Blindado Guarani será usado para patrulhamento das fronteiras
Waldemar Gonçalves
O Exército brasileiro colocará em operação nas regiões de fronteira de Mato Grosso do Sul o Blindado Guarani, novo veículo de operações desenvolvido com tecnologia brasileira. Cada uma dessas viaturas custa na faixa de R$ 2,7 milhões e integrará os trabalhos do Sisfron (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras), lançado de forma experimental no fim de 2014 em Dourados, 220 quilômetros ao sul de Campo Grande.
As primeiras unidades do Guarani para o Sisfron já estão na 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada. A apresentação oficial do equipamento teve a participação do governador, Reinaldo Azambuja (PSDB), na tarde de terça-feira (17).
Conforme as informações oficiais, o Guarani é uma unidade de combate anfíbia, pesa 18 toneladas, tem tração 6×6 e pode carregar 11 militares. Até o fim de 2014, a Iveco, fabricante do modelo, entregou 128 unidades ao Exército brasileiro – o contrato prevê 2 mil blindados em um período de 20 anos.
A ficha de atributos do Guarani ainda inclui suspensão independente hidropneumática, sistema de freio com disco duplo e ABS, ar-condicionado, GPS, sistema automático de detecção e extinção de incêndio, capacidade de operação noturna e sistema de detecção a laser – no vídeo abaixo, do próprio Exército, mostra o blindado em detalhes, inclusive, usando suas armas.
Já o Sisfron prevê investimentos totais de R$ 1,3 bilhão para Mato Grosso do Sul. Ao todo, serão R$ 12 bilhões em 588 municípios de 11 Estados. (Com informações do portal do Governo do Estado)
midiamax/montedo.com
4 respostas
E muito bom investi em equipamentos, melhor se fosse na figura humana
Só o dinheiro desviado que estava escondido na Suíça, dos desvios na Petrobras, já pagava a conta.
Duas perguntinhas de quem não entende do assunto:
1)Esse "tartarugão" encara numa boa o lamaçal da trans-amazônica e outras durante o inverno? Caminhão com tração fica igual a mosca no mel.
2)O Exército dispõe de verbas suficiente para matar a "sêde" de consumo de vários veículos na mesma ação?
Se os veículos são velhos, reclamam. Se são novos, reclamam. SDeveriam pedir as contas e trabalhar na imprensa, seriam bons críticos. Não têm coragem.