Fuzis roubados do Exército são encontrados em cemitério na Bahia.

Moradores acham fuzis do Exército em cemitério durante enterro na Bahia
Armamento foi roubado da unidade do Tiro de Guerra em Serrinha.
No total, 19 armas foram encontradas nesta quarta-feira em Feira.
Fuzis Mosquefal foram encontrados em cemitério (reprodução BATV)

Do G1 BA, com informações do BATV
Dezenove das 20 armas roubadas da unidade do Tiro de Guerra do Batalhão do Exército da cidade de Serrinha, região nordeste da Bahia, foram recuperadas na cidade de Feira de Santana, distante a 100 quilômetros de Salvador, nesta quarta-feira (15). Quatro delas foram encontradas abandonadas e cobertas perto de um matagal em um cemitério no bairro Mangabeira. O armamento foi localizado por moradores durante um enterro que estava sendo realizado no local.
O grupo que acompanhava o cortejo fúnebre acionou uma guarnição do Pelotão Tático Operacional (PETO), que realizava rondas nas proximidades do cemitério São João Batista, e os policiais apreenderam as armas, que têm o brasão do Exército Brasileiro. As outras quinze foram encontradas no bairro de Queimadinha, também em Feira de Santana, mas não há informações sobre onde este armamento foi localizado.

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Três pessoas foram presas durante a apreensão, dois homens e uma mulher. Um quarto suspeito é procurado. Todas as armas recuperadas foram encaminhadas para o posto da Polícia Federal, localizada na Avenida Maria Quitéria, em Feira de Santana.
Roubo
Os fuzis foram roubados por cinco homens durante a madrugada de terça-feira (14). Os assaltantes chegaram em um carro, pularam o muro e renderam os três soldados que faziam a segurança do local. Um deles teria sido agredido com chutes. Depois, a quadrilha obrigou os soldados a abrirem a sala de armamento.
De acordo com o tenente coronel Hobert, do Exército, os agentes da unidade de Serrinha estavam desarmados quando foram rendidos pelos assaltantes. Segundo ele, os seguranças são atiradores e, ao contrário dos soldados que atuam nos quartéis, não utilizam armas de fogo. Eles trabalhavam apenas com cassetetes quando foram surpreendidos.
Questionado sobre a fragilidade da segurança dos tiros de guerra como o de Serrinha, o tenente coronel Hobert afirma que “todos [os tiros de guerra] os do país têm segurança adequada ao grau de instrução dos homens que os compõe. Não se tratam de quartéis, que são compostos por soldados”.
G1/montedo.com

4 respostas

  1. Quartel é quartel. Além de fuzis (antigos), os TG tem pistolas (dos instrutores) e munição. Chefiei um TG, de 2002 a 2005, no NE (7ª RM), e havia três postos de sentinela, armados de fuzil, e o serviço funcionava normalmente. Ou funciona como é previsto nas normas dos TG ou fecha.

  2. Poderiam ter deixado enterradas no cemitério estas carniças de armas, digo, mosquetes. Esta porcaria só serve para colecionadores, são armas obsoletas, quem matam, mas obsoletas.
    Tiro de guerra é uma instituição ultrapassada, vide o armamento utilizado. Se nem nos quartéis normais os recrutas recebem treinamento adequado, imaginem nesses pequenos "fortes" arcaicos.
    É mais uma coisa que ainda sobrevive porque alguém esqueceu de revogar, é o tipo de coisa que vai ficando, ficando, ficando… e ninguém tem coragem de dizer que não tem mais serventia.

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