Sargento do Exército desenvolve projeto de simulação de torre de carro de combate

COBERTURA ESPECIAL – AÇO – LEOPARD 1A5BR – TERRESTRE
MILITAR DO 4° RCB DESENVOLVE PROJETO DE SIMULAÇÃO DE TORRE DE CARRO DE COMBATE

O 2º Sargento Wandré de Carvalho Pobel,do 4º Regimento de Cavalaria Blindado (São Luiz Gonzaga-RS), desenvolveu o Ambiente de Simulação de Torre (AST), utilizando os componentes da torre real, em ambiente aberto, que possibilita a transmissão de informações acerca dos procedimentos adotados no interior da torre de uma Viatura Blindada de Combate/Carro de Combate Leopard 1 A1 (VBC/CC Leopard 1A1) aos militares integrantes de uma turma de instrução.
A transmissão de conhecimento dentro da torre real CC Leopard 1A1 tem sua didática prejudicada, por permitir que, somente um instruendo por vez, receba a instrução sobre conteúdo da matéria, além de concorrer para o desgaste dos componentes, quando uma turma de instrução reúne um grande número de militares, como acontece nos Cursos de Formação de Cabos (CFC) e Formação de Soldados (CFSd).
O AST permite que os militares da guarnição de um CC Leopard 1A1, constituída do comandante do carro, motorista, atirador e auxiliar de atirador, tenham contato com os componentes internos da VBC, antes de entrarem no carro de combate. A facilidade proporcionada pelo AST concorre para o aprendizado mais efetivo do manuseio dos equipamentos e o desenvolvimento de habilidades, em momento anterior à operação real dos dispositivos da referida viatura blindada de combate.
O AST permite, ainda, a economia de combustível e a redução do risco de ocorrência de acidentes e eventual danos por imperícia dos instruendos uma vez que, para a utilização dos instrumentos da viatura blindada, o carro de combate precisa estar ligado para não descarregar as baterias e os instrutores e instruendos ficam expostos, desnecessariamente, ao ruído produzido pelo motor da VBC.
DEFESA NET/montedo.com (Imagens: Cabo Jânio – 4º RCB)

12 respostas

  1. Está aí demonstrada mais uma vez a versatilidade e poder criação do sargento brasileiro, utilizou os meios de fortuna (duas beliches) para dar apoio nas instruções. Parabéns!

  2. Parabéns ao companheiro, infelizmente o referido militar, que fez algo realmente útil para a Força ,não terá seu nome lembrado como futuro agraciado com a medalha do pacificador, pois a mesma provavelmente só irá conter nomes de quem quer nos ver na lama cada vez mais.

  3. Parabéns ao companheiro, infelizmente o referido militar, que fez algo realmente útil para a Força ,não terá seu nome lembrado como futuro agraciado com a medalha do pacificador, pois a mesma provavelmente só irá conter nomes de quem quer nos ver na lama cada vez mais.

  4. Será que nenhum ENGENHEIRO MILITAR do gabaritado IME nunca pôde pensar em solucionar o problema que improvisadamente este militar não engenheiro conseguiu resolver?
    Tenho minhas dúvidas quanto à eficiência e importância dos engenheiros militares – que na maioria dos casos não praticam engenharia – na atual conjuntura das Forças Armadas. Já servi em Arsenal de Guerra e nunca vi nenhuma solução criativa partir dos engenheiros militares. A maioria é acomodado e prefere fugir para o IME para ficar fazendo cursos – para fugir da rotina de quartel convencional – e estudar para concurso para depois 'meter o pé'.

  5. Meu Deus… Um sentimento paradoxal me atinge… Orgulho deste dileto profissional, irmão de farda e Sgt como eu… Ao mesmo tempo vergonha de fazer parte de uma força tão amadora que se arrasta a base de gambiarras como essa… Enquanto nós que estamos na base vamos tocando essa barca na base do "Se vira negão", os altos coturnos estào preocupados com diárias e missão no exterior… É a vida…

  6. Concordo com o Anônimo das 19:17 (os nossos Gen só se preocupam com cargos seus e de seus familiares depois da reserva) daqui um tempo voltaremos a usar pau-de-fogo e depois arco e flexa, espero não ver isso mas é o futuro das nossas FFAA.

  7. Quem conhece a quantidade de simuladores que temos no Centro de Instrução de Blindados e nos Regimentos de Carros de Combate sabe que não precisamos de treinamento em beliches.
    Diga-se de passagem esse meio auxiliar de instrução já foi apresentado há alguns anos…
    parabéns ao militar que o reapresentou, pelo menos está trabalhando pelo seu EB e não reclamando ou estudando para concursos no quartel!!!

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