O general e a esposa do QE não cabem no mesmo ‘santinho’.

Reprodução Facebook AMIR/JF (Edição: montedo,com)
De fato, os militares tem muito pouca familiaridade com a arte de fazer política. A AMIR/JF – associação que congrega militares da reserva e pensionistas em Juiz de Fora (MG) – reuniu num mesmo ‘santinho’ o general Marco Felício (o nome está errado na imagem) e Kelma Costa, ambos candidatos a deputado federal por Minas Gerais. A associação está dizendo: ‘apoiamos os dois, você decide em quem votar’. No dizer popular, ficou em cima do muro para sair bem na foto.
Sinto lembrar aos diretores da AMIR que, face ao perfil dos candidatos, isso é absolutamente incoerente. Senão, vejamos:
– O General Marco Felício ganhou notoriedade nacional em fevereiro de 2012, ao lançar o manifesto Alerta à Nação, uma reação da alta oficialidade de pijamas à ação do governo Dilma contra um manifesto conjunto dos clubes militares do Exército, Marinha e Aeronáutica, em que criticavam declarações revanchistas das então ministras Maria do Rosário e Eleonora Menicucci. O Manifesto teve grande repercussão e logo obteve a adesão de centenas de civis e militares das Forças Armadas, de generais a soldados, irmanados ao pensamento do general (à época, não assinei o Alerta à  Nação por razões que expus aqui e aqui).
Pois bem, logo a seguir, os autores do Manifesto resolveram retirar as assinaturas dos militares da ativa (no que estavam absolutamente certos!) e, de quebra, dos praças da reserva que se dispuseram a aderir.
À época, na postagem Manifesto à Nação: coordenação retira nome de praças da relação. Ou: os profissionais de segunda classe. escrevi:

Mais uma vez, os altos coturnos que encabeçam o manifesto mostram inabilidade e revelam um pouco de sua essência, refletida no comando das Forças Armadas nos últimos anos (lembremos que a maioria dos signatários de quatro estrelas estava na ativa até pouco tempo).
Primeiramente, devo dizer que concordo integralmente com a decisão de não aceitar a adesão de militares da ativa. Seria estimular a indisciplina, dando motivos reais – hoje inexistentes – a Dilma, Amorim et caterva para a aplicação de  punições. A lei é clara e, no estado democrático de direito, todos devemos nos submeter ao seu império.
É a lei, por outro lado, que permite a livre manifestação dos militares da reserva. Cabe aqui uma ressalva , desnecessária em outras circunstâncias: praças inclusive.  Daí a conclusão que a decisão de retirar da lista suas assinaturas é um despropósito que só se explica pela arcaica mentalidade de que oficiais e praças são como água e óleo, não se misturam. Este pensamento, aliás, muito mais do que os baixos salários, está na raiz da insatisfação generalizada da turma do andar debaixo com seus comandantes.Na leitura que faço, o temor é que a presença de praças na lista ‘contamine a pureza’ do manifesto, já que este expressa o pensamento da alta oficialidade. É uma postura retrógrada, consequência mais que tardia da cisão ocorrida no seio das Forças Armadas em 1964, estimulada por correntes políticas de matizes esquerdistas e uma das principais causas da derrubada de Jango. Essa corrente de pensamento é que faz com que o praças, até hoje, sejam vistos e tratados por seus chefes – é o caso – como profissionais de segunda classe.

A postura do general é muito clara, não deixa margem à dúvidas. Ela expressa o pensamento da cúpula militar e seu trabalho como parlamentar será pela manutenção do ‘status quo’ das Forças Armadas.
– Kelma é casada com o sargento Laureni Costa e alcançou visibilidade pela luta que culminou na aprovação da promoção a segundo sargento dos integrantes do Quadro Especial do Exército, do qual seu marido faz parte. Na esteira do movimento iniciado por militares de Santa Maria, aliou-se a Genivaldo Silva, Ivone Luzardo, Mirian Stein, entre outros, protagonizando um movimento reivindicatório inédito dentro do Congresso Nacional e junto ao Executivo Federal. Percorrendo – de carro ou ônibus – várias vezes os 1.000 km que separam Juiz de Fora de Brasília – tomando banho em rodoviárias e contando trocados para o lanche – Kelma fez com que sua voz fosse ouvida, como podemos constatar aqui, aqui e aqui

Como se vê, são candidaturas absolutamente distintas que, tal água e azeite, não se misturam, muito menos cabem no mesmo ‘santinho’.
Em cima do muro Montedo?
Claro que não. Apoio a Kelma Costa, afinal, combatividade não lhe falta para defender as demandas dos militares do andar debaixo na Câmara Federal. Mas não posso votar nela. Cabe à família militar mineira decidir entre o conservadorismo e a mudança.

36 respostas

  1. Bom dia.

    Como os dois são candidatos a Dep Fed, sou Kelma.

    Uma pena um dos dois não ser candidato a Dep Estadual.

    Faríamos a dobradinha.

    Lembrete:
    – Dep Estadual tem força sim.

    Boa sorte prá nós todos.

  2. COMO PODE COMPARAR UM GENERAL DA RESERVA(LEÃO DE PIJAMA)QUE NADA FEZ EM FAVOR DA TROPA QUE TANTO ESPERA(OU ESPERAVA/NÃO ACREDITA MAIS)DE SEUS CMTs ALGUMA LUZ NO FIM DO TÚNEL QUE ESTÁ AS FFAA PRINCIPALMENTE OS PRAÇAS? E COMPARA-LO À SRa KELMA COSTA QUE DESDE 2005 VEM BRIGANDO PARA TODO O EB E NÃO SOMENTE PARA OS QEs COMO MUITOS PENSAM? É SENHORES REALMENTE NÃO SE MISTURA ÁGUA E ÓLEO, NÃO TEM NADA A VER COMPARAR OS DOIS CANDITADOS!

  3. Kelma Costa sempre.
    General? kkkk Chega a ser piada de péssimo gosto.
    A única chance de receber o meu voto seria a sua candidatura em uma chapa sem nenhum outro praça ou uma Kelma Costa ou Ivone Luzardo da vida.
    Faço dos generais minha 2ª opção, pois passamos a vida inteira sendo a última opção deles.

  4. Nunca vi esse general fazer algo pela família militar, já Kelma Costa revelou-se ser uma guerreira incansável das nossas causas, por isso estou com ela.

  5. Kelma Costa com toda certeza expressa de maneira inequívoca os anseios e aspirações da família militar (particularmente de nós, os praças). Conhece pragmaticamente nossos apertos e nossas necessidades. Pena eu não estar em Minas Gerais, mas estou "contaminando" o máximo de amigos e familiares mineiros. KELMA COSTA PARA DEPUTADA FEDERAL 2014!!!

  6. Kelma Costa com certeza. Agora eu pergunto se não foi concedido a praça assinar o manifesto à nação quem vai votar no General? Praça é que não vai. Em suma só veio para atrapalhar. Não vai ser eleito e ainda vai tirar muitos votos de quem realmente merece. É o fogo amigo companheiros. Por outro lado temos um General aqui no RJ (Gen Abreu) que expulsou as ervas daninhas do CSSVM e proporcionou um ambiente digno de lazer para as praças neste clube. Esse merece meu voto.

  7. OFICIAIS DO EB SÓ SE PREOCUPAM EM MANTER O ESTATUS, SÃO CORPORATIVISTAS AO EXTREMO E NÃO SE ENGAJAM EM LUTA DE CABOS,SOLDADOS E SARGENTOS; INFELIZMENTE VIVEMOS UMA LUTA DE CLASSES NAS FFAA, POREM ALGUNS PRACINHAS AINDA NÃO SABEM A FORÇA QUE TÊM, PRAÇA QUE É PRAÇA VOTA SOMENTE EM PRAÇA, EU PARTICULARMENTE, JAMAIS VOTARIA E JAMAIS VOTAREI EM OFICIAIS, FICA DIFÍCIL SE MANTER NO MURO.

  8. Prezado Montedo,

    Tenho o hábito de ler seu blog e o considero útil para mim. Muitas vezes me furto de fazer algum comentário, mesmo discordando de muita coisa que leio aqui, para não fomentar discussões que não levariam a nada. Desta vez, porém, após ler seu texto sobre a campanha do general e da Sra Kelma, achei que houve um desvirtuamento de sua intenção. Discorrer sobre o porquê de você apoiar a Sra Kelma e não apoiar o general é um direito seu e de qualquer um que tenha título de eleitor. Confesso que nunca ouvi falar nesse general e a Sra Kelma só conheço pelo "youtube", mas se meu título fosse de Minas Gerais provavelmente votaria nela, haja vista o modo aguerrido com que ela se põe e expõe. Entretanto, o que considero contraproducente é fazer proveito desse embate político para fomentar embate hierárquico ("Essa corrente de pensamento é que faz com que os praças, até hoje, sejam vistos e tratados por seus chefes – é o caso – como profissionais de segunda classe"). Muita gente ainda não abriu os olhos para enxergar uma realidade clara como água cristalina: os oficiais, na sua imensa e esmagadora maioria, são filhos de praças! Pois é…também sou oficial…filho de praça…meu pai é cabo…e muito me orgulho disso, da mesma forma que meu pai. E não sou exceção, faço parte da regra. A exceção é encontrarmos oficiais filhos de oficiais (certa vez até a revista VEJA fez uma reportagem a respeito disso). É prova que oficial não faz parte de uma casta, como às vezes algumas pessoas querem mostrar, pois se assim fosse não haveria filhos de praças se formando na AMAN, na AFA e na Escola Naval todos os anos. E será mesmo que algum oficial vê seu pai como "profissional de segunda classe"? Fazer críticas aos chefes (e todo mundo tem chefe, até quem se considera "autônomo") não é privilégio dos militares: o enfermeiro critica o médico, o técnico de edificações critica o engenheiro civil, o agente de polícia (meu irmão é um) critica o delegado e por aí vai…a lista é imensa. Porém não há praças, nem oficiais, nem enfermeiros e nem médicos, agentes ou delegados perfeitos, como gostaríamos de ser e como gostaríamos que os outros fossem. Porém, mesmo com as imperfeições dessas pessoas, vejo que todos têm um papel importante, que só é cumprido fielmente quando deixam de enxergar o outro como se "a grama" dele fosse mais "verde" do que a própria. É comum acharmos que a vida do outro é mais fácil do que a nossa, o que nem sempre é verdade. Seu blog é um espaço precioso e seria um desserviço usá-lo a fim de pregar desunião. Antecipo que não tenho intenção de fazer "réplicas" ou "tréplicas" acerca de opiniões divergentes da minha. Termino com uma frase de João Paulo II: "busquemos o que nos une e não o que nos separa". Boa sorte à Sra Kelma. Fiquem na paz.

    Wallace

  9. Companheiro, não se trata de fomentar nada. Note, o comentário foi feito em 2012, a partir de um fato – a exclusão das praças da reserva do tal Alerta à Nação. Não criei isso, o ato ocorreu e sua motivação foi, claramente, discricionária. O general estava no epicentro do episódio, que reflete uma categoria de pensamento que existe na oficialidade das Forças Armadas, sim! Evidentemente, não é hegemônica, mas é majoritária (infelizmente). Ou um guri recém saído de um NPOR não seria mais respeitado que um subtenente com mais de vinte anos de serviço, no comportamento Excepcional e vasta experiência.

  10. Muito coerente o comentário das 15:51. Gostei muito, porém, não podemos discordar da opinião do Montedo, pois, quando é que vimos um General lutar pela causa dos militares? Sem levantar bandeira de Praças…Desconheço algum Of Gen que abre mão de regalias, e olhem que tem muito General que é filho de Praça!
    O que vejo nos meus 22 anos de serviço é General arrogante, pessoas que olham seus subordinados "de cima", criando formaturas "rolhas" em que nada acrescentam a tropa. Ordem Unida?
    Fala Sério! Votaria em General, sim! Desde que víssemos líderes de verdade…o que não é o caso em nossa realidade atual.
    Todos nós sabemos do que precisamos.
    Toda essa balela de que está previsto em nossos regulamentos, explica, mas não justifica, pois, quem cria e transforma nossa legislação interna, são eles, os Generais.
    Se não temos um salário digno pelo que fazemos, então porque não aparece um GENERAL e aplica meio expediente todos os dias para Tropa?
    Por qual motivo a ESFECEX ainda continua servindo de "ponte" para o público externo, sendo que seria uma ótima oportunidade para muitos militares com curso superior melhorarem seus salários?
    Por qual motivo ainda continuam transferindo militares para localidades que não possuem PNR para militares pagarem aluguel?
    Porquê não se paga adicional noturno para quem está ralando na escala de serviço?
    Porque não se paga diária em vez de "representação"? Ninguém quer dormir e comer em quartel…
    Tudo isso e muito mais coisas podem ser resolvidas SOMENTE POR GENERAIS, mas NADA ACONTECE, PORQUÊ?

    Gostaria de ser respondido por um General…, pois, quando colocam o pijama começam a "meter o pau" no governo, SENDO QUE A MAIORIA DAS NOSSAS DEMANDAS PODERIAM SER RESOLVIDAS ENQUANTO ESTAVAM NA ATIVA.

  11. Perae, minha esposa é enfermeira e ela não reclama dos médicos, até porque o trabalho de ambos os profissionais se destoam. Os técnicos de enfermagem, sim, reclamam dos enfermeiros (apesar de vdd, só para descontrair e quebrar a rigidez).
    Aproveitando, não percamos a oportunidade de avançarmos. Sejam oficiais, praças ou civis q nos apoiem, votemos neles. Se nd fizerem do q nos apresentaram como programa de candidatura, extirparemo-los de lá, simples assim.
    Maj QCO Leonardo.

  12. KELMA COSTA SEMPRE! ESSE GENERAL AÍ NUNCA VI DEFENDER OS NOSSOS INTERESSES, PORTANTO NÃO MERECE NOS REPRESENTAR. ESTOU PEDINDO VOTOS AOS MINEIROS QUE EU CONHEÇO PARA KELMA COSTA. ELA MERECE POR TUDO QUE JÁ FEZ PELA FAMÍLIA MILITAR.

  13. A Sra Kelma certamente será minha opção, pois assim como muitos de nós, PRAÇAS e PROFISSIONAIS COMPETENTES, colocamos nossas caras a tapa ante as arrogâncias e despreparo de nossos atuais comandantes que jamais "lutam" pelos seus subordinados, a não ser quando há interesse. Servi 10 anos com o GENERAL PETERNELI, candidato a Deputado, e nesse período, raríssimas foram as vezes que recebi um bom dia. Agora que é candidato, até email como se fosse meu melhor amigo, eu recebi. Nossos oficiais comandantes, só pensam no próprio ego, não respeitam mais virtudes que deveriam vir de criação. No entanto, quando vão para reserva, se tornam LEÕES DE TERNO E GRAVATA e cheio de soluções, mas na ativa vendiam suas virtudes para alcançarem seus únicos e exclusivos objetivos. Hoje tenho o privilégio de trabalhar em uma SIP e atender Sgt, STen e Ten QAO, lúcidos e motivados porque sempre foram EXECUTORES e por isso levam sua aposentadoria em busca de novos horizontes, enquanto Gen, Cel e TCel, aparecem sempre reclamando da vida e, na maioria das vezes, caquéticos ou doentes porque não sabem fazer nada. No entanto, toda regra tem exceção, mas não passa de exceção.

  14. Mais uma da série Mortal Kombat: Oficiais X Praças. E por falar em Enfermeiras, dias desses fui a um hospital e tive que tomar um medicamento intravenoso. Quem me atendeu foi uma Enfermeira jovem, maquiada, com salto 15, coisa linda de se ver. Após a quinta tentativa de pegar minha veia, disse a ela que eu não era queijo suíço e ela respondeu que meus vasos eram difíceis de alcançar. Neste momento, surge uma Técnica de Enfermagem juruna, uns 30 anos de serviço, cara amarrada, cheia de rugas, sapato surrado, mas na primeira tentativa conseguiu pegar minha veia sem nenhuma dificuldade além da educação e do ótimo humor, em contraste com a testa franzida que, creio eu, tinha como patrocínio a chefe Enfermeira. Essa historinha verídica foi apenas para ilustrar que você pode votar na Técnica de Enfermagem ou na Enfermeira. Esta tem curso superior, boa apresentação, salto alto, perfumada, agrada aos olhos, mas só te dá estocadas enquanto aquela é QEzona, uniforme surrado, cara sofrida de quem reclama da chefe, mas é ela que pode te salvar. Enfermagem não é igual a quartel em que guerrinha de vaidades não custa a vida de ninguém. Os pacientes devem agradecer, diuturnamente, o papel das técnicas, auxiliares e atendentes de enfermagem sem as quais enfermeiros e médicos inexperientes já teriam matado ou lesionado muita gente. Digo isso pois já sofri, diversas vezes, na própria pele (com o perdão do trocadilho) e com entes da família.
    Voltando ao Mortal Kombat, a mudança deve partir de cima. A falta de evolução dos oficiais fomenta, cada dia mais, o desejo de revolução das praças. O mais sensato seria desvincular as carreiras e remunerações pois imagino que o oficial deve pensar que o sonho da praça é carregar espada e ostentar barreta. Sem essa conversa que subversão salarial gera insubordinação. Se isso fosse verdade os EUA não teriam forças armadas. No fim, oficiais e praças querem a mesma coisa mas não com a mesma acepção: DIGNIDADE. Para os oficiais: distinção; para as praças: respeito. KELMA NELES!

  15. Os generais candidatos não fizeram nada para melhorar a classe dos graduados quando na ativa e tinham poder para isso vão fazer como políticos eleitos? Duvido. Infelizmente é um fato que todos os graduados conhecem muito bem.

  16. Caro Montendo eu sou oficial superior do nosso Exército e tenho a honra de ser presidente da FAMIL-MT, estive a frente e estarei sempre com muita honra combatendo o bom combate junto com a senhora Kelma Costa em busca de soluções dos assuntos mais relevantes da família militar, junto com esses companheiros maravilhosos que ela citou, eu confesso que se em Minas Gerais estivesse eu estaria dia e noite em busca de votos para ela, porque por suas características de entrega naquilo que acredita, ganha a família militar, ganha as alterosas e ganha o Brasil, porém não posso deixar de reconhecer o papel fundamental do General Marco Feliciano em defesa das cores e da honra do nosso Exército em um momento crucial devido a omissão de muitos que deveriam ter tomado a atitude que tomou esse bravo soldado e por isso merece o respeito de todos nós que amamos as Instituições Militares desde a nossa imberbe juventude, erros são natos da natureza humana e todos nós em maior ou menor escala os cometemos, só não há mais espaço para nós que aconteça nas urnas. Júlio Augusto de Oliveira Soares Presidente da FAMIL-MT e com muita honra Filho do equivalente a SGT QE da Marinha "in memorian" João de Oliveira Soares.

  17. Acontece que nas outras instituições apesar do escalonamento hierárquico, não existe a discriminação na alimentação, na vaga para estacionar o carro dentro da instituição, nas prerrogativas e até nos locais de circulação (elevadores, hospitais, refeitórios etc).
    Nas Forças Armadas, mesmo nos dias de hoje, em alguns locais existem calçadas de circulação exclusiva para Oficiais.
    Nas outras instituições, apesar da hierarquia, não se vê o aproveitamento do servidor do nível médio ou fundamental para exercer funções de nível superior sem o correspondente acréscimo remuneratório. Isso existe nas Forças Armadas em muitos quartéis. Em nenhuma outra instituição um servidor é nomeado "temporário" com todas as prerrogativas daqueles que prestaram concurso. Isso existe nas Forças Armadas.
    A discriminação nas Forças Armadas existe até mesmo no uso do armamento, vide nas formaturas em que vemos os mais modernos com armas mais pesadas e os mais antigos com armas mais leves. Até no TAT as armas mais pesadas (fuzil) não são utilizadas pelos oficiais.

  18. A MP DE 2001(MP DO MAL) FOI FEITA INTERNAMENTE NO EB PELOS GENERAIS DA ÉPOCA E LEVADA PRONTA PARA O DESGOVERNO DO FERNANDO HENRIQUE CARDOSO E ASSIM ESTAMOS ATÉ HOJE!O AUMENTO DOS INTERTÍCIOS, O CHACAL,FOI TUDO DECIDIDO DENTRO DO EB E NÃO PELOS GOVERNOS! ENTÃO PORQUE DEPOIS DISTO NENHUM GENERAL DA ATIVA TEVE PEITO PARA MUDAR ESTA SITUAÇÃO JUNTO AOS GOVERNOS? AGORA QUANDO VÃO PRA RESERVA VIRAM LEÕES DE PIJAMA E AINDA TEM A CARA DE PAU DE SE CANDIDATAR E PEDIR VOTOS PARA PRAÇAS E SUAS FAMÍLIAS? SINCERAMENTE É MUITO PARA MINHA HUMILDE INTELIGÊNCIA!
    KELMA COSTA PARA DEPUTADA FEDERAL JÁ!

  19. ENTREI NO EB EM 1969, ESA, CONHECI CAP E MAJORES COERENTES, SERVI BTL COM OF COERENTES, O TEMPO PASSOU, A PARTIR DOS ANOS 80 SO CONHECI OPORTUNISTAS, FOI QUANDO COMEÇOU A ENTRADA NA AMAN PELA JANELA, FALTAVA CANDIDATOS E SOBRAVA VAGAS. ASSIM DEU NO QUE VCS ESTÃO VIVENDO, FUI PARA RESERVA COM TOTAL DESENCANTO. VIVI TEMPOS DUROS, DIFICIES, MAS O CH IA NA FRENTE, HOJE NEM SABEMOS ONDE ESTÃO.

  20. Pela atitude discriminatória que este cidadão teve à época do tal manifesto em relação aos graduados, jamais terá meu voto. Parece que ele se esqueceu quem são a maioria nas FA.

  21. Generais já tiveram oportunidade na ativa de fazer algo em prol da classe militar. Se algum militar na ativa defender as condições de vida de seus subordinados, poderá pedir votos, PORÉM, se for mais um dos que apenas se escondem atrás das estrelas e do benefício que os cargos lhes conferem, sinceramente esqueçam. Todos os demais merecem uma chance para demonstrar seu comprometimento com nossa causa, porém Generais não. Esses já tiveram a oportunidade, se não o fizeram, por favor dêem licença para quem tem coragem.

  22. Adorei a postagem e mais ainda as respostas coerentes e a altura ao nosso amigo Wallace. Infelizmente nao posso votar na kelma, mas sei que os mineiros nao vao nos decepcionar. Estou no parana e ainda nao vi nenhum candidato nosso ou que apoie a nossa casa em quem votar. se o pessoal souber poe la na lista. Subao

  23. Se você só ouviu falar do General Felício em 2012 você não sabe realmente nada da vida dele. Combateu incansavelmente, em especial com artigos assinados nos principais jornais do país, até que teve a palavra cassada, ficando quase restrito ao Inconfidência e às palestras que profere no Brasil afora. Labutou no Grupo Inconfidência, acho que ainda coopera por lá e, em sua vida na ativa sempre brigou muito pelos seus subordinados. Assim, meu amigo, sem este papo de chefes contra subordinados, generais contra todos, porque você só ajuda a nos dividir.

  24. Penso como o companheiro das 17:14, contudo kelma apresenta um histórico de credibilidade. Sou praça e certamente votaria em quem nos apóie, independente. No rio voto no Crivella, tendo um MILITAR como vice. Precisamos de bancada, precisamos de voz!

  25. Se eu fosse votar em Minas Gerais, com certeza a senhora Kelma Costa teria meu voto pela luta incançavel por um salário melhor para nós militares. O General Felício não trouxe nada que nos motivasse a votar nele; porque em 2012 ele não interferiu para que não tirasse o nome do TIME B ou de segunda classe do manifesto do Clube Militar? porque esse é pensamento de todo militar formado na AMAN, que o Praça não tem valor, mesmo que tenha vários cursos, digo cursos a nível civil de Doutorado, Mestrado e Especialização, pois cursos militares só servem para satisfazer o Super Ego e nada mais, não dar dinheiro no mundo aqui fora. Sou filho de Oficial da Polícia Militar, irmão de Cel PM, mas cada dia que passa percebo que o distanciamento entre nós Praças e Oficiais só aumenta. Pergunto a vocês, o que o Dep Jair Bolsonaro fez pela classe dos militares em mais de 20 anos de mandato? Nada; esse sanguessuga chega a ser mais pulha do que qualquer deputado do PT e já colocou um filho e um irmão na política. Em Suma, Dona Kelma Costa luta por nós e merece nosso voto, e o nosso amigo General só quer mais uma vez se aproveitar dos cidadãos de segunda classe.

  26. Ao Marco Balbi em sua mensagem de de 2 de setembro de 2014 às 22h45: "Assim, meu amigo, sem este papo de chefes contra subordinados, generais contra todos, porque você só ajuda a nos dividir."
    O que nos divide é essa política de castas das Forças Armadas, baseada nesses regulamentos arcaicos e provincianos. Nelas, não há profissionais. Há, sim, seres humanos de primeira e de segunda classe. Aos de primeira classe, TUDO. Aos de segunda, o que sobrar. Mesmo que esse general tenha sido um lutador, defensor da tropa, etc., durante sua estada na ativa manteve-se do lado abastado da linha que separa 1ª e 2ª classes, usufruindo das benesses que o generalato permite usufruir. Não que não devesse, já que teve méritos para alcançar o posto. Só acho que não se pode colocar um manto sagrado sobre ele pois não é muito diferente dos outros generais, acabando por cair na vala comum.
    Eu não voto em general. General tem compromisso com sua turma. E, COM CERTEZA, praças não fazem parte da sua turma. Ou melhor, NUNCA fizeram.
    Quem quiser, que vote nele. Eu não.

  27. Caro eusapin! Se você faz parte de alguma força armada, certamente você escolheu a profissão errada. Aliás, você tem que ser autônomo para ser seu próprio chefe, só atender ao que lhe der na telha. Caso você pertença a qualquer organização hierarquizada ela terá chefes, subordinados e normas. Todos estão submetidos a estas normas, no caso das Forças Armadas os nossos regulamentos, constantemente aperfeiçoados. Desde que o mundo é mundo meu amigo sempre houve e haverá chefes e subordinados. Luta de classes dentro das Forças me remonta aos idos de 1935 e 1964.

  28. Caríssimos Irmãos de Armas:
    Vejo com muita preocupação essa discussão colocada em termos de Praças x Oficiais. O Exército é uma organização linear, como o são todas as organizações e empresas com suas características. O Regulamento separa seu pessoal em postos e graduações da mesma forma que uma empresa de grande porte separa o seu desde o Diretor-Presidente até o mais humilde de seus funcionários. Existem bônus e regalias nas empresas privadas que recompensam seu pessoal de uma maneira crescente e progressiva partindo da base e chegando ao topo, da mesma forma que há diferenças de tratamento nas FFAA para as diferentes posições em sua escala hierárquica. Como Capitão já viajei mais de 1000 km de ônibus para me encontrar com meu chefe que, oficial superior havia partido do mesmo lugar que eu, mas foi de avião. Nunca vi nisso qualquer motivo para me sentir inferior. Subordinado sim, hierarquicamente abaixo, sim. Mas inferior nunca. Essa é a regra geral nas grandes instituições. Nosso regulamento apenas detalha os procedimentos para o cumprimento desse escalonamento. Hoje sou coronel, devo muito do meu progresso aos meus subordinados e colaboradores e lhes sou ostensivamente grato. Nunca faltei com o respeito a um subordinado e mantenho uma profunda amizade pessoal com a maioria daqueles que serviram comigo. E isso aprendi com meus chefes. Por isso, não posso crer que, de um modo geral, seja verdade que as praças sejam vistas de maneira depreciativa pelos oficiais. Deve haver exceções, mas nesses casos, todos os subordinados, praças e oficiais recebem o mesmo tratamento reprovável desses infelizes que se julgam superiores ao resto do mundo. Fui signatário daquele documento e tenho certeza que nossos companheiros da ativa e as praças de uma maneira geral foram excluídos dele para preservá-los de qualquer consequência negativa, risco que estávamos correndo naquele instante. Não houve qualquer espírito de discriminação, com o qual jamais concordaria. Se, agindo ao arrepio da Lei o governo resolvesse por alguma retaliação, nós, oficiais não desejaríamos que nossos irmãos de armas na ativa, ou praças, fossem atingidos por elas. Finalmente, quanto às eleições, aproveito para apresentar meus mais sinceros e respeitosos cumprimentos à Sra. Kelma, saúdo o Gen Marco Felício e acredito que, com certeza, haverá espaço para ambos na Câmara, como legítimos representantes deste grande Estado das Minas Gerais. E cada qual cuidará dos problemas que achar mais oportunos. Problemas é que não faltam por resolver, dentro e fora do Exército.

  29. E lá vai o Marco Balbi querendo manter o "status quo": "Se você faz parte de alguma força armada, certamente você escolheu a profissão errada". Discurso batido de quem não tem argumentos para justificar o provincianismo nas FFAA. Deve ser daqueles que bradam "não tá satisfeito, pede baixa".

  30. Pra mim os dois estao envolvidos no descaso da promoçao dos cabos estabilizados do Exercito, usando influencia politica para promover os cabos sem CFC na frente dos cabos com CFC no intuito de ganhar votos da maioria, mas esqueceram do amparo da lei

  31. DILMA AJUDOU MUITO OS PRAÇAS PRINCIPALMENTE OS SGT QE ESPERAMOS QUE ELA SEJA ELEITA E TENHA PROPOSTA PARA NOS AUDAR NOS 28 POR CENTO É AGORA QUE VEREMOS O NOSSO VALOR QUE NOSSOS COMANDANTES ENTEDAM QUE SEM OS PRAÇAS ELE NÃO PODE FAZER NADA E NAS URNAS ELES VÃO VER NOSSA AUTORIDADE, QUERO SÓ DIZER UMA COISA AINDA QUE ESTE GENERAL TIVESSE BOA INTENÇÃO NÓS NÃO CONFIAMOS NELES POIS TODA VEZ ELES FAZEM LEIS PARA PREJUDICAR OS PRAÇAS E QUANDO LEMBRAMOS DOS 28 POR CENTO LEMBRAMOS DO FERNANDO HENRIQUE DANDO 1 POR CENTO PARA OS PRAÇAS E 28 POR CENTO PARA OS OFICIAIS AGORA É NOSSA HORA E NOSSA VEZ.KELMA FALA NOSSA LINGUA E PRAÇA VOTA EM PRAÇA E QUE OS GENERIS VOTE NELES MESMOS.

  32. CANDIDATURA DO GENERAL X ESPOSA DO SGT QE
    O general se eleito, provavelmente, lutaria para conseguir mais recursos para modernizar as forças armadas, comprar armamentos, contra as mudanças na lei da anistia, etc, etc, etc. mas jamais lutaria para a melhoria salarial e da carreira das praças. Basta ver o Dep Fed Bolsonaro.
    Já a Sra kelma, que, ao lado do marido, sentiu na pele as dificuldades do salário defasado, falta de PNR, e muitos outros benefícios, salvo melhor juízo, legislaria nesse sentido.
    Eu, como sou praça, votaria na sra kelma.

  33. É meu desejo que os militares e seus familiares, tenham em mente que somente quando votarmos em militares, poderemos ter resolvidos os nossos problemas de salário e outros. Votar em General ou em praças (esposa de militar), é uma escolha pessoal, mas que tem tudo a ver com o "MILITAR VOTA EM MILITAR". A união de nossos votos é que vai permitir que mais militares ocupem as cadeiras das Assembleias Legislativas e da Câmara dos Deputados. Como os evangélicos que tem a maior bancada na Câmara dos Deputados, podemos fazer a nossa, se em cada Estado elegermos um Deputado para o Congresso. Exercitemos a cidadania em prol do nosso bem comum. Tenho dito!

  34. A Associação dos Militares da Reserva Remunerada, Reformados e Pensionistas das Forças Armadas de Juiz de Fora, ao contrário do que foi expresso no comentário: “reuniu num mesmo ‘santinho’ o general Marco Felício (o nome está errado na imagem) e Kelma Costa, ambos candidatos a deputado federal por Minas Gerais. A associação está dizendo: ‘apoiamos os dois, você decide em quem votar’. No dizer popular, ficou em cima do muro para sair bem na foto” não “reuniu num mesmo santinho….” Foi publicado no seu informativo intitulado “INFORMIR” os denominados “Santinhos”, sem se expressar “apoiamos os dois” Fez apenas a publicação dos “Santinhos” como sempre faz nas eleições. Não se manifesta apoio para “a” ou “b” porque o seu Estatuto coibe manifestação político partidária. Portanto, a AMIR PUBLICA estes “santinhos” em consideração aos Associados que se candidatam e, ao mesmo tempo, oportuniza para o seu quadro social ter conhecimento de que há candidatos militares, mas, respeitando o DIREITO DEMOCRÁTICO de cada um fazer a sua opção. O quadro de associados da AMIR agrega de Soldado a General e não fazemos qualquer distinção com relação aos associados. Todos usufruem igualitariamente dos direitos que lhes competem, consoante ao que dispõe o Estatuto da AMIR.

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