RO: construção de batalhão do Exército em Ji-Paraná deve iniciar em 2016.

Batalhão e Vila Militar podem virar realidade em Ji-Paraná
Providências técnicas e políticas estão sendo tomadas
A Prefeitura de Ji-Paraná segue tomando providências técnicas e políticas para que a instalação do batalhão de infantaria do Exército Brasileiro e da Vila Militar em Ji-Paraná torne-se realidade em pouco tempo. Tratativas neste sentido ocorreram na sede do Palácio Urupá nesta quinta-feira (12), em uma reunião na qual o vice-prefeito Marcito Pinto (PDT) recebeu uma delegação militar integrada pelo General Novaes, Coronel Ávila, Majores Brusch e Novaes e Capitão Castro.
“Esta questão é muito importante para a prefeitura e para toda a cidade de Ji-Paraná. Por isso, o prefeito Jesualdo Pires e toda sua equipe estão dando todo o apoio neste sentido. A vinda do Exército para cá é uma das prioridades da nossa administração e queremos que isso o ocorra o mais rápido possível”, declarou o vice-prefeito Marcito.
Tão logo cesse o período de chuvas, já terá início o trabalho de terraplenagem nos dois terrenos que receberão o quartel, próximo ao Anel Viário, e onde será construída a Vila Militar. A construção civil efetiva da infra-estrutura deverá acontecer a partir do início do ano que vem.
Um prédio municipal na T-20 será disponibilizado nos próximos dias para um primeiro acantonamento de militares e equipamentos do Batalhão de Engenharia. Também em breve deverá ser realizada a solenidade do lançamento da pedra fundamental nas duas localidades. Segundo o General Novaes, a presença do Exército em Ji-Paraná vai preencher um vazio importante, uma vez que só há bases militares semelhantes em Guajára-Mirim e em Cáceres, no estado de Mato Grosso. “Toda esta área não pode continuar desguarnecida. Nossa preocupação é grande com esta região de Rondônia”, afirmou. Ele disse, ainda, que, além de zelar pela segurança nacional, o destacamento de Ji-Paraná também deverá ocupar-se dos projetos de revitalização histórico-cultural e turístico.
Marcito Pinto acrescentou, ainda, que teráuma reunião junto ao senador Acir Gurgacz no sentido de continuar priorizando as providências em Brasília, na Divisão de Engenharia do Exército, para acelerar o início das atividades militares em Ji-Paraná.Após a reunião, o vice-prefeito Marcito e os militares deslocaram-se até os terrenos para uma visita de inspeção.
A estrutura militar ji-paranaense contará com centro de treinamento, academia militar, centro esportivo, alojamentos e vila residencial para oficiais. A obra total deve ser concluída no período de três anos.

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As áreas
As áreas medindo 110 hectares no anel viário e 107 hectares no bairro Parque São Pedro foram adquiridas pelo Governo do Estado de Rondônia, ambas locais bem localizados na cidade de Ji-Paraná. Os projetos de Construção da Vila Militar e do Batalhão de Infantaria de Selva estão orçados em mais de R$ 120 milhões, dos quais 20,5 milhões já estão garantidos. Somente o projeto da Vila Militar está orçado em cerca de R$ 60 milhões. A vila militar abrigará cerca de 800 militares que passarão a residir na cidade, com suas famílias, o que incrementará a economia local e garantirá maior segurança, especialmente nas estratégias de proteção de fronteiras.
RONDONIADINAMICA/montedo.com

7 respostas

  1. Sempre houve o argumento de que não tem dinheiro e não há como criar vagas no QCP para os quartéis do Exército, entretanto constrói-se quartéis em SINOP-MT, Brigadas no maranhão, 3º BAVEx, 9º BCom, Batalhão em Jí-paraná e transformação de Cia PE em Batalhões de PE nas capitais. Não é preciso ser nenhum estudioso para entender que esses projetos todos são criados com base na economia de mão de obra barata das Forças Armadas, sem pagar os direitos trabalhistas, basta comparar com outros órgãos públicos, em que estes recebem seus anuênios, auxílio transporte, auxílio alimentação e periculosidade. Jamais os Generais vão abdicar de suas boquinhas em prol de melhores condições de trabalho para os praças, você já viu alguém da nobreza dividir seus usufrutos com algum vassalo, já dizia karl Marx em a "luta de classes", não há estrelado tão franciscano assim a ponto de brigar pela vassalagem. Portanto se investem em equipamentos militares e construção de OM´s, enquanto não se veem construção de PNR's de praças ou estão abandonados sem reforma, pois o PO todo está no GLO da Maré ou é escalado para a operação pipa.

  2. Enquanto fala-se em enxugamento da "máquina", desinteresse em escolas de qualidade pertencentes às Forças Armadas exclusivamente, na cidade de Belém, anunciaram a construção de colégio militar do EB? Pelo que saiu no jornal, vai demorar até 2020 a construção completa, mas parece que já estará funcionando em outro local já no ano que vem(?). Acontecem coisas que não "batem" com a realidade e causam estranheza. Existe um colégio, Ten. Rêgo Barros, administrado pela Aeronáutica que é referência de boa qualidade e já perdeu muita qualidade com a redução de dinheiro federal da "PATRIA EDUCADORA" e que tinha feito também convênio com o governo Estadual.É claro que não tem vaga para todos. Não seria melhor construir PRN para os sargentos e cabos que estão com salários impossibilitados de pagarem aluguéis caríssimos da região norte? Em Belém, aluguéis de imóveis razoáveis, só acima de mil reais. As família são obrigadas a morar na periferia, em locais perigosos e a pagarem caro por escolas particulares. Se tivessem PRN, sobraria a grana para escolher a escola particular.Brasil, é assim, fala-se uma coisa e faze-se outra.

  3. O Exército é inchado demais; tem batalhões, regimentos, grupos e brigadas demais. O Exército, neste formato, jamais resolverá seus problemas de falta de equipamento; de adestramento; e de condições satisfatórias de vida para seus praças e oficiais. É simples assim. Até um civil pode ver isso, espantoso que tantos militares com anos de caserna se recusem a enxergar o óbvio. É claro que o preço a pagar seria menos generais, menos coronéis, menos cadetes na AMAN. E quem deseja pagar este preço?

  4. Do jeito que as coisas estão indo,vamos ter muitos generais e nenhum cargo disponível. Tem muito cacique, então criam-se as opções. O desgaste é tão grande que não dá para acreditar numa conduta correta, raras exceções.E, afinal, os militares tem ou não data-base? O cara ganhou, digamos 7%, deixa a parte do leão, desconta a inflação e conclui-se que está pagando para trabalhar.

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