ONU reduz à metade número de militares no Haiti

O Conselho de Segurança renovou nesta terça-feira por mais um ano a Missão da ONU no Haiti (Minustah), mas reduziu à metade o número de militares.
Em uma resolução adotada por unanimidade, o Conselho decidiu “prorrogar até 15 de outubro de 2015 o mandato da Minustah, com a intenção de continuar renovando-o”.
Seguindo recomendações do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, o Conselho reduziu a quantidade de militares autorizados na missão de 5.021 soldados para 2.370, enquanto o contingente policial continuará sendo de 2.601 homens.
O corpo executivo das Nações Unidas considera que “a situação em termos de segurança permaneceu relativamente estável em seu conjunto e melhorou um pouco”.
No entanto, diplomatas informaram que Argentina e Chile, que fornecem tropas à Minustah, expressaram reservas sobre essa redução. Consideram que a segurança no Haiti ainda é precária, em meio a um bloqueio político à espera da realização das eleições de 2015.
Outros países com tropas no Haiti, como Equador e Honduras, manifestaram a mesma preocupação.
Levando isso em conta, a resolução estabelece que a maior parte da redução de tropas será realizada apenas depois de um relatório de Ban Ki-moon previsto para março de 2015.
Ban sugeriu que a missão da ONU pode cair para 800 homens após a eleição presidencial no Haiti.
As tropas da ONU foram enviadas para o país em 2004, após a queda do presidente Bertrand Aristide que mergulhou o país na violência entre grupos armados rivais.
A força das Nações Unidas chegou a ter 9.000 homens, antes do terremoto devastador de janeiro de 2009 que reduziu a ruínas grande parte da capital, Porto Príncipe.
AFP/montedo.com

8 respostas

  1. Prezado Anônimo:
    Infelizmente você não tem a percepção do todo. A MINUSTAH faz um trabalho humanitário muito bom. Para todos nós que além mar labutamos, fica a certeza de uma missão árdua e bem cumprida, prazer este que deve ser retórico para você. Se hoje demonstramos profissionalismo nas Forças De Pacificação, Op Ágata, dentre outras tantas, certamente é fruto de muitos ensinamentos advindos da Missão.
    Hoje ainda temos ex-militares que trabalham em Forças Auxiliares em todo país, ecoam o bom nome da Instituição e contribuem para um mundo melhor. Nossos equipamentos hoje são melhores, tudo contribuiu para um Exército melhor do que há dez anos.
    Pense nisto, por favor.
    Não somos de circo, pois não sabemos fazer rir e divertir, mas sabemos fazer garantir o riso e a diversão que todo cidadão tem direito.

  2. Não concordo com o anônimo das 14:39 quanto a ser um circo, mas concordo que isso deveria mesmo terminar, aliás nem deveria ter começado. Temos muitos problemas reais dentro do nosso país. O Brasil nem mesmo faz as lições de casa e quer fazer um "teatro", na realidade para mostrar ao mundo a capacidade diplomática desse governo podre que hoje temos. Soldado brasileiro tem que estar em solo brasileiro, ou então em guerra, e isso não passa nem perto do que seria uma guerra na verdade.

  3. O Haiti é aqui. Vamos por nossas tropas na nossa guerra urbana particular, ou alguem discorda que onde tem áreas que polícia não entra, tomado por facçoes não é um território que está em guerra.

  4. Infelizmente essa missão para o Haiti é uma vergonha que começa pela seleção e termina no embarque onde os famosos peixes sempre estão indo e se apresentando com cartinha de general for as mordomias e viagens de oficiais que vão passear para ganhar uma diária e sem contar que é uma missão que não vai chegar a lugar algum.

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