Da série ‘Nem tudo está perdido’: Engenharia do Exército Brasileiro no Haiti.

9 respostas

  1. Enquanto isso, por aqui a região norte está praticamente isolada do resto do país por falta de rodovias. Francamente, tirando os militares que nada têm a ver com isso e que sempre cumprem muito bem suas missões, eu pergunto:
    Estamos fazendo o quê mesmo no Haiti, se no RJ se vive há muito tempo uma guerra civil não declarada?

  2. Isso é uma covardia com a nação por esses milicos sem formação alguma em engenharia para fazer isso, eles deveriam estar aqui fazendo , consertando as nossas brs, é pra isso que eles servem, e olha lá.

  3. Até hoje me pergunto qual a real função do oficial de carreira formado na AMAN do quadro de engenharia, e do militar formado pelo IME ainda não entendo porque estabelecer dois cursos de engenharia para mesma função é igual ter as policias militares e civis duas policias para uma só função proteger a sociedade e a garantia da lei.Alguém tem uma opinião sobre isso melhor que a minha?

  4. Amigo das 06:52 não foi essa minha pergunta em relação quem esta ou não afrente das obras no Haiti o que perguntei e o porque existe no EB dois cursos de engenharia! Um do IME e o outro da AMAN?

  5. Anônimos,
    Sou o Subtenente Granges, natural de Caico-RN, casado, três filhas, cristão, cidadão e militar a vinte e seis anos.
    Vinho com orgulho de família humilde e tive minha formação educacional concluído na escola publica, passei num concurso publico com oitenta e três mil inscritos, sou formado e diplomado em gerenciamento de obras (chefe de campo na linguagem militar) e gostaria que entendessem o seguinte.
    Sou um dos mestre da obra que conta com profissionais qualificados em construção civil, e sobre a duvida dos dois engenheiros, assim como existe as várias qualificações para um profissional da área de medicina também existe na engenharia e para melhor explicar um engenheiro do IME projeta e fiscaliza a execução da obra e o engenheiro da AMAN chefia a equipe que constrói.
    Nesses vinte e seis anos de serviço também trabalhei na operação tapa buracos e de recuperação da BR 364 e 319 quando servi com 23 anos de idade em Porto Velho e com 39 anos em Rio Branco e posso lhe garantir que não é o Exército que dará jeito não pois ali é um fenômeno da natureza e infelizmente a estrada foi construida mareando o leito do Rio Madeira/Mamoré, inclusive cortando ele e detalhe o terreno la é plano, encheu alagou. Infelizmente a mídia não mostra o que meus companheiros de farda estão fazendo hoje lá.
    Outro detalhe é que como cristão vejo no povo haitiano um ser humano igual a mim e ajuda-los tem sido gratificante, assim como gratificante é chegar todo dia cedinho na obra e ver que 129 crianças estão tendo educação de qualidade gratis e alimentação, muitas vezes as únicas do dia. Sendo assistidos por quatro dedicadas freiras brasileiras que assim como eu e meus companheiros assumimos o compromisso de ajudar e representar a nação a qual pertencemos.
    Veja com os olhos da caridade e enxergue com amor, estamos como instituição ti representando, cidadão e nação.
    Dinheiro e medalha não pagam amor meu camarada e encare como mais um treinamento realizado pelos valorosos soldados brasileiros que como você tem família, alimentação e saúde para proporcionar. Certamente alguma vez já ti falaram que dinheiro não é tudo.
    Um detalhe importante é que não somos formados apenas para consertar BR, temos uma vasta formação profissional e estamos atuando em varias cidades do Brasil levando progresso, civismo e cidadania.
    Agora anônimos desarmem seus corações e vejam novamente a matéria com olhos mais humanos e compreendam a magnitude do que aqui estamos edificando como uma obra social que ira aumentar em mais 250 alunos educados com amor e carinho. Se infelizmente não conseguir enxergar eu só tenho a lamentar e dizer que estou orgulhoso do que faço aqui e feliz por não viver os dias da minha vida em vão.

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