As pessoas são o mais importante do Exército, diz general.

Em Portugal, é claro.
General Carlos Jerônimo, chefe do estado-maior do Exército português
As «pessoas» são o mais importante do Exército
Chefe do Estado-Maior do Exército demonstrou aos deputados as suas preocupações sobre as «pessoas» que lidera e a «componente operacional»
O Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), general Carlos Jerónimo, demonstrou hoje perante os deputados as suas preocupações com as «pessoas» que lidera e a «componente operacional», que deve ser reforçada «quando a situação do país melhorar».
Falando à agência Lusa no final de uma reunião de mais de duas horas na Comissão de Defesa Nacional, à porta fechada, o CEME reconheceu que falou perante os deputados das preocupações que tem sobre o exército.
Sobre as pessoas, «principal ativo» do exército, Carlos Jerónimo sublinhou ser importante não serem esquecidos «os militares que passaram pelas fileiras do Exército e deram o seu contributo à pátria».
«Como tratamos os mais velhos representa aquilo como gostaremos que venhamos a ser tratados no futuro», advertiu o CEME.
No que refere à componente operacional, o responsável diz que os orçamentos não são os desejáveis devido ao momento de crise no país, mas «tem sido possível responder às solicitações que são feitas».
«Há programas e equipamentos que quando a situação do país melhorar têm de ser equacionados para o futuro para colmatar capacidades que não estão completas ou outras que estão em falta», realçou contudo o CEME.
Já em fevereiro, quando tomou posse, o general Carlos Jerónimo havia afirmado dará prioridade às pessoas no seu mandato como CEME, considerando que são o «ativo mais valioso» da instituição militar e que as dificuldades devem ser ultrapassadas com serenidade.
Carlos Jerónimo assumiu a chefia do Exército na sequência da vaga deixada em aberto após a saída do general Pina Monteiro, que foi nomeado Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas.
tvi24/montedo.com

8 respostas

  1. Assim como no Brasil, os militares estão na pindaíba em Portugal. No entanto, pindaíba em país de primeiro mundo é bem diferente né… E, mesmo assim, o general falou em prol das "pessoas" sob seu comando, coisa que aqui no Brasil não acontece nem que a vaca tussa…

  2. Ah eu sabia que não era no Brasil, tinha certeza! Pois no Brasil tem 3 "camaradas" que estão lá no MD também para falar por nós, mas não estão nem aí pra classe militar e não falam nada, devem estar preocupados em não perder a boquinha! Vergonha!!!

  3. Por acaso aquele ancião estrelado e refrigerado dirigiu algumas palavras aos seus comandados no dia do Exército em 2014? O pior fogo é o fogo amigo. Aquele que te trai.Que te humilha. Que te menospreza. Que faz de conta que você não existe. Quem sabe em 2015 teremos alguém que se preocupe com seus subordinados e um governo que não seja esse da atualidade. Fé na missão.

  4. Ué!? Aqui no Brasil nossos chefes também se preocupam com as pessoas… Pena que os subordinados não são gente, pra eles…

  5. Aqui no Brasil, para os nossos oficiais, a instituição vive e tem importância por si mesma. O maior passivo do EB é o seu próprio nome, mantido a custa do mérito administrativo. Ambiente impossível para a sustentação de qualquer sentimento profissional.

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