TCU investiga nomeação de marido de Ideli para posto nos EUA

Ex-ministra assumiu cargo na Junta Interamericana de Defesa e teria pedido ao ex-ministro da Defesa, Jacques Wagner, que aprovasse a indicação do marido
Marido da ex-ministra Ideli Salvatti, Jeferson da Silva Figueiredo
O Tribunal de Contas da União (TCU) investiga a nomeação do marido da ex-ministra Ideli Salvatti, o segundo-tenente músico do Exército Jeferson da Silva Figueiredo, para o cargo de ajudante da Subsecretaria de Serviços Administrativos e de Conferências na Junta Interamericana de Defesa. Figueiredo teve sua transferência assinada em 5 de agosto pelo ministro da Defesa, Jaques Wagner, a pedido de Ideli.
“O fato causa preocupação, especialmente porque se sabe que as nomeações de militares para o exercício de missões no exterior passam por rigoroso processo de seleção”, afirma o ministro substituto André Luís de Carvalho, autor do pedido de investigação, aprovado em plenário. Figueiredo deveria assumir o novo posto no domingo, em Washington, nos Estados Unidos.
Na última quarta-feira, o TCU aprovou em sessão secreta o envio de ofícios para que o Ministério da Defesa e o Exército esclareçam os critérios da transferência e solicitou a cópia de todo processo de indicação, escolha e nomeação do militar. O Tribunal também pede informações sobre o custo da mudança.
A transferência correu após a nomeação da ex-ministra Ideli para ser assessora de Acesso a Direitos e Equidade da Organização dos Estados Americanos (OEA). Para não viver separada do marido, a ex-ministra inicialmente procurou o Exército para pedir a transferência. Sem sucesso, Ideli recorreu então a Wagner e foi atendida. Na nova função, Figueiredo deverá receber 7,4 mil dólares, o equivalente a cerca de 30 mil reais mensais, por uma jornada de trabalho de 32 horas semanais. Ele tem direito a uma ajuda de custo para sua transferência de 10 mil dólares, cerca de 40 mil reais.
O TCU pediu ainda à Defesa e ao Exército informações sobre a viagem oficial feita por Figueiredo à Rússia, em 2014. Ministros querem saber as razões que levaram à escolha do oficial para a missão, o total gasto e a comprovação de que ele tinha habilitação para participar da viagem.
Figueiredo era um dos dez integrantes de uma missão à Rússia para avaliar o sistema antiaéreo Pantsir-S, que o Exército brasileiro estava interessado em comprar. Sua habilitação para a função foi questionada, mas ele explicou que fora escolhido porque dominava o idioma.
(Com Estadão Conteúdo)
TCU investiga nomeação de marido de Ideli para posto nos EUA
Veja/montedo.com

14 respostas

  1. Rigoroso processo seletivo!!!
    Conta outra….
    Essas nomeações são cheias de apadrinhamento… A única diferença desta para as outras é que ele é casado com uma política…
    A vazou na imprensa, mas isso é corriqueiro…

    2° Sgt 2002

  2. General Elito deixa Gabinete de Segurança Institucional magoado por não ter conseguido manter o orgão

    Em nota, ministro critica a decisão de Dilma, diz ter conversado com outros ministros sobre o assunto e deseja à presidente que seu governo 'saiba conduzir' o País.
    BRASÍLIA – O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general José Elito Siqueira, que teve o seu cargo extinto hoje durante o anúncio da reforma ministerial pela presidente Dilma Rousseff distribuiu nota oficial criticando a decisão presidencial. A atitude do general Elito, que nunca teve qualquer proximidade com a presidente Dilma, apesar de ter gabinete do Palácio do Planalto, foi considerada “ridícula” não só por assessores de Dilma e até mesmo pela área militar. Na carta, Elito ainda deseja à presidente Dilma “que o seu governo saiba conduzir nosso país e seu povo ao destino que merecem”. Em outro trecho, o general Elito, pediu ainda que medida possa ser retificada rapidamente pelo governo.

    http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,general-elito-deixa-gabinete-de-seguranca-institucional-magoado-por-nao-ter-conseguido-manter-o-or,1773647

  3. Esse governo é um verdadeiro desastre para o país. O país foi realmente nivelado por baixo…em toda a expressão da palavra.
    Nunca o velho ditado que diz : “Quem poupa o Lobo condena as ovelhas” foi tão significativo nos dias negros que estamos testemunhando.
    Somos governados por um bando de bandidos alucinados pelo poder.
    E o pior teremos que assistir passivos as consequências da omissão das pessoas que ainda poderiam fazer alguma coisa para salvar esse país.

  4. O anônimo de 5 de outubro de 2015 22:28, deveria se informar primeiro, antes de fazer suas postagens. Leia, com atenção, toda a matéria publicada neste Blog, pois assim, consta: "A transferência correu após a nomeação da ex-ministra Ideli para ser assessora de Acesso a Direitos e Equidade da Organização dos Estados Americanos (OEA). Para não viver separada do marido, a ex-ministra inicialmente procurou o Exército para pedir a transferência. Sem sucesso…" LEU COM ATENÇÃO: SEM SUCESSO – Mesmo sendo o pedido político, o Exército Brasileiro não acatou a solicitação da Sra Ideli. Então, vai devagar com o Andor, que o santo é de barro.

  5. Duvido que não tenha em todo o EB algum militar da arma de artilharia habilitado no idioma, essa foi demais…resumo essa ladainha toda em uma coisa chamada de : TRÁFICO DE INFLUÊNCIA…
    Rosseau

  6. Conseguimos internacionalizar o nepotismo com participação da mão amiga. Investigar o quê? Processo seletivo com a participação do marido? Músico QAO passa a Adm G?

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