TCU quer transferir para o Exército obras de rodovia no Amapá..

BR 156: TCU PROPÕE TRANSFERÊNCIA DAS OBRAS PARA O EXÉRCITO
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Amapá 247
O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) reuniu com o secretário de Controle Externo Tribunal de Contas da União (TCU) no Amapá, Edilson de Almeida, e auditores fiscais, na última semana, para tratar sobre a situação das emendas alocadas pelo parlamentar para o Estado e a questão da BR-156; A sugestão do TCU é transferir a responsabilidade da execução da obra da rodovia para o Exército .Randolfe comprometeu-se a convocar os demais senadores para juntos reunir com o Comandante Militar do Norte e também com o Ministério Público Federal (MPF) para apresentar a necessidade da intervenção para que a obra seja finalizada. “É um forma coerente de prosseguir a obra, tendo em vista que a bandeira do exercito é o povo brasileiro, assim despolitiza a obra e ainda tira um peso do governo do estado”, afirmou Randolfe.
Andamento
Em julho deste ano, Randolfe esteve no MPF e protocolou uma representação contra o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) e Secretaria de Transporte do Estado do Amapá (Setrap) exigindo imediata solução e finalização das obras de asfaltamento na BR-156. Também esteve na Controladoria Geral da União (CGU) para ter acesso as informações sobre os recursos repassados para a concretização da rodovia.
No mesmo período, o senador fez um pronunciamento no Senado divulgando os problemas causados pela falta de trafegabilidade na BR-156, que deixaram Oiapoque isolada. O município viveu escassez de alimentos e combustível. “Não é possível que uma obra federal fique parada dessa forma. Não é aceitável que mais de 20 mil pessoas passem tantas dificuldades, como o povo do Oiapoque”, protestou Randolfe.
Aeródromos
O secretário do TCU, Edilson Guedes, também apontou a questão dos aeródromos em áreas indígenas. “Nós queremos regularizar esse serviço tão necessário para garantia da dignidade dos povos indígenas, em se falando de saúde, educação e alimentação”, informou. Randolfe relembrou que já tratou sobre o assunto no MPF e afirmou que solicitará a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) um relatório completo sobre os aeródromos no Amapá.
Brasil 247/montedo.com

11 respostas

  1. O que vai acontecer? Os "severinos" vão virar a solução para todas as obras do DNIT.Enquanto eles desviam verbas, não terminam e não são punidos,o EB vai ter que tapar os buracos,literalmente. Acho que isso já extrapolou. Não acho que qualquer obra paralisada por improbidade do DNIT, seja repassada ao EB. Isso é caso de sgurança nacional ou está conforme a Constituição? E o salário dos militares continua jogado às baratas. Nisso, não aparece ninguém para defender. Com o novo Ministro da Fazenda, qualquer índice de reajuste depois da última parte da migalha que foi dada, esqueçam. Só em 2016, com as Olimpíadas, talvez saia uma promessa no mesmo molde da última, já que foi aceita apaziguadamente.

  2. Diga ao Senador Randolphe "fala fino" Rodrigues que o EB assume a obra e a conclui desde que ele retire o projeto de lei de sua autoria propondo a revisão da lei da anistia, além de convencer a colega Luiza Erundina a fazer o mesmo com o projeto dela.

  3. Lembrando que esse senador Randolf Rodrigues é um dos autores do projeto que em 2013 devolveu simbolicamente o mandato de presidente ao falecido João Goulart.

  4. O trocado, dinheiro, esta ficando curto. Neste caso usa-se a mão de obra multifuncional mais barata do Brasil. Fazer o quê? desta vez serão ator principal, não coadjuvante, ou seja, apoiando a PM, a Força Nacional ou mesmo algum mistério que não dá a mínima para eles.

  5. Olham porque o governo gosta de usar os batalhões de Engenharia de Construção: Mão de obra barata, sem horários de trabalho, sem hora extra, sem adicional noturno e o regulamento disciplinar para quem reclama. Alias, quase um trabalho escarvo, porque quem já serviu nessas OM sabem que eu estou falando.

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