CIGS: 50 anos formando os Guerreiros de Selva

Centro de Instrução de Guerra na Selva completa 50 anos
ALE-AM realizou uma homenagem para celebrar a passagem dos 50 anos do Cigs, que tem como uma das missões especializar oficiais para o combate na selva
Na homenagem, comandantes destacaram missão do Cigs de formar militares para a segurança das fronteiras
Na homenagem, comandantes destacaram missão do Cigs de formar militares para a segurança das fronteiras (Antônio Menezes)
JÉSSICA VASCONCELOS
O Centro de Instruções de Guerra na Selva (Cigs) foi homenageado nesta quinta-feira (27), pela Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas, pela passagem dos 50 anos da instituição, que tem como uma das missões especializar oficiais para o combate na selva. Segundo o comandante do Cigs, coronel de infantaria Alfredo José Ferreira Dias, os militares formados para o combate de guerra na selva, em sua maioria, retornam para as fronteiras brasileiras para “cumprir a missão de defender a soberania do País”.
De acordo com o comandante, hoje o Exército tem 23 pelotões, cada um deles com 70 homens que, junto com suas famílias, se dedicam a proteger a Amazônia. “Esses militares vivem com os caboclos e têm a responsabilidade grande de fazer a segurança`da fronteira”, acrescentou o comandante.
Apesar do grande trabalho realizado nas fronteiras, o comandante Alfredo José Ferreira Dias diz que as unidades são poucas se comparado com o tamanho da Amazônia, que enfrenta a cobiça de vários países e precisa de “olhos atentos” na proteção.
Formação
Os cursos do Cigs já formaram 5.633 mil militares, dentre os quais 4.736 do Exército, 225 da Marinha, 67 da Força Aérea, 159 da Polícia Militar e Bombeiros e 446 estrangeiros. Além dos militares do sexo masculino, o Brasil tem duas mulheres Guerreiras de Selva formadas no Cigs.
Para o autor do pedido de homenagem na ALE-AM, deputado Tony Medeiros, o Cigs representa a soberania da Amazônia e a humanização do Exército na região. “Homenagear o Cigs significa homenagear a biodiversidade e a bravura do povo amazonense, pois o Exército é a garantia da paz no Brasil”, declarou o deputado.
Medeiros lembrou também da importância do zoológico do Cigs que, segundo ele, é o segundo ponto turístico mais visitado de Manaus, perdendo apenas para o Teatro Amazonas.
“O contato com os animais do Cigs desperta nos visitantes a consciência de preservação da natureza, isso é extremamente importante”, disse o deputado. O centro foi criado no dia 2 de março de 1964 e teve como primeiro Comandante o então Major de Artilharia Jorge Teixeira de Oliveira, o ‘Teixerão’ que era considerado um grande líder. O comandante dá nome a um dos principais bairros da Zona Leste da cidade, o Jorge Teixeira.
acrítica/montedo.com

22 respostas

  1. 50 anos formando manés que têm que pagar por uniformes especiais de selva, passar dias sem dormir, comendo pouco, se arriscando a contrair uma doença tropical desconhecida sem cura, para, sequer, adicionar um centavo ao seu salário miserável.

  2. Infelizmente e não deveria ser assim, só os trouxas hoje em dia peruam esse curso. Passar 3 meses longe da família, sofrendo que nem um condenado para ao retornar para a sua guarnição receber uma carga de missões 3, 4, 5 vezes maior, pois são guerreiros de selva, quase o "cão chupando manga" e depois não terem sequer 1 real de gratificação no contracheque para poder ajudar a engrossar o pirão em casa….francamente…….tô fora!!!!Só para alimentar o ego não dá….isso não paga as contas no final do mês!!!!

  3. Me desculpem quem tem o curso de guerra na selva, mas quando os EUA quiserem invadir a amazônia e toma-la, não tem quem consiga impedir, nem se toda as FFAA tivessem o curso, pois lembrem que só temos munição para 1 hora de guerra……depois só se for no arco e flecha!!!!

  4. A conta está errada, se contar os pobres trabalhadores desta Nação, que não comem e não dormem direito, temos milhões de "guerra na selva". A vantagem é que em caso de guerra, atuam em qualquer ambiente.

  5. Ao comentarista acima.

    Quando usar a palavra "mané" fale só sobre você mesmo.

    Quanto às condições durante e após o curso, quem vai lá sabe muito bem aonde está enfiando o pé e vai porque quer.

    Pare de falar besteira.

  6. É perda de tempo tentar argumentar com caras que nos chamam de "manés". Esse tipo de gente é conduzido pela preguiça, dominado pelo medo e comandado pela covardia. Utilizam-se dos mais variados argumentos para disfarçar sua falta de iniciativa e desmotivação. São perdedores que, no final nos causam pena, pois eles, mais do que ninguém, sabem o tipo de homens que são…
    SELVA!!!

  7. Belíssimo trabalho do CIGS.Guerra na selva é coisa pra HOMEM,não é pra qualquer um não bando de RECALCADOS.Já viu algum policial carioca falar mal do BOPE?se falar vai ter que se ver com eles… infelizmente dentro das forças armadas é um desvalorizando o trabalho do outro.Se vocês não estão satisfeitos com a profissão militar,vai ser PAGODEIRO,JOGADOR DE FUTEBOL ou BICHEIRO porque é isso que dá dinheiro no Brasil.Agora não venha desvalorizar os GUERRA NA SELVA se você não é homem o suficiente para confrontá-los.Pronto falei!!!

  8. calma companheiros, nao vale a pena ficar descutindo sobre o curso de guerra na selva,querendo ou nao ele sempre vai existir,faz quem quer ninguem é obrigado a fazer.nós deveriamos é brigar pele nosso salarío que esta uma vergonha.

  9. Ninguém está desvalorizando o Curso. O curso já é desvalorizado por si mesmo pela miséria que nos pagam. Esse papo furado de orgulho é um artifício muito bem utilizado pelo Comando para sublimar a revolta da milicada, fazendo-os se sentirem "orgulhosos" de si mesmos. E o pior é que ainda existem ingênuos que acreditam nesta manobra psicológica sórdida. Acordem para a vida.

  10. Temos que parabenizar o EB que, criou um curso como o Guerra na Selva, não é qualquer um que desenvolve uma doutrina assim como os Guerras, tanto que muitos estrangeiros vem aqui em Manaus participar. Para um exército que a ultima guerra foi a do Paraguai, ferro em canudos, ferro no contestado, pequena participação na 2º Guerra, dificuldades mil no Araguaia, desenvolver uma doutrina sem ter dado um tiro real, não é fácil. Em relação ao BOPE, é o contrário, está sempre em ação e, morre gente meu irmão, não é de brinquedo não; bom, e os americanos que vêm pra cá, estão acostumados a comer meia cabeça de gado por dia e dormir 10 horas em berço esplêndido, não podem aguentar mesmo…fui comprar um Monza 87 e o vendedor me diz: cara, esse carro é o cão! tive que aguentar…é o que um ST pode comprar. "E não fique brabo macho veio!"

  11. Que me desculpem os companheiros que possuem o curso de guerra na selva, mas no combate moderno não há espaço para a doutrina de resistência ou qualquer outra que não seja pautada na supremacia aérea sobre o território ocupado. Se embrenhar na mata e combater com táticas de guerrilha não impedirá o inimigo de ocupar efetivamente o território e o soldado americano só entra depois que a aviação já tiver feito o seu trabalho de eliminar toda a resistência existente com miras infra-vermelhas (camuflagem não adianta), misseis teleguiados, bombardeiro pesado e tudo mais que as potências possam usar para destruir as defesas existentes, Alguns homens embrenhados na selva com fuzis e alguma munição não farão a menor diferença no final, isso é certo.

  12. Fui sargento do EB, ESA 1990,fiz o Curso Básico PQDT, Escalador Militar, Curso de Operações na Selva e Curso de Operações na Caatinga. Porém o curso mais importante que fiz, foi o de Bacharel em Direito, que me possibilitou hoje estar na ABIN.

    Nos demais cursos perdi tempo, dinheiro, saúde, etc… E como recompensa ganhei mais atribuições que os companheiros ditos peito lisos, só que o salário permaneceu o mesmo. Nada contra o idealismo e a vibração de alguns, mas o meu idealismo e a minha vibração acabaram quando minha família começou a passar necessidades.

    Um abraço;

    JCFT

  13. Excelente comentário das 19:59 h.
    Nestas conquistas pessoais sempre é muito difícil emitir opinião sem ferir suscetibilidades, em minha vida militar ouvi muito praça falando que o curso dele era fod…, enquanto dos Of era uma barbada…, conheci muito guerreiro bom, mas também muito fraquinho, embusteiro, para não usar sinônimo mais conhecido. Uma minoria que conheci eram homens preparados tecnicamente e de caráter, à estes rendo minhas homenagens, eram bons e devem continuar a ser pois, seu preparo não consistia em não comer e não dormir, correr e comer cobra, isso com a idade perde-se, o conhecimento nunca, parabéns aos que são realmente bons, afinal, a nossa Pátria é a mesma.

  14. Parabéns ao companheiro do comentário das 19:59 h. Em poucas palavras demostra o que provavelmente ocorreria em uma situação de invasão do território nacional, sobretudo o amazônico, por uma potência estrangeira (leia-se EUA). Não adianta sair do mato, matar algumas tropas inimigas e correr de volta para o mato. Uma potência só sai do território ocupado quando quer ou quando a sua opinião pública exige, como no caso do Vietnã, onde fatores internos (forte pressão da opinião pública) provocaram a saída dos EUA daquele país. Porém para um exército pobre como o nosso, não resta outra opção a não ser investir na resistência, mesmo que isso não mude em nada o quandro num eventual conflito.

  15. Ao companheiro "JCFT 4 de março de 2014 08:21": fiz o último concurso para a ABIN em 2008 e, óbvio, não deu. Porém, estou na expectativa de um novo concurso. Você que já está dentro sabe de alguma informação sobre previsão do novo concurso?

  16. Caro companheiro de 5 de março de 2014 20:57 – Desde que estou na agência, o último concurso foi o de 2008 e por enquanto não se fala em novos processos seletivos. Porém, lembro que o concurso de 2008 foi anunciado de forma inesperada, portanto vale a pena manter o papiro em dia. Sucesso para você e quem sabe em um futuro próximo sejamos colegas novamente. Abraço

    JCFT

  17. Tambem passei maior parte sendo um guerreiro selva, mas nao me arrependo nem um pouco disso. Afinal nao e pelo dinheiro. Mas sim pelo ideal de cada um. Selva

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