar unidades.
Vão fechar unidades no Estado?
Fechar unidades, o que é um processo traumático e doloroso. Temos de nos adequar ao limite do orçamento. O Comando Militar do Sul se diz “A Elite do Combate Convencional”, nossa força de blindados está lá. Santa Maria está se tornando um polo de defesa em razão da proatividade das lideranças, prefeito, empresas, universidades. Podemos diminuir quantitativamente no Estado, mas vamos evoluir qualitativamente.
Os cortes estão definidos?
São estudos em andamento. Definimos que o Exército fará redução de efetivo paulatina na ordem de 5% ao ano, mas não definimos até onde vai a diminuição. Mudanças importantes vão acontecer, e até o próximo ano teremos as definições.
ZERO HORA/montedo.com

68 respostas

  1. Sou favorável aos questionamentos de transferência serem julgados na Justiça Militar, por que não? Acabaria com Sa malandragem de quem quer ganhar tempo servindo indefinidamente na praia.
    Acho que há mais pros que contras na medida.

  2. Campanha SALVE UM 3º Sgt de carreira
    Sargentos de carreira com menos de 29 anos de idade, não é vergonha caia fora.
    A coisa vai piorar, vai trabalhar até 35 anos de Serviço, S Ten vai tirar SV.
    Punições e transferência serão julgados pela justiça militar, composta por oficiais.
    Promoções demoradas e não sairão QAO, que será extinto.

    CONCURSO:
    SOMENTE 40 HORAS SEMANIAS PREVISTAS EM EDITAL. ( fim da escravidão)

    1590 Vagas, nível superior, Concurso Sd PMMG (como eó primeiro de nível superior a concorrência vai diminuir):
    – inscrever até o dia 29 de outubro de 2015;
    – salário de aluno R$ 3.049,05, durante o curso, aluno:
    – Cabo R$ 5.900,00
    – STen R$ 9.000,00
    – Como PMMG praça não existe limite de idade para concurso para Oficial, Ten Cel salário de R$ 25.000,00

    550 vagas, ainda não saiu o Edital. Concurso do Bombeiro Militar MG, nivel médio, não mudou ainda será de 500 vagas.
    Mesmo salário da PMMG, sem limite de idade para quem é da força para concurso para oficial.

  3. Que comece diminuindo pelo cabide de empregou de Oficiais técnicos e sargentos técnicos temporários. Valorizem quem já está na força e possui os MESMOS diplomas.

  4. Tenho um amigo que é terceiro sargento, honesto e muito trabalhador. Com 24 anos de carreira foi acometido por uma doença reumática grave. Por isso, os chefes demonstraram a famosa lealdade e camaradagem que tanto apregoam e o transferiram de Maceió para São Paulo, embora ele não pudesse com climas mais frios, por causa da doença. Fez de tudo para não ser transferido, todos os recursos possíveis, mas nada adiantou. Teve de se mudar com a esposa e filhos pequenos. Em São Paulo, o quadro dele se agravou muito, mas os médicos do HMASP jogaram com os chefes e não deram laudo atestando nada em favor dele. Após meses de sofrimento, ele contratou um bom advogado que recomendou que ele fosse ao Centro da Dor do Hospital das Clínicas. Lá, exames ultramodernos confirmaram a gravidade da doença. Mesmo assim o EB não quis transferir e a pressão em SP aumentou sobre o sargento, inclusive com ameaça de punição. Não deu outra. O advogado entrou com a ação e transferiu o sargento de volta com tudo pago pela União e ainda reformou o sargento com vencimento do posto superior, segundo tenente, com isenção de IR. Assim, provou que ninguém mais é dono da lei e da verdade.

  5. É um modelo de contenção de gasto planejado desde a fatídica Lei do mal, pois identificaram que para o Exército avançar em sua política de expansão tecnológico-militar, haveria de diminuir gastos, uma vez que o efetivo é grande e há muito beneficiarios do sistema (pensionistas, reformados e agregados) o que envolveu dilatação das promoções das praças, perda do posto a cima, LE, perda do poder de salário e etc…
    Caso contrário as FA não poderiam adquirir caças, blindados, construção de novos quartéis, tudo isso com a prática da mais valia, ou seja, o patrão para expandir seus negócios, deprecia os salários e beneficios. Portanto é um modelo que veio para ficar.

  6. Contatos com a PMMG podem ser feitos com o Ten Rodrigo Nunes, ex-integrante do 3º BPE, de Porto Alegre-RS, que se formou oficial naquela academia de polícia. Excelente militar, perito criminal, curso de inteligência, curso de polícia do exército e formado em direito… o EB não conseguiu segurar esse jovem promissor… não sabe, ainda valorizar os seus quadros.

  7. Cego que conduz cego, ambos cairão no abismo.
    A situação é caótica, esse Comandante do Exército nada mais é que mais um bonequinho do governo que está "desgovernando" o País, faz diversas simulações, porém algo prático e que vai ser de útil para Força nada.
    O companheiro que fez o comentário sobre concurso público está coberto de razão, atualmente não há atrativos para carreira das armas.
    Ser patriota e amar a Nação a qual pertence, não é sinônimo de ignorância ou subserviência.

  8. Aff! Quanta asneira.
    Se não há empenho para mudar um decreto para atualizar a tabela de bagagem que está defasada desde o ano de 1994, vai conseguir aprovar uma Emenda à Constituição para dar novas atribuições a Justiça Militar?
    Fala sério!
    Toda sociedade está é querendo existinguir essa Justiça cara e ineficiente.

  9. Qual o percentual dos militares transferidos vão à justiça?
    Será que vale a pena e teria força para mudar as competências da justiça militar por meio de uma PEC?
    Foco Comandante!
    O que o seu Exército necessita é empenho para resgatar nossas remunerações e atualização da tabela de bagagem.
    Aliás, será que o Gen Villas Boas sabe que a tabela de bagagem é de 1994, ou seja, está desatualizada a mais de 21 anos?
    Certamente que não, basta entrar no Portal da Transparência que veremos quanto de diárias nossos generais têm ganhado todos os meses.

  10. O Exército tem tomado um caminho extremamente desanimador para o praça de carreira. Valoriza-se e recompensa-se demasiadamente quem entra pela janela enquanto os praças concursados continuam sendo vistos como os rivais dos oficiais. O temporário quando vai embora recebe 7 ajuda de custo já o de carreira recebe apenas 4. Agora dizem
    vão promover o oficial temporário a capitão enquanto estão dificultando o acesso do praça ao oficialato seja pelo CHQAO ou até mesmo pelo boato de extinção do QAO. É uma pena que o Exército ainda não tenha percebido o tamanho da injustiça que comete contra uma das parcelas mais importante da Instituição.

  11. Até quando montedo ??esses caras pálidas não vão entender que o mundo mudou, o Brasil, e consequentemente o exército, hoje um praça principalmente o Sgt não é o mesmo de 40 anos atrás , possuem um nível escolar maior vem de famílias mais abastadas e entenderam que além de só deveres possuem alguns direitos básicos de qualquer cidadão, como acionar a justiça para reparar abusos, tenho pavor quando ouço gente pedindo intervenção militar, pois nossos cmts ainda flertam com o autoritarismo dentro dos quartéis, os Rqueros da vida, perseguições aos militares com qualquer problema de saúde, transferências como punição com argumento de necessidade de serviço etc… Senhores Cmts os senhores estão destruindo a instituição exército pois estão formando todos os anos uma legião de formadores de opinião negativa da força que são as centenas de Oficiais e praças das FA que deixam a força para outros órgãos federais. Tenham a humildade de fazer um autocrítica o praça não quer tomar o poder só quer ser tratado com dignidade e respeito!!

  12. Nosso Cmt eh um artista, parabens!
    adora sair pela tangente!
    Todos nos que
    nao ganhamos diarias e mordomias das funçoes
    estamos insatisfeitos e revoltados pela omissao!

  13. Srs.. o EB está igual o congresso..cheio de corporativismo em nome da tal "instituição", que num reflexo são os privilégios dos oficiais.É tudo fachada… o RDE diz q o oficial tem q ter a punição mais rigorosa q o praça para uma mesma transgressão…quem já viu isso acontecer na prática? o subordinado vai transferido..ganha menos nas ajudas de custo e ainda espera pelo PNR pagando aluguel…nasce o filho do Cel…paga-se o soldo..compra berço e um caminhão de "pampers", nasce o filho do cabo…compra-se oq?
    Mais já tenho a resposta…Quem mandou não estudar…as Academias estão lá… (é assim q pensam os oficiais com grande liderança e amor por essa pátria fálida)

  14. Parabenizo o Blog, por não "selecionar" os comentários e, sobretudo, a maioria dos comentaristas que demonstram que não são mais "enrolados na bandeira" e criticam com bastante lucidez e espírito republicano certos dogmas. Esses profissionais mostram-se preparados, honestos e mais patriotas do que os "papagaios de pirata" que se limitam a repetir certos absurdos que pretendem que acreditemos.

  15. Continua a campanha salve um 3º Sgt de carreira.
    Não neixe o jovem entregar a vida ao EB e depois ser traído e acusado de desleal ou estar cuspindo no prato que comeu.
    Esse concurso da PMMG e o canal para o 3º Sgt entrar em uma boa carreira e trabalhar pouco e não encontrar barreira para concurso ao oficialato.
    Avisem todos os 3º Sgt não deixem eles serem enganados. Existe hoje um plano de valorização do praça que é na real uma desvalorização para ficar mais fácil comandar de forma arbitrária.
    E aparece companheiro julgado outros com mais de 25 anos de serviço dizendo que eles não podem ser QAO, se o companheiro não tem condição a culpa não é dele e do EB pois teve 25 anos para prepara-lo.
    O camarada preparado em 45 dias pode sair capitão e o outro com mais de 25 anos de serviço não pode sair tenente.
    Por estas e outras e que a classe dos Sgt de carreira estão desvalorizados. Os QE como não tinham, carreira correram por fora e estão certos.
    Para os de carreira criaram o pomposo cardo de ADJUNTO DE COMANDO, deve ser muito importante pois de cara sairam este monte de ideias malucas.

  16. Normalmente ficamos comparando os soldos dos militares das FA com PM do DF, mas não atentamos que no DF, cuja servidores são pagos com recursos da União, existe uma categoria que possui média salarial acima da média das Praças das FA, é a categoria dos AGENTES DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS, vulgo GARI ou LIXEIRO. A média salarial de tal categoria é de R$ 3.000,00 (carga horária de 30 horas semanais aqui no DF). Duvidam? Então deem uma olhada nas tabelas de remuneração abaixo:

    http://sindser.org.br/s/wp-content/uploads/2013/10/GEST%C3%83O-RES.-SOL%C3%8DDOS-IGUAL-PPGG-v.-21.09-T%C3%89CNICO.pdf

    Depois ainda aparecem uns ba…cas aqui dizendo que quem não está satisfeito com o Exército é frustrado… que quem não tá satisfeito tem que pedir pra ir embora. Infelizmente ainda existem muitos imbecis no EB, aliás, é maioria.

  17. Anonimo das 08:25. Sub PM ta puxando uns 13500. O líquido da mais do que isso ai que vc falou. Conheço 3º Sgt lá que ganha mais de 13000 por que tem tempo pra aposentar juntando de fora.

  18. Apesar desta publicação não se referir à polêmica questão das promoções ao QAO no EB, hoje tomei conhecimento que um amigo meu que é S Ten da turma de 1991 está aguardando já com toda a papelada pronta, o seu posicionamento no QA 1º Dez 15, para, se for o caso, mover ação judicial semelhante ao Ten MESSIAS e pedir, dentre outros, o trancamento do QAM da QMS Comunicações. Isso me preocupou porque temo que quando chegar a minha vez já não exista mais o Quadro Auxiliar de Oficiais, que ainda é uma maneira de nós praças conseguirmos uma remuneração melhor.

    1. Acaba logo QAO, pois aí vou fazer igual aos QE: vou ficar baixado até ofim da carreira, e consinto a todos a fazer o mesmo, e deixar aqueles que já ganham bem e nao fazem p…nenhuma se descabelarem e ter que trabalhar um pouco.

  19. Prezado Montedo e leitores, boa noite! Ano passado participei de um ciclo de palestras da Justiça Militar e MPM na Gu de Porto Alegre/RS. A idéia é de que casos envolvendo ações da administração militar, que hoje estão sob encargos da Justiça Federal, migrem para a Justiça Militar da União. É um projeto de reforma da mesma e está sendo estruturado pela JMU, CNJ, MPM e CNMP. Diferente do que o editor cita na chamada para a matéria, o proposto é de que casos de reforma, transferências, reintegração e outros que estamos convivendo sejam de responsabilidade dos juízes e ministros "togados". Os conselhos de justiça permanente e especial ficariam apenas para julgar militares, em caso de crime (civis que cometem crimes militares também ficariam com os togados). Todas as ações não criminais migrariam da JF para a JMU, repito, ficando a cargo do juíz togado, de carreira, concursado. Em razão disso, a composição do STM sofreria alterações em relações as vagas para o MPM, juízes e OAB, mas não recordo os efetivos. Portanto, os conselhos de justiça e os ministros militares não teriam poder de decisão sobre as citadas causas. Foi isso que o Cmt Ex procurou dizer. A redação e suas palavras não possibilitaram essa interpretação. Um abraço!

    1. Mais um que acha que ainda está lidando com idiotas. Acabou essa história de que é tranquilo as ovelhas serem julgadas por um tribunal de lobos. Cada figura nesta instituiçao.

  20. Pelo menos uma notícia sensata: dimuir unidades e efetivos.
    Já de longa data que vivemos em função de formatura, TFM, faxina e escala de serviço.
    É muita gente à toa e aí a previdência pede arego.

  21. Recomposição salarial postergada? Isso é um POLTERGEIST. Não vai ter em 2016 e nem em 2017, nem com novo presidente, se houver. Um grande momento para defender a tropa e toma um cala-boca e aceita. Que a situação do pais está ruim e vai ficar pior, isso ninguém duvida, enquanto o PT ou outro qualquer estiver no poder e tratar os militares como escravos e capachos, beneficiando somente os estrelados, vai chegar a hora que os militares vão receber salário mínimo. Quando a situação estava menos pior não tiveram coragem para exigir uma reposição honrosa, imaginem agora.E essa estória de que as forças auxiliares não podem ter salários maiores que os federais? Quem respeita isso? Jogam a Constituição no lixo e só as Forças armadas pagam o pato?

  22. É por esses comentários, a essa infeliz declaração do comandante sobre a (in)Justiça Militar, que estou contando os dias, ansiosamente, para "cair" fora dessa barco à deriva. Falta pouco tempo para eu ser nomeado.

    O navio está afundando e ainda se encontram milicos defendendo o indefensável!!

  23. Sou militar da reserva, tenho uma filha e o meu maior medo é que ela cisme em ser militar. Na época em que entrei, parecia ser uma boa carreira e já não era, agora então… Existem vários concursos muito bons e que são desconhecidos, principalmente pelos jovens. Pais precisam se esclarecer sobre esses concursos para informar seus filhos. Não pensem que a informática está deixando todos os jovens bem informados, porque não é bem a verdade, muitos só veem “safadezas” e não sabem nem onde fazer uma inscrição para algum concurso. Uma carreira boa para quem tem curso superior, e quase não se fala, é Auditor Fiscal. Fala-se no profissionalismo do militar brasileiro, mas nos EUA vi rapazes fazendo cursos para carreira militar cujos conhecimentos eram bem baixinho, e eles pareciam não estar muito interessados em aprender, não! Eram bem semelhantes aos alunos das nossas escolas públicas. A grande maioria não tinha curso superior, diferentemente do que muitos aqui no Brasil falam. Então, há muitos mitos por aí.

  24. Todos os planos de pessoal do EB não valoriza os Sgt de carreira.
    Ser Sgt de carreira hoje e ser desvalorizado. Não participa de nada, a não ser para concordar com o Cmt. A função de Adjunto de Comando é isso concordar com o Cmt e no final dizer que teve a participação dos praças.
    A mudança os Sgt QE já ensinaram, POLITICA, vamos votar e ser votados. Existem lideranças novas e antigas,Sra Kelma Costa, Ten Messias, Sgt Vinícius Feliciano, Partido Militar Brasileiro, dentre outros.
    A maioria dos Sgt de carreira são tão despolitizados que nem sequer votam ficam a vida toda justificando voto.
    Vamos votar comecem com uma campanha para transferir o titulo de eleitor para a cidade aonde estão servindo. Não assustem se na próxima eleição ficarmos 100% aquartelados, para evitar votar em militar, por isso devem transferir o titulo.
    Outra maneira são AÇÕES JUDICIAIS, parem de criticar quem consegue alguma coisa com ação judicial. E um direito da pessoa, e cada caso e diferente. Vi militar com a esposa na UTI ser transferido e o pior em 2009 até defunto foi transferido, militar que tinha dado baixa, há 6 anos, por concurso publico foi transferido, nessa época não foram poucos os casos.
    Após mais de 25 de serviço se o S Ten não pode sair QAO a culpa não é dele e do EB, deveria ter preparado o militar.
    Hoje sabemos que quem fez curso com 45 dias vai sair capitão então como que aquele que possui 28 anos de serviço não pode.
    Sgt de carreira deixem de atirar no próprio pé.Depois alguns ficam reclamando dos QE saírem 2º Sgt, os QE são gente nossa se tem condições ou não deveriam ser preparados para isso pelo EB. Parem de fazer formatura e dia do uniforme e transmita os conhecimentos então necessários para o novo cargo.
    O plano de valorização dos praças "DESVALORIZAÇÃO DOS SGT DE CARREIRA" começõu a muito tempo colocaram um nome tão inocente que os despolitizados dos Sgt de carreira ainda não entenderam.
    Não esqueçam POLITICA e AÇÕES JUDICIAIS.
    Tudo aquilo que fomos doutrinados a não fazer. Acreditem no Cmdo que o fim esta próximo.

  25. A panela de pressão ainda não arrebentou porque grande parte dos militares com consciência politica e capacidade deixam de brigar e enveredam a fazer concursos públicos e dão baixa.
    Na maioria os mais capacitados vão embora, mas os que ficam para justificar fazem o quê os militares são treinados a fazer, falar mal de quem deu baixa, não prestava, não trabalhava, estudava durante o expediente. Puro recalque. Ninguém passa em um bom concurso público estudando durante o expediente. Vai ter que estudar muito e fora do expediente com total concentração e disciplina. Existe Sgt que saiu para ser auditor da receita federal salario igual a general. Pergunto ele não tinha condições de ser oficial. O militar que quer crescer na vida têm que ir embora.
    Veja o acesso a internet do quartel aqueles que reclamam de quem esta estudando para concurso passam o dia lendo noticias sobre futebol, novela, vendo mulher pelada e na folga reclamando para o chefe que esta trabalhando muito.
    Se não tem coragem de estudar e direito seu mas o colega também esta no direito dele.
    Se não tem coragem de entrar na justiça respeite o direito do seu colega. Os regulamentos estão mudando devido essas ações que você fala mal, o Cmdo não tem interesse em mudar.

  26. Kkk…que piada!!! Tem de julgar tb o mérito das transferências dos Generais e de alguns peixes que servem em boca boa há 200 anos e ninguém consegue tirar. Tb julgar as nomeações para o exterior, que ocorrem na surdina sem a menor transparência. Que tal começar por aí?

  27. Se esse é o comandante e aceita passivamente que a desgovernança do PT os trate dessa forma, diferente do pessoas da Justiça que vão conseguir coisa melhor, então é melhor a tropa depositar as armas e pegar nas foices dos movimentos sem terra que tem mais liderança.É muito estranho que recebam esse tratamento e depois estão sorridentes e felizes com seus algozes. Por que será????

  28. Bom quanto aos nossos chefes,
    nossos exemplos
    solicito que se coloquem no lugar da tropa que esta minguando, e vivam a realidade e larguem de suas mordomias de realeza, comecem com viatura que busca em casa e o leva e traz diario, que consome uma gasolina tremenda…eu me sentiria envergonhado, pois nem vale transporte digno a tropa tem..
    triste isto Realeza,
    seus suditos estao passando muita necessidade,
    o melhor mesmo é nao enxergar e nao se preocupar,
    afinal o de voces esta ganho!

  29. Diminuir unidades e efetivos. Sugiro acabar com projeto atletas alto rendimento. São em torno de 100 sargentos temporários na nossa folha de pagto. Mais todas despesas decorrentes de pgto direitos remuneratório. Trazem qual benefício para as forças armadas, pois quase a totalidade são de fora da força, não precisamos deste marketing.

  30. Se vc entrar em transparencia MG (servidor-PM) verá que um tenente-coronel (c/ curso EM) ganha bruto R$ 32.000,00 (tem até abate teto). Já que os OF estão ganhando isso quando vão para a reserva a maioria não volta para prestar serviço (designação ou PTTC no caso EB) pois o abate teto retira o que iria ganhar. Em compensação um ST PM designado ganha bruto R$ 18.000,00 (é só olhar no site transparencia MG).
    Agora se vc for no site Transparencia Brasil e escolher um Cel Cmt U verá que recebe bruto cerca de R$14.000,00 e que um Gen Div Cmt 4ª RM comandando todo o estado de MG recebe R$15.000,00 (líquido) ou 21.000,00 (bruto).
    Dá para comparar: um Ten Cel PM ganha 2 x mais que um Cel EB, e um ST designado para a ativa ganha quase o mesmo tanto de um General de Divisão!!!!!

  31. Companheiros. Pura ilusão! Hoje estou na reserva. Servi 14 anos na selva. Sou praça e perdi o posto acima por dois meses. Fiz o guerra na selva. Hoje estou na reserva e doente da coluna. O meu filho dizia: Papai vou ser Oficial, quero que o Senhor tenha o orgulho de entregar o meu espadim. Deixei ele sonhar, nunca interferi, mas ele mesmo viu que teria um melhor futuro e mesmo aprovado na ESPCEX, desisitiu e hoje está no último ano de medicina. O jovem de hoje, não é mais aquele dos anos 70 e 80. Antes o jovem chegava na tropa vibrando e hoje já chega de costas. Nada adianta ter o peito cheio de breves e um contracheque magro e sem condições de dar uma boa vida para família. Está é apinião de um pracinha onça cansada.

  32. Quando a situação econômica do país era BOA também não tivemos aumento…
    E aí ???

    Outra coisa movimentação é problema social na certa, principalmente para praça, se os oficiais não estão querendo, com PNR e com um $$ a mais, imagina as praças.

  33. kkkkkk…tirar a cenoura da frente do burro !!!! Essa foi ótima…é bem assim, jamais acabarão com o QAO ! Os QAO's são verdadeiros burros de carga, juntamente com as praças. São os únicos oficiais que realmente trabalham, porque os da "Acadimia" não sabem nem redigir um DIEx.

    Simples assim !

    S Ten 1991.

  34. Retirar das mãos da Justiça Federal matéria de competência daquela é reconhecer publicamente que as decisões dos Conselhos de Justiça e STM são isentas de imparcialidade….e que os critérios técnicos-jurídicos devem ser posicionados em um segundo plano quando o assunto é encomenda militar.
    Só para lembrar que a maioria esmagadora dos membros do STM e Conselhos de Justiça (Permanente e especial) jamais sentou nos bancos de uma faculdade de direito….razão pela qual a especialidade não seria o motor das decisões sobre transferências….como as demais decisões absurdas que são anuladas pelo STF.
    Somente uma pessoa desorientada tecnicamente poderia fazer tal afirmativa.
    General….sua assessoria o vendeu mais uma vez!

  35. Existe muito tenente e sargento novo que possui plenas condições de ser aprovado na PM MG. Só este ano teve 3.000 vagas para concurso de SD PMMG.
    O camarada vai trabalhar menso 40 horas semanais, pois mudaram a legislação. Olhem o edital 40 horas semanais.
    Prefiro ser Sd ganhando bem do quer ser Oficial QAO ganhando pouco.
    Falem com os mais novos não deixem os mesmos serem enganados.

  36. Para quem esqueceu o exército que irá defender o governo.

    MST sendo treinado na Venezuela. Ministro comunista, Instituições como o presidente da Câmara dos Deputados afogado em denúncias. Arregimentação de militares temporários.

  37. Presidente da CUT pede "ida à rua com armas na mão" se tentarem derrubar Dilma – 13/08/2015

    E não vai ter tirada do poder de Dilma e Lula.

  38. Se o povo que comenta aqui trabalhasse o tanto que reclama o Exército e o Brasil seriam bem melhores.
    Pode ter certeza que 90% "deixa furo" na sua seção, no seu pelotão, trabalha mal, mas sabe criticar todo o Exército. É gente que não resolve nem suas atribuições e acha que tem a solução para resolver todos os problemas do Exército. São uns iluminados mesmo. Bobos são os outros que não enxergam como eles, que vêem de mais e fazem de menos.

  39. E Mesmo não iremos mais reclamar. Deve estar tudo bem. A vida do colega deve ser muito boa. A sua OM deve ser maravilhosa, e o companheiro deve ter ganhado a vaga nas FFAA.
    Os seus expedientes não devem começar 07:00 horas da manhã sem horário de terminar, o Sr já sabe as datas das suas promoções, deve receber vale transporte e auxilio-moradia, não deve tirar 2 serviços por semana, e deve seguir as portarias da FFAA pois leis são para civis não é para o militar. O seu atendimento médico deve ser um bom plano de saúde e a sua transferência foi a pedido e quando chegou na OM já tinha PNR.
    O camarada não possui nada e nem reclamar pode.
    E sempre acusa os outros de não estar trabalhando. Nem todos são vagabundos.

  40. Primeiro tem que se criar uma "justiça militar", o que temos é uma falácia. Justiça é dar a cada um aquilo que lhe cabe, tanto punindo quando recompensando. A dita Justiça Militar é apenas punitiva, om um Ministério Público Militar funcionando apenas legalmente como promotoria e os Tribunais são de natureza penal, além de não existir um quadro de advogados militares, uma vez que a Lei 8.906 proíbe sua existência, nem existir uma polícia judiciaária de fato, criada para este fim. O que temos ao não julgar o contraponto da pena, que é a recompensa, não se caracteriza por justiça, mas por tribunal de exceção. Quanto as transferências, assim como para tudo, bastam regras claras e que sejam seguidas indistintamente.

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