Missão de paz da ONU no Haiti é prolongada por mais um ano

Soldados brasileiros da MINUSTAH patrulham bairro de Bel Air, em Porto Príncipe, Haiti. Foto: ONU/MINUSTAH/Jesús Serrano Redondo
Soldados brasileiros da MINUSTAH patrulham bairro de Bel Air, em Porto Príncipe, Haiti. Foto: ONU/MINUSTAH/Jesús Serrano Redondo
O Conselho de Segurança da ONU decidiu na última quinta-feira (10) por unanimidade que os trabalhos da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (MINUSTAH) serão prolongados por mais um ano, até outubro de 2014. O Brasil é o país que disponibiliza o maior número de membros para o contingente, com cerca de 1,4 mil pessoas.
O objetivo da MINUSTAH é reforçar o desenvolvimento e a estabilidade no país caribenho, mas a missão de paz está sendo repensada e o número de integrantes será reduzido para pouco mais de 5 mil soldados e 2.601 policiais, contra os 6.233 e 2.457 atuais, respectivamente.
Por meio de um relatório recente sobre a ação que a MINUSTAH tem desenvolvido desde 2004, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que os progressos para a estabilização do Haiti têm sido “consideráveis”, mas que “dadas as recentes conquistas e a evolução dos desafios que o Haiti enfrenta, a reconfiguração em curso da MINUSTAH deve continuar”.
Para Ban, “nove anos após a sua implementação oficial, vale a pena examinar se uma missão de paz em grande escala ainda é a forma mais apropriada de apoio internacional ao Haiti”.
A ONU estuda a possibilidade de substituir a MINUSTAH por uma “missão de assistência menor e mais direcionada”. Ban Ki-moon já expressou o seu empenho em discutir com o Governo haitiano e Estados-membros a melhor forma de as Nações Unidas continuarem no país. O objetivo é que todas as propostas sejam incluídas no novo relatório a ser discutido em março de 2014.
Para o Conselho de Segurança da ONU, a reconfiguração da missão de paz no Haiti terá de se basear na situação da segurança existente no terreno, uma vez que capacitar Polícia Nacional Haitiana tem sido “a tarefa mais crítica”. O Conselho também insistiu na necessidade de os atores políticos haitianos “trabalharem em conjunto” para uma estabilidade efetiva.
ONU-montedo.com

6 respostas

  1. Tenho um amigo meu que é terceiro-sargento em Rosário do Sul, e segundo ele estão querendo mandar o regimento dele para o Líbano, junto de uns outros. Alguém tem mais informações sobre isso?

  2. enquanto isso em nosso pais acontece o mesmo em que esses paises aonde são mandadas missões de paz minha gente vamos arrumar nossa casa primeiro depois damos palpite na casa dos outros a nosso sera que além de eu ter que sair das FAA vou ter que escolher outro pais para morar.

  3. Impressiono-me toda vez que vejo a imagem de um Soldado brasileiro no Haiti. Eu sempre presto atenção aos equipamentos e armamentos que os militares portam e, mesmo estando em 2013, ainda assim não vejo os nossos fuzis com equipamentos optrônicos que facilitam o engajamento mais rápido do alvo… Não vejo os tão comuns RED DOT (custam menos de R$ 100,00 se adquiridos em grande quantidade), não vejo trilhos PICATINY (permitem a fixação de diversos acessórios à arma), não vejo os combatentes utilizando laringofones que lhes permitem eles fazer uso do rádio sem ter que soltar a arma durante uma ação rápida (acionamento do rádio com acoronha da arma ou com um botão preso ao dedo)… Enfim, vejo o nosso combatente com equipamentos muito aquém do que deveria utilizar um Exército da dita – não sei se ainda mantém a colocação – 6ª ECONOMIA MUNDIAL e que almeja uma vaga cativa no Conselho de Segurança da ONU. Às vezes é nos pequenos detalhes que nós conseguimos tirar importantes conclusões!
    Obs.:os equipamentos citados acima são utilizados até mesmo por praticantes de AIRSOFT (uma variante do PAINTBOL), porém as nossas Forças Armadas ainda estão caminhando a passos de tartaruga em termos de equipamentos de uso individual e ainda não adotaram tais equipamentos, ao menos não o grosso da tropa.

    Sgt Sandino

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