Padre é barrado em hospital do Exército

Padre barrado

Ancelmo Gois
O Hospital Central do Exército barrou o padre José Roberto, da paróquia da Ressurreição, que foi ao local dar bênção a uma enferma, outro dia.
O pároco fez o relato na missa das 10h30m, domingo passado. Contou que dois soldados lhe disseram que não era permitida a entrada de padres no hospital nem a realização de cerimônias religiosas lá dentro.
Segue…
Depois de 1h45m de espera, e após uma tenente entrar em contato com o médico de plantão na UTI, a entrada do padre José Roberto foi liberada.
— Foi a primeira vez que isso ocorreu comigo em 43 anos de sacerdócio. Mas outros padres têm relatado o mesmo em alguns hospitais. É necessário fazer valer a Constituição, que garante esse direito — disse o padre. (R. A.)
O GLOBO/montedo.com

8 respostas

  1. sou evangélico, mas o apoio espiritual
    dentro da constituição deve ser mantido, o nosso exército junto as suas capelanias deve aauxiliar as administrações hospitalares que são complexas pois há questões de imunidades, infecções, bactérias a permitirem este apoio a quem sofre.
    eduardo sobreira

  2. Acho que está havendo confusão ai, tanto da reportagem como dos comentaristas.
    A entrada é e deve ser permitida sim, de acordo com o culto religioso do doente. Se sou católico e estiver em estado terminal é lógico que quero ver um padre; se for evangélico quero ver um pastor, e etc..
    Não se trata aqui de discutir Estado laico e sim o direito individual de professar sua religião e sem amparado em um momento difícil.

  3. Se existe um local que deve ter capelão e pastor militar, no seu efetivo são exatamente TODOS os hospitais militares. Ai sim faz sentido.

    Vida que segue ….

  4. Quem deve pedir é a familia, que deverá comunicar o relações públicas do Hospital com antecedência.

    Não esqueçamos que existem outros doentes lá.

    O problema é que determinadas religiões fazem um escandalo e o número de pessoas são enorme, trazendo transtornos aos demais. Ou não !

    O padre deve ter ido só.

  5. Tanto se permite esse procedimento, que as FFAA até pagam um religioso para esse fim: É o Capelão Militar (Evangélico e Católico). Essa história tá mal contada.

  6. Deixar soldado interpretar se o padre vai ou não fazer um culto, aí já é demais. Os capelães das unidades geralmente fazem visitas aos pacientes, pelo menos onde moro.Oficial responsável está lá para decidir. É claro que não pode deixar a toda hora qualquer representante de alguma religião ficar entrando e saindo dos hospitais sem controle, principalmente em UTI, que é ambiente controlado.

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