Soldado de MG suspeito de atentado ao pudor pode ser expulso do Exército

Militar de Uberlândia cometeu o ato dentro de ônibus do transporte público.
Por nota, corporação afirmou que será aberta apuração disciplinar do caso.

Caio Nunes
Do G1 Triângulo Mineiro
O soldado do Exército Brasileiro, de 19 anos, que foi detido nesta quinta-feira (13) em Uberlândia, suspeito de atentado ao pudor dentro de um ônibus do transporte público, pode ser expulso da corporação. A informação foi repassada pela assessoria do 36º Batalhão de Infantaria Motorizada (36º BIMtz). De acordo com a Polícia Militar (PM), o jovem estava acariciando as partes íntimas dentro do veículo na noite desta quinta-feira (13), e tentou se aproximar de uma jovem de 28 anos. A vítima informou ao motorista o fato e ele acionou os militares.
Segundo a PM, o soldado estava sentado no banco de trás da vítima e tentava disfarçar a ação com uma mochila. O ônibus em que eles estavam fazia a linha do Bairro Morumbi ao terminal Umuarama. Ele foi detido por importunação ofensiva ao pudor e encaminhado à delegacia de plantão para prestar depoimento.
De acordo com nota enviada ao MGTV pelo 36º Batalhão de Infantaria Motorizada (36º BIMtz), após ser feito o Termo Circunstanciado de Ocorrência, o soldado foi liberado sob o compromisso de comparecer em juízo. Ainda de acordo com a nota, será aberta uma apuração disciplinar do caso, que pode culminar na expulsão do soldado “se constatada a violação do decoro da classe”, aponta o texto.
Também por meio de nota, o 36º BIMTz informou que repudia qualquer desvio de conduta apresentado por seus integrantes. (R. A.)
G1/montedo.com

2 respostas

  1. A história não foi bem essa. A mulher "afirmou" perante os outros passageiros ter visto o Soldado cometendo o ato, incitando-os a lincharem o militar. Entretanto, durante a confecção do TCO, ela disse ter visto o ato pelo reflexo da janela do ônibus, não tendo tanta certeza assim. As câmeras do ônibus filmaram toda a cena e após a verificação, poder-se-á confirmar o que aconteceu de fato. Nessa onda de justiça pelas próprias mãos, a única certeza é a de que houve uma iminência de linchamento e se depois constatado não ter havido ato atentatório ao pudor, serve para demonstrar a facilidade em se provocar uma tragédia e manchar a honra de alguém. O tempo dirá a verdade.

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