AP: Exército lança pedra fundamental da “Brigada Foz do Amazonas”.

Brigada no Amapá vai comandar três Batalhões de Infantaria do Norte
Unidade do Exército Brasileiro ficará pronta em 2017 e abrigará 3 mil militares.
Brigada vai comandar 34º BIS no AP, 24º BIL no MA e 2º BIS no PA.
Houve cerimônia de lançamento da Pedra Fundamental da Brigada da Foz (Foto: Cassio Albuquerque/G1)
Houve cerimônia de lançamento da Pedra Fundamental da Brigada da Foz (Foto: Cassio Albuquerque/G1)
Cassio Albuquerque
Do G1 AP
A partir de 2017, os Batalhões de Infantaria do Amapá, Maranhão e Pará serão comandados por uma brigada militar que funcionará em Macapá. O projeto de construção da unidade batizada como “Brigada Foz do Amazonas” foi anunciada na quinta-feira (28), pelo Comando Militar do Norte (CMN) do Exército Brasileiro.
A brigada será construída na área do Comando de Fronteira do Amapá, localizado no 34º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS). As obras iniciarão em setembro e a previsão é que se conclua até janeiro de 2017. O local será um complexo operacional e administrativo que deverá abrigar cerca de 3 mil militares. O projeto está orçado em R$ 18 milhões.
A unidade também irá comandar as ações do 34º BIS no Amapá, 2º BIS, em Belém e o 24º Batalhão de Infantaria Leve (BIL), de São Luís, no Maranhão. As unidades atualmente são coordenadas pelo CMN.
Segundo o comandante do CMN, general Oswaldo Ferreira, devido a proximidade com a Guiana Francesa, o Amapá necessita que haja um reforço dos militares nas áreas de fronteira.
“Será um grande comando que terá autonomia e capacidade de atuar sozinho. Essa brigada terá logística, comunicações, engenharia e cavalaria. Ou seja, todas as partes que fazem funcionar uma organização militar para atuar de forma isolada”, reforçou.
Brigada vai comandar batalhões do Amapá, Maranhão e Pará (Foto: Cassio Albuquerque/G1)
Brigada vai comandar batalhões do Amapá, Maranhão e Pará (Foto: Cassio Albuquerque/G1)
O comandante do 34º BIS, Alexandre Ribeiro, diz que com a construção da brigada e a integração dos três batalhões, haverá mais facilidade no cumprimento das missões do Exército no estado. Apenas o Amapá e o Acre, estados de fronteira do país, não possuem brigadas.
“Será uma estrutura multidisciplinar que vai proporcionar um trabalho mais efetivo e intensificado”, declarou.
No quartel ocorreu também a cerimônia de lançamento da Pedra Fundamental, no local onde será construída a Brigada da Foz, além da formatura de soldados e palestra para os militares.
G1/montedo.com

7 respostas

  1. Espero que essa mega-estrutura que será construída para coordenar os trabalhos na área do CMN sirvam para combater o tráfico de drogas, o crime organizado, o tráfico de pessoas, a escravidão, o garimpo, o desmatamento desordenado; e não mais uma estrutura caríssima para coordenar formaturas cansativas, corridinhas disto e daquilo, desfiles inúteis, faxinas em pracinhas das cidades, manutenção de escolas da tia teteca e outras rolhas inúteis que NADA tem a ver com a nossa missão constitucional…

  2. Comentarista das 11:33h: "sabe de nada, inocente!" E ainda disseram que não haveria aumento de efetivo nem novos gastos com a criação do tal CMn.

  3. Há muito já se observa a falta de efetivo nas Organizações Militares do Exército, todos os dias publicam nos Boletins Internos das OM(s) radiogramas pedindo voluntários para servirem nas mais diversas Organizações militares e sendo das mais diversas Qualificações (especialidades) Militares. A Qualidade da vida profissional está péssima dentro dos Quartéis, quem é militar sabe do que estou falando, a evasão é grande faltam Tenentes, 3º e 2º Sgt(s) nos quartéis, e ainda há estudos para Subtenentes tirar serviço de escala. A justificativa porém, para não aumentar os efetivos, sempre foi que não se poderia criar vagas. Dessa forma a política de criação de Organizações Militares pelo Exército, Brasil afora, se resolve extinguindo bases administrativas e pelotões de morteiro e transferindo-as para criação de outras OM(s), é assim que se tem conseguido inaugurar o BAVEx de Campo Grande, transformando Companhias de Polícias do Exército, nas capitais, em Batalhões de Polícias do Exército e criar mais brigadas, resultando em falta de pessoal nas OM(s), acúmulo de funções e principalmente em escalas apertadas para as Praças, isso tudo somado ao crescente emprego das FFAA na segurança pública. Aonde vai parar tudo isso!

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