RS: FAB e Exército fazem simulação com uso de óculos de visão noturna

Equipamento multiplica em até 50 mil vezes a luminosidade
A Força Aérea Brasileira (FAB) anunciou nesta terça-feira a realização de um exercício simulado, em conjunto com o Exército Brasileiro, para aprimorar o uso de óculos de visão noturna em cenários de conflito. A ação fez parte da Operação Laçador, que mobiliza as três Forças Armadas no Sul do País.
A missão simulada, realizada na última semana no Rio Grande do Sul, tinha o objetivo de atacar e destruir um radar inimigo fictício, com o uso do NVG (sigla em inglês para night vision goggles, ou óculos de visão noturna). O equipamento aumenta em até 50 mil vezes a luminosidade e aproveita a luz das estrelas para que os pilotos consigam realizar missões noturnas sem referências visuais.
Equipe dos Comandos do Exército fez uso de óculos de visão noturna em simulação no Rio Grande do Sul
Participaram da ação militares do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento da FAB, pilotos do Esquadrão Pantera e uma equipe dos Comandos do Exército. A equipe embarcou nas aeronaves H-60 Black Hawk na noite de quarta-feira, na Base Aérea de Santa Maria, no centro do Rio Grande do Sul, e foi levada a uma região a cerca de 15 quilômetros do alvo no território do inimigo. Segundo a FAB, a temperatura baixa na região, inferior a 10°C, não foi problema para os militares de Operações Especiais, “treinados para cumprir missões com alto grau de dificuldade em situações extremas”.
“Esta missão é uma experiência muito importante para os militares do nosso esquadrão e também para os outros envolvidos. Na teoria, seria fácil a coordenação dos esforços. Mas, na prática, nós vemos que existem dificuldades a serem superadas e temos de estar preparados para uma situação de guerra”, afirma um dos pilotos.
Terra/montedo.com

3 respostas

  1. Pô óculos de visão noturna já são vendidos na internet para qualquer guri comprar e brincar de pique-esconde e o Exército trata do assunto como se o equipamento fosse a última maravilha em tecnologia.
    E o Brasil, com esse Exército de brancaleone, ainda acha que conseguirá cadeira no Conselho de Segurança da ONU.

  2. Em 1982 os ingleses já usavam OVN na guerra das malvinas. Por aqui só chegou lá por 2.000. Enquanto isto nossos FAL – tem pai que usou, o filho usou a mesma arma e logo o neto tambem vai usar, se todos servirem na mesma OM; o que é normal em cidades do interior.

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