Colégios Militares: a Educação que dá certo.

14 respostas

  1. Colégio Militar…
    É o máximo de contato com o militarismo que gostaria que um filho tivesse, pois, hoje como MILITAR de CARREIRA, que entrou pela porta da frente, via concurso nacional, e é tratado como cidadão e funcionário público de terceira categoria, em uma carreira que era pra ser de ESTADO, pelo governo e pela própria FFAA que escolheu.
    Deixaram a carreira militar falir.
    Estudar em colégio militar = 10.
    Seguir carreira = 00.

  2. Para fechar com nota 10 só falta não haver mais cobrança de mensalidade (QUOTA MENSAL ESCOLAR) nesta ESCOLA PÚBLICA chamada COLÉGIO MILITAR.

  3. Estou terminando minha dissertação de Mestrado pela UFMS intitulada: EDUCAÇÃO MILITAR: Uma leitura da educação no Sistema dos Colégios Militares do Brasil, onde faço uma leitura, tanto da educação militar do ponto de vista historiográfico, quanto da evolução dos Colégios Militares.
    Minha intenção é publicá-la em 2015 após a aprovação da banca.

    ST R1 Jefferson Nogueira
    Sociólogo e Mestre em História

  4. Alguém avisa ao Jefferson que os alunos dos CM não são militares, Educação Militar é atribuição dos EE e ao anônimo que falou em mensalidade que a QME é uma CONTRIBUIÇÃO, quando os pais e responsáveis começarem a entrar na Justiça contra essa cobrança quero ver a posição do nosso Comandante.

  5. AO 20 anos de CM:

    Meu subtema não deixa dúvidas, acho que você não entendeu:
    Uma leitura da EDUCAÇÃO no Sistema dos Colégios Militares do Brasil.
    A chamada do Tema: EDUCAÇÃO MILITAR é porque minha dissertação aborda desde a educação militar profissional (sua evolução histórica) até a educação nos CM. O ponto central que abordo é justamente esse: Os alunos não são militares, apesar de serem submetidos cotidianamente à rigorosa aplicação do Ethos militar. Entendeu amigo?

  6. Em tempo:
    Ao 20 anos de CM, passo a seguinte informação:
    Você diz que "Educação Militar é atribuição dos EE", pois bem : "Art. 2º Os CM são organizações militares (OM) que funcionam como ESTABELECIMENTOS DE ENSINO (EE) de educação básica, com a finalidade de atender ao Ensino Preparatório e Assistencial. § 1º Os CM integram o Sistema Colégio Militar do Brasil (SCMB) que é um dos SUBSISTEMAS DO SISTEMA DE ENSINO DO EXÉRCITO, conforme previsto na Lei nº 9.786, de 8 de fevereiro de 1999 (Lei de Ensino do Exército).
    PORTANTO HÁ COERÊNCIA EM SE FALAR DE EDUCAÇÃO MILITAR NOS COLÉGIOS MILITARES; DA MESMA FORMA QUE ENSINO MILITAR.

  7. Caro Jefferson, não vou aproveitar o espaço, espero que o Montedo aprove meu comentário, apenas para falar que você não é meu amigo; não confunda Educação militar com ensino militar e quanto à rigorosa aplicação do Ethos militar nos CM, vai com calma, não é bem assim que funciona. Ao anônimo do dia 10 de outubro, deixo parte do recado , e mais, os CM não oferecem ensino preparatório há muito tempo com concurso separado para ingressar na EsPCex com regras variáveis ; lembre-se também que a EsPCEx já foi subordinada a DEPA, mudou de subordinação mas a DEPA não mudou de nome e que essa confusão entre ensino e Educação é proposital, observe o artigo 83 da Lei 9394. Quanto mais liberdade mais arbitrariedade. Resumindo: os colégios são militares, os alunos não.

  8. Ao Major R/1 Pantoja.

    O tratamento de "amigo" foi uma forma de expressão respeitosa e cordial, logicamente que não sou seu amigo pois não o conheço, mesmo podendo eu alegar que recorri à máxima da instituição "irmãos de farda/arma", apesar do hiato hierárquico que nos separa. Dispenso, da mesma forma o tratamento de companheiro, haja vista que a definição do latin "[…] é "cum panis"; aquele com quem dividimos o pão. Aquele que confiamos o suficiente para sentar-lo em nossa mesa e dividir nossas idéias, vitórias, derrotas ou um simples pedaço de pão"; portanto senhor major, não se reporte a mim por companheiro pois não o conheço, não compartilhamos as mesmas ideias nem o mesmo pão e nem a mesma mesa.
    Quanto a meu tema da dissertação, ele foi aprovado por uma banca de admissão e outra de qualificação, formadas por três professoras com pós-doutorado na área e pesquisadores do tema Educação Militar, portanto altamente capacitadas para julgar meu trabalho e reprová-lo, se for o caso.

  9. Muitas felicidades para você subtenente da reserva remunerada Jefferson; se vale do regulamento para me chamar de amigo, mas quando o chamo de companheiro , apela para o latin (sic) para bancar o superior intelectualmente e moralmente. Siga seu caminho na Universidade, com certeza você era bem frustrado na ativa. Me esqueça.

  10. Boa tarde Senhor Major Pantoja,

    Desejo-lhe, igualmente, felicidades na sua nova vida na reserva.
    Quanto ao seu juízo de valor a meu respeito é bem característico do velho pensamento de que o praça não deve estudar, pois se assim o fizer será em detrimento de suas atividades e funções na caserna. Pois bem Major, digo-lhe que não sou um frustrado pois vim de baixo, do "chão da fábrica". Fui soldado recruta, fiz o CFC, CFST, CFS, CAS, curso de montanha, chegando aonde me propus chegar ao longo de 30 anos de serviço. Servi em vários regiões do Brasil (JF,RJ,SP,AP (Clevelândia do Norte),PE,ES,MS. Recebi todas as medalhas possíveis que um praça pode receber, fiz vários e verdadeiros bons amigos e muitos companheiros, estudei nas horas de folga, nas madrugadas adentro, nos finais de semana, no interior dos ônibus lotados e, o mais importante, utilizei muito do que aprendi nas diversas e importantes funções que exerci na caserna. Sou bem resolvido quanto as opções que a vida me proporcionou e que poderia proporcionar a um garoto que saiu da favela, passou fome e encontrou no Exército uma oportunidade que não desperdiçou, sendo que com 11 meses de incorporado, fui promovido a sargento temporário nos idos de 1986.
    Quanto a minha atividade intelectual, sigo progredindo, tentando um lugar ao sol, na esperança de poder, através do magistério, colaborar para que tenhamos uma sociedade mais justa e igualitária e menos preconceituosa.

    Sigamos nossos caminhos e sejamos felizes.

  11. Prezado ST R/1 Jefferson,

    Pelo nível da abordagem feito pelo tal, revela muito o que os Oficiais ainda pensam dos praças, uma pena, pois não traduz a realidade.

    Acho que infelizmente ele não tem capital intelectual maduro o suficiente para debater o tema proposto por você no seu mestrado, não me causa espécie, pois esse é o padrão dos nosso atuais oficiais, não esperava que um QCO também tivesse um discurso tão preconceituoso e pobre de idéias.

    Quando ele fala que você deve ser um frustado, parece que ele fala de sí, quanta amargura, será que se frustrou ao não sair TC?

    Um grande abraço e não perca seu tempo tentando semear algo em terreno tão infrutífero.

    1º Sgt Inf FRANCISCO XAVIER

  12. Sargento de Infantaria Francisco Xavier, observe o que eu solicitei ao ST Jefferson ao final do meu post e faça o mesmo. Sucesso na carreira.

  13. ST Jefferson e Sgt Francisco Xavier, esqueci de relatar que também vim de baixo, do " chão da fábrica ", fiz CFS, Especialização, CAS, fui monitor de EE, fiz cursos na área civil; fiz três anos de faculdade servindo em OM onde o toque de ordem dependia do humor do Subcomandante e passei por muitos dissabores. Frustrado por não sair TC ? De jeito algum ! Por três anos seguidos entrei com requerimento pleiteando transferência para a reserva mediante a aplicação da quota compulsória.Quando completei meus trinta anos ainda tive que enviar um DIEx à Ajudância para saber se tinha direito a medalha militar de ouro, na outra semana pedi reserva; não deveria dar esses detalhes da minha vida na caserna, mas hoje em dia com internet, facebook, etc é fácil levantar informações e , ainda por cima, somos integrantes de uma Força onde as informações correm rápido, mesmo na reserva. Quanto ao emprego da palavra frustrado vou resumir o que acontecia com um colega da EsACosAAe nos idos de 1990, mestre e doutorando em Psicologia e como monitor ficava queimando transparências para tenente instrutor que havia terminado sua especialização no ano anterior. Eu me referia a essa frustração. Desculpas pelos ruídos na transmissão.

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