Cabo do Exército é preso sob suspeita de repassar informação a traficantes

Prisão aconteceu durante a operação que prendeu mais sete pessoas.
Cabo foi encaminhado para o 2º BEC e responderá processo administrativo.
Delegados da Delegacia de Entorpecentes de Teresina (Foto: Patrícia Andrade/G1)
Delegados da Delegacia de Entorpecentes de Teresina (Foto: Patrícia Andrade/G1)
Patrícia Andrade
Do G1 PI
Teresina (PI) – Um cabo do Exército Brasileiro foi preso temporariamente nesta sexta-feira (11) suspeito de repassar informações privilegiadas para traficantes da Zona Norte de Teresina. De acordo com o delegado Kleydson Ferreira, da Delegacia de Entorpecentes e Repressão ao Tráfico, o cabo é filho de um policial militar. A prisão do suspeito ocorreu dentro da Operação Boreas, que prendeu mais sete pessoas por tráfico de drogas.
“O pai dele (cabo) é policial militar e comentava com os filhos quando as operações iriam acontecer na Zona Norte, daí ele repassava essas informações aos traficantes. Não sabemos ainda se o pai falava de forma intencional”, disse o delegado.
O cabo foi encaminhado para o 2º Batalhão de Engenharia de Combate (BEC) [2º Batalhão de Engenharia de Construção (BEC)] e responderá a processo administrativo e poderá ser expulso da corporação. Ainda segundo o delegado, a polícia conseguiu chegar aos criminosos após a prisão de um traficante com 100 quilos de drogas, na cidade de Timon, no Maranhão, no ano passado.
Na casa dos dois irmãos que comandavam a venda de entorpecentes no bairro Poti Velho a polícia encontrou documentos falsos e um avançado sistema de monitoramento. “Câmeras e uma televisão de 42 polegadas foram apreendidas na residência. Com estes equipamentos eles tinham a visão de todos os ângulos de fora da casa para identificar a presença de policiais”, revelou a delegada Daniela Barros.
Cerca de 70 agentes da Delegacia de Entorpecentes e Repressão ao Tráfico e Delegacia de Homicídios participaram da operação. Um mandado de prisão ainda será cumprido. (R. A.)
G1/montedo.com

6 respostas

  1. A segunda seção do batalhão em cumprimento do art 37 da CF/88, primando pelo princípio da eficiência, estava a par de todo esse fato, além do fato de saber se o CB em questão recebia ou não auxílio transporte.

  2. bom dia. jah trabalhei no s2 e infelizmente hj não liberam a ficha criminal de menores de 18 anos por causa do estatuto da criança e do adolescente. quando muito liberam as ocorrencias d quando ficou maior d idade, o q não faz mta diferença pq o conscrito chega para a seleção complementar no ano em q faz 19. isto pelo menos no Paraná. abraco a todos.

  3. Interessante a reportagem, vamos analisar a situação no contexto geral.

    1º Policial Militar algum toma conhecimento de operações ligadas a polícia Civil, a não ser que esteja a disposição e faça parte da equipe.

    2º A polícia Militar conforme Consta no Art 144/CF possui função de Policiamento ostensivo e não investigativo.

    3º Monitoramento externo de de residência, qualquer um com pequeno poder aquisitivo possui hoje.

    Moral da História, antes de criticarmos deveríamos analisar a situação, já que todos sabemos que a polícia Civil muitas das vezes age de forma premeditada e sem qualquer materialidade, o que gera ações intermináveis de responsabilidade civil.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pular para o conteúdo