Será que agora vai? Exército adota fuzil IMBEL IA2 e deve aposentar o quarentão FAL

Quando digo que o FAL é quarentão, refiro-me a seu tempo de emprego pelo EB, que o adotou no início dos anos 1970. O modelo do fuzil, sabemos todos, é de 1964.

Exército Brasileiro adota fuzil IMBEL IA2
PORTARIA Nº 211-EME, DE 23 DE OUTUBRO DE 2013.
O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso VIII do art. 5º, do Regulamento do Estado-Maior do Exército (R-173), aprovado pela Portaria do Comandante do Exército nº 514, de 29 de junho de 2010, e em conformidade com o item 9) do art. 6º das IG 20-11, aprovadas pela Portaria Ministerial nº 270, de 13 de junho de 1994, e com o Bloco nº 71, do art. 15, das IG 20-12, aprovadas pela Portaria Ministerial nº 271, de 13 de junho de 1994, resolve:
Art. 1º Adotar, para o Exército Brasileiro, o Fuzil de Assalto calibre 5,56mm IMBEL A2, fabricado pela INDÚSTRIA DE MATERIAL BÉLICO DO BRASIL (IMBEL).
Parágrafo único. A referida adoção é decorrente da decisão tomada na Reunião Decisória Especial à Distância encerrada em 18 de outubro de 2013.
Art. 2º Determinar ao Departamento de Ciência e Tecnologia, ao Comando Logístico, ao Comando de Operações Terrestres e às Áreas de Doutrina, Instrução e Logística do Estado-Maior do Exército, que tomem as providências decorrentes da adoção do material em questão, previstas nas IG 20-12.
Art. 3º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação.
Publicado no Boletim do Exército Nr 44, de 1º NOV 13.
Brazil IA2
FORÇAS TERRESTRES/montedo.com (R.A.)

Nota do editor:
Como você pode conferir nos links abaixo, a adoção do IA2 pelo Exército é notícia aqui no blog desde 2010. Esperemos que, desta vez, seja para valer.

PROPAGANDA DO DIA DO SOLDADO APRESENTA NOVO FUZIL DO EXÉRCITO!

IA2: O NOVO FUZIL DAS FORÇAS ARMADAS

MILITARES TESTAM NOVO FUZIL DO EXÉRCITO NA AMAZÔNIA

PASSADOR DE PLATINA: DEPOIS DE 40 ANOS, O FAL VAI SE APOSENTAR!

‘Em transformação’, Exército planeja estar totalmente equipado em 10 anos

13 respostas

  1. eu conheçi o fuzil 5.56 da imbel numa exposição chamada EXPOEX em 1987 na cidade de porto alegre e fiquei encantado com a novidade passados 27 anos ele começa a entrar em produção e edentro de 10 anos deve mobiliar todo o exército , fiquei sabendo na época por intermédio de um integrante da exposição que não tinha sido aprovado na época pois ele era pequeno e não dava pra fazer ordem unida, pergunto aos nossos chefes ´porque não são adotados uniformes e equipamentos que facilitam a vida do combatente e não se preocupam se são ou não bonitos , exemplo é a nova barraca uglu individual que esta sendo distribuida ela é muito bonita, mas só serve pra fazer sombra, pois tem janela nos 4 lados e na parte lateral tem uma janela redonda enorme se chuver ou ventar pobre do combatente. entre outros itens usados que facilitam mas não são regulamentares mas são usados mesmo assim como , coldree axilar para motoristas, colete tático, malvinão e malvininho e ´por ai vai .
    nossos chefes deveriam antes de aprovarem mudanças acredito que a tropa deveria ser ouvida pois no final das contas quem vai usar somos nós.

  2. Já atirei com o IA2, o desempenho me pareceu excelente, realizar o tiro com ele é muito mais fácil, e o destaque está na facilidade de acoplar equipamentos sem necessitar de ajustes.

  3. Facilitamos a vida de nossos prováveis inimigos que não necessitarão de uma proteção blindada nos seus veículos tão potente…
    Os nossos prováveis inimigos também não terão que usar colete de proteção balística muito pesado, talvez com a metade do peso para se proteger do 7,62 mm…
    Quanto à logística com cartuchos menores poderemos estocar mais munição mas será que nossos prováveis inimigos tem as mesmas restrições orçamentárias que nós?

  4. É, desde minha formação na EsSA em 93 que venho ombreando com esse velho amigo. Certa vez em 1994, quando servindo na Infantaria Leve, chegamos a trocar nosso bom e velho companheiro por uma gambiarra 5,56 mm que mostrou-se tão eficiente quanto um tacape quebrado. Nosso EB carece de equipamentos novos e bons e espero que o novo fuzil venha logo e que não nos decepcione, e me desculpem se pareço saudosista mas vou sentir falta do velho fuzil que esteve do meu lado desde os tempos de soldado…

  5. Estou servindo numa OM onde já recebemos os novos fuzis… (não posso dizer quantos)… cumprem a finalidade…. quanto ao amigo marcelo que comentou o calibre…. a finalidade do fuzil não é perfurar blindagem…. a arma mais eficiente contra a blindagem é outro carro ou armas anti-carro… Nos conflitos modernos, as guerras são assiméticas e a grande parte se desenvolve em áreas urbanas… deve -se evitar ao máximo os efeitos colaterais nos civis Também há o fato de vc ferir um e tira mais dois de combante… isso sem contar o efeito psicológico. que causa, alguém gemendo de dor ao seu lado… E há outros fatores com relação ao calibre 5.56mm que se for falar vai ocupar muitas linhas….. como tudo na vida há os prós e contras… a arma tem suas limitações como toda arma tem…. entretanto cumpre a finalidade

  6. A julgar pelas "ótimas" condições de trabalho e remuneração, seria interessante investir em drones e ciborgues dotados de inteligência artificial, pois em alguns anos não haverá ninguém para operar as modernas máquinas de guerra e o armamento de última geração adquirido pela Força.

  7. Só espero que estejam fazendo estudos para reformulação do C22-5. Com a possível adoção desse Fz, muito me preocupa a execução dos movimentos de ordem unida.
    Como vamos receber os Of Gen para os coquetéis na OM?
    Na minha opinião estamos regredindo!

  8. O para-fal utilizado na missão do HAITI é ótimo só falta local para acoplar acessórios. Ja tem na linha de montagem porque não investiram mais nele? Será que diminuir o calibre é a solução? Bom nao sei as respostas espero que quem esteja tomando essas decisões saiba!!!

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