Palavras contundentes a favor dos Militares, no Plenário do Congresso.

Definitivamente os militares e familiares estão se politizando, sua “voz” finalmente chega ao plenário do Congresso. As palavras foram contundentes, e ainda que a imprensa tente ignorá-las, mais cedo do que se espera vai ser obrigada a ouvi-las. Esse site, por tratar de questões muitas vezes ignoradas pela imprensa maior, é lido por dezenas de milhares de pessoas a cada semana. Contudo, recebemos também a visita de muitos profissionais de comunicação de várias redes, nacionais e internacionais. Eles vez por outra nos contactam por algum motivo, seja para pedir informações, permissão para reproduzir conteúdo, ou pedir telefones e e-mails de nossos colaboradores. Para estes amigos, um recado. Estejam atentos ao que está acontecendo no país. Estejam atentos ao tratamento dispensado aos militares. Estejam atentos à politização dos militares. A sociedade tende a se aglomerar em torno daqueles que inspiram confiança, que não se associam com gente suspeita. E isso já está acontecendo.
Coisa impossível ha apenas alguns anos, testemunhamos na semana passada a Tribuna do Congresso ocupada por uma esposa de militar. Que não decepcionou, disse tudo que precisava ser dito. Vejam as palavras, fortes: “Um assunto que já rola há mais de doze anos… O militar é forte, é corajoso e chamado para uma missão. Eu concordo com isso. Porque realmente, para sobreviver com 1461 reais, uma família inteira, de um homem que serve o Brasil há 31 anos, realmente tem que ser valente.”
A senhora Kelma, abandonou seu esboço e continuou seu discurso, sem gaguejar. Esposa de militar, sargento, ela sabe muito bem do que está falando. “Eu quero saber quem é que vai fazer a defesa desses homens… Eu preciso de respostas do Ministério da Defesa, eu preciso de respostas do Comando e eu preciso de respostas da Presidente Dilma Roussef. Nós estamos cansados, endividados com empréstimos. Eu preciso de respostas. Os militares precisam de respostas”.
Kelma Costa falou também sobre a injustiça feita contra os sargentos do quadro especial.
Parabéns à preletora, e à sua equipe. Isso realmente nos impressiona e traz alegria. É tempo de mudança, de fazer política com inteligência. Algumas vozes estão surgindo no Brasil. Jovens e capazes. Podemos citar aqui, entre outros, o sargento Feliciano do Rio, o Subtenente Gérson, Bruno Nascimento, também do Rio, e Kelma Costa, de Minas Gerais.
Ha algum tempo publicamos uma entrevista com o Sargento Feliciano, o cara que pulou da Ponte Rio Niterói em protesto contra os baixos salários, essa semana estaremos em contacto com a Senhora Kelma, a Sociedade Militar precisa conhecer aqueles que falam em seu nome.
Sociedade Militar/montedo.com

21 respostas

  1. Gosto muito quando pessoas do nosso meio perde a vergonha ou melhor o medo de se expor para falar das mazelas de nossa classe, não vou comentar que varias dessas pessoas são praças, dificilmente se ve um oficial ou parente de oficial, sabe pq, simples eles tem uma careira muitos sabem que no final eles teram uma aposentadoria regular, teram tido algumas tranferencias ou mesmo aditancias no exterior e sem levar em consideração os cargos politicos que exerceram, então para que reclamar eos que não querem reclamar, simplesmente passam em outros concursos e levam suas vidas muito bem obrigado, lembro aos amigos que isso tambem ocorre com os praças, da minha turma de formação hj quase 50% ja não esta mais na caserna temos turmas de menos de 10 pessoas, para um pais que se diz preocupado com sua defesa isso e muito pouco, vejo muitos companheiros e creio que vocês também que estão trocando a farda por outro emprego, mesmo gostando da vida castrense, somente por uma melhoria salarial.
    não quero que a Presidenta chegue amanhã e de um aumento de 200% ou 300% e equipare nossos salários com os policiais federais, quando digo nossos salário digo dos praças e são os mais baixos, pois na hora de se comparar os salários da administração publica eles pegam os dos oficiais, precisamos de moradias, pois a qualquer momento somos deslocados para todos os cantos do Brasil e precisamos pagar alugueis cada vez mais caros, nos praças merecemos respeito, pois somos profissionais e não moleques como alguns oficias ainda insistem em achar.
    apoio a todos que colocam sua cara a tapa se não fizermos nada nunca iram saber o que esta acontecendo, temos que ser vistos, temos que incomodar,
    Pátria, Brasil

  2. Esta mulher é a porta voz dos nossos chefes deveriam, de todos os militares e de seus dependentes.

    Vai ver quanto deu de aumento no meu contracheque este mês. E encheram a boca para dizer que recebemos 30%. NUNCA!

  3. Parabéns a Senhora Kelma Costa que falou do retrato de uma tropa carente mas, gostaria de ter visto qualquer um dos comandantes expressando na tribuna as mesmas realidades colocadas por ela mesmo, que para isso lhe custasse o cargo.
    Coisas de homens de fibra e representam um braço forte.
    SELVA!

  4. Parabéns a essa Guerreira e esposa de sargento pela coragem. Kelma Costa diz o que deveria ser dito pelos Cmt´s das FFAA.
    Kelma Costa em Minas Gerais;
    Ivone Luzardo em Brasília;
    Sgt Feliciano – Rio de Janeiro;
    Montedo – Rio Grande do Sul.
    Com essa bancada militar no congresso, vamos fazer barulho, vamos ser ouvidos.

  5. Um momento tão importante como esse teve algum representante da Defesa? Políticos que apoiam o PT ouviram isso ou se esconderam nos "compromissos inadiáveis"? Uma boa oportunidade para ensinar aos comandantes como devem ser os questionamentos diretos com seus superiores, pois afinal, eles representam e são responsáveis por milhares de defensores da pátria, incluindo os familiares.

  6. Não somos moleques senhores Comandantes.Somos Brasileiros que estão nas Forças Armadas para defender a nação como um todo. Não somos capachos de políticos, não somos capachos dos senhores. A muito os senhores deram as costas para sua tropa ignorando-a. Será que é preciso uma mulher ir ao Congresso e pedir pelo amor de Deus que nos olhem, quando essa função é dos senhores que são pagos por nós Brasileiros para defenderem a Nação e para que isso aconteça os senhores tem o dever de nos darem suporte para que possamos cumprir a missão. Acordem Comandantes. Olhem para sua tropa.

  7. Existem dois Exércitos Brasileiro:

    1) dos oficiais.

    2) dos praças.

    no exercito dos oficiais tudo é festa, promoções certinhas, PNR onde quer que estejam, vários e vários cursos que em qualquer um deles rende NO MÍNIMO 5.000,00, viagens, diárias e etc etc etc etc etc. é um mundo de conto de fadas, haja vista nosso chefe maior vive nele, é só conferir seu estilo de vida, e da maioria dos oficiais.

    o exercito dos praças é só entrar em contato com a Sra Kelma Costa ou então pegue o contracheque de um praça e você tira a prova dos 9.

    infelizmente não somos representados no congresso e nem outro órgão qualquer. ninguém, como disse o companheiro lá em cima, quer aumento de 300%, queremos sim um salário digno para a digna vida que levamos servindo a pátria.

    infelizmente só temos UMA Kelma, gostaria de ter mais.

    as eleições estão ai, façamos nossa parte. tiremos do poder este pessoal que lá se perpetua.

  8. Boa tarde,

    Eu acompanho de longe a política, não sou Militar, tenho um filho no Exército, e gostaria de alguma forma ajudar os Militares nesta causa, então preciso saber qual é o partido que poderá "brigar" no congresso para acabar com as injustiças cometidas ao longo destes anos, e quais os candidatos que podem melhor representá-los nesta luta?

    Obrigado!

  9. Muito bom discurso !
    Aqueles que desejam representar politicamente os militares das Forças Armadas nos dias atuais tem que tentar desvincular os militares de hoje da imagem de outrora (época da ditadura).
    Deve-se expor os trabalhos feitos atualmente em prol da sociedade e comparar com os outros servidores da União que só ficam em gabinetes e muitas vezes são substituídos pelos militares em diversas missões "subsidiárias".
    Devemos ser técnicos na apresentação das nossas demandas, não devemos ser emotivos e mal educados tal como um certo deputado que enche a boca para falar é Capitão do Exército, mas que até hoje não conseguiu articular a proposição de leis de interesse dos militares – não me refiro aos assuntos cuja competência é exclusiva do Presidente da República.
    Precisamos de representantes que não sejam comprometidos com o 'status quo' mantido pelas mentes retrógradas que ainda comandam as três Forças, com o sistema de vassalagem imposto aos subordinados em que os de cima só pensam em mordomias e esquecem-se que deveriam ser mais líderes do que chefes, que deveriam dar o exemplo, inclusive de coragem e resistência física e emocional.

  10. Concordo com os comentários acima! E para contribuir com o tema, digo o seguinte:
    1. É inquestionável que nós militares de TODOS os postos e graduações ganhamos muito mal. Em tese, as atribuições e responsabilidades de um capitão, por exemplo, exige que o mesmo perceba um salário muito maior;
    2. Não obstante, é inquestionável que a situação de nós, praças, é muito pior que a dos oficiais (volto a esse ponto mais abaixo);
    3. Agora que está ocorrendo um surgimento de consciência política, proponho aos futuros legisladores-de-origem-militar solicitar ao Poder Executivo um projeto de Lei criando duas carreiras para as forças armadas: uma para os oficiais e outra para as praças, a exemplo com o que ocorre nas forças armadas americanas. E com isso, nem haveria a necessidade das praças em final de carreira ingressar no oficialato, seria carreira de praças mesmo, até a graduação de Subtenente, ou se criaria outras graduações. Assim, por exemplo, em termos financeiros um Subtenente em final de carreira perceberia uma remuneração próxima ou igual a um Coronel. No maior Exército do mundo atual (e o mais profissional) uma praça em final de carreira ganha igual a um coronel, porém continua no círculo de praças e cumprindo as suas atribuições. Aqui a remuneração é hierarquizada! Se todas as praças tivessem condições e oportunidades de ascender ao posto de coronel, dava para entender;
    4. Por que os oficiais, mesmo merecendo uma remuneração maior, vivem numa situação melhor? Em minhas observações citarei três fatos que respondem a pergunta:
    a. A fila de PNR é menor, pois a quantidade de PNR de oficiais em proporção ao efetivo é muito maior do que a proporção dos PNR de STen/Sgt e o seu efetivo;
    b. Curso de aperfeiçoamento em sua fase presencial, embora possua o prazo de um ano, desliga e em consequência (dependendo de onde vem e para onde vai) em um ano se recebe duas movimentações bem generosas. além disso, possuem PNR exclusivo para o período do curso. Idem para curso de comando e estado-maior; e
    c. Como o auxílio-fardamento é atrelado ao soldo, os oficiais recebem um valor muito maior, embora adquiram os mesmos uniformes e nos mesmos valores que as praças (com algumas exceções, como quando são promovidos ao posto de major, onde adquirem alguns itens a mais);

    É isso, em outro comentário continuarei a contribuir com o tema.

    Peço desculpas pelo longo texto.

  11. As FFAA são uma instituição hierarquizada, dividida em classes ou castas. É assim desde os tempos da antiquidade, da idade média, roma, grécia, dos impérios do oriente (Chineses, japoneses), não adianta, já entramos nas FFAA sabendo disso, ou se não, uma das primeiras instruções sao sobre os postos e graduações das FFAA. Entramos em uma instituição que é assim constituída por milenios e a tendência será assim permanecer.
    Não adianta, é da instituição ser segmentada, estratificada, temos varias divisões internas, nao só de postos e graduações, como dentro das Armas, quadros, serviços, especialidades, etc.
    Ainda dentro das armas temos as divisões internas, dos que tem os cursos Operacionais A, B ou C….tudo concorre para que sejamos desunidos. Os praças ficam aqui falando mal e reclamando que tudo é culpa dos oficiais, que as FFAA são dos oficiais, mas até para os oficiais há as castas, a dos OF Generais, a dos "ecemicos" e "mangao" como eles gostam de chamar os QSG, os "zero de turma" e os "C." de turma…PNR pra of assim que chega na guarniçao, só em algumas OM isoladas, no mais só os Generais (mobiliados, isso quando não tem dois ou tres pnr a disposição), "ecemicos", cmt de OM (funcionais). Missao boca boa no exterior não tem pra todos of, só pros primeiros de turma e ecemicos (MERITO), para quem tem maior "QI", os demais , o maximo que conseguem é missao no haiti e olhe lá. Tem muito Of pagando aluguel caríssimo por aí e PNR é um sonho distante. Portanto, para os praças reclamoes, torço por voces. Sabe, torço para que vc todos tenham a oportunidade de ser oficiais tambem. Um QAO, chefe de seção, de um quartel com um Cmt e EM só de "gente boa", com pessoal altamente comprometido (com suas carreiras), onde haja bastante zero de turma (guerra vaidades), reuniões altamente "produtivas"….ambiente "salutar"…torço…torço muito…quero ver se não vao sentir falta das vilas, dos alojamentos e ranchos dos sargentos….(Eu já vi muito esse filme com os QAO)

  12. Para mim ela "errou" al dizer que estava na presença de pessoas tão ilustres. Acho que ela quis dizer embustes. Digo isto porque pessoas ilustres não deixariam esta reunição ser mais uma reunião.

  13. TRISTE…Ser defendido por uma senhora enquanto os Chefes se omitem descaradamente!Nem ao menos apareceram para participar da reunião…isso não é ser DISCIPLINADO…É SER OMISSO!

  14. A BANCADA QUE MERECE SER ELEITA PELA FAMÍLIA MILITAR MONTEDO NO RS KELMA COSTA NO MG IVONE LUZARDO NO DF E SGT VINÍCIUS NO RIO. COM CERTEZA VÃO APARECER MUITOS OPORTUNISTAS QUE NUNCA FIZERAM NADA PELOS MILITARES, NÃO CAIAM NESSA.

  15. Parabéns à patriota Kelma Costa! Gostaria de dizer que o PMB vai canalizar esses talentos no campo parlamentar e dar um tiro certeiro e com força. Já estão nos bombardeando com mentiras de todos os lados, mas fé em Deus e fé na missão que vamos chegar lá com representantes competentes em prol da família militar, dos policiais e demais patriotas que sonham com o melhor pro Brasil, não vamos retroceder. Avante PMB! Avante Brasil!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pular para o conteúdo