Perícia confirma: celular de PM suspeito de assassinar coronel do Exército estava no local do crime

Nova pista
Celular de policial suspeito de assassinar coronel do Exército estava no local do crime
Quebra de sigilo telefônico mostrou que aparelho de soldado preso fez ou recebeu chamada minutos antes da morte de Júlio Miguel Molina Dias
Celular de policial suspeito de assassinar coronel do Exército estava no local do crime Jean Schwarz/Agencia RBS
Coronel foi morto na noite de 1º de novembro, no bairro Chácara das PedrasFoto: Jean Schwarz / Agencia RBS
José Luís Costa
Depois de a perícia comprovar que uma pistola do soldado da Brigada Militar Denys Pereira da Silva, 23 anos, foi usada no assalto que resultou na morte do coronel da reserva do Exército Julio Miguel Molinas Dias, 78 anos, um novo indício, considerado prova técnica pela Polícia Civil, reforça a suspeita contra o colega de Denys, o soldado Maiquel de Almeida Guilherme, 31 anos.
A quebra do sigilo telefônico de Maiquel, divulgada nesta quarta-feira, revela que o celular dele esteve nas imediações da casa de Molinas Dias nos momentos próximos ao horário do crime, na noite de 1º de novembro. Os dois soldados estão presos e foram indiciados por latrocínio (roubo seguido de morte). O ataque a Molinas teria como objetivo roubar a coleção de 23 armas do militar.
O rastreamento das ligações aponta que o celular de Maiquel emitiu ou recebeu uma chamada às 21h4min de 1º de novembro. O celular se conectou a uma estação radiobase (antena de telefonia móvel) instalada na Avenida Plínio Brasil Milano, próximo ao número 812. Naquele momento, ficou registrado a localização geográfica do celular, indicando que estava a 120 graus da antena, na direção da casa de Molinas Dias, na Rua Professor Ulisses Cabral, bairro Chácara das Pedras.
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O celular de Maiquel fez contato com telefone convencional da 3ª Companhia do 11º Batalhão de Polícia Militar — unidade onde ele e Denys trabalhavam— distante quatro quadras da casa do militar.
A chamada durou 76 segundos. Sabe-se que, naquele turno, cinco PMs estavam de serviço na unidade — um deles falou com o celular de Maiquel. Nos próximos dias, os policiais serão convocados para depor na 20ª delegacia da Polícia Civil e revelar com quem Maiquel conversou e o teor do diálogo.
No instante da chamada, Molinas Dias ainda estava vivo. Imagens de câmeras de vigilância em prédios da Avenida Nilo Peçanha mostram o C4 de Molinas sendo seguido pelo Gol usados pelos criminosos entre 21h4min37s e 21h4min51s. O pedido de vigia de rua para socorrer Molinas foi feito ao 190 (o telefone de emergência da BM) às 21h25min.
— É possível que a vítima estivesse viva, mas é preciso considerar que é comum uma diferença de horário entre relógios. Esta informação é mais um elemento que se soma a um conjunto de indícios e coloca o Maiquel no local e no horário do crime — afirma o delegado Luís Fernando Martins Oliveira.
Em depoimento, os dois soldados negaram participação na morte. Afirmam que souberam do episódio pela imprensa.
ZERO HORA/montedo.com

4 respostas

  1. Não me engane, eram laranjas, deve haver motivo maior por trás……é bom dar uma resposta ao episódio de forma a saber o real objetivo "DOCUMENTOS PARA COMISSÃO DA VERDADE", acorda Rio Grande, desperta Brasil antes que seja tarde.

  2. Montedo! Mas o que se viu na prática, foi muita gente grande interessada em tudo que tinha no computador e nos documentos do morto, no mesmo dia tudo estava exposto na mídia. Me engana que eu gosto.

  3. Eu não dou um tostão furado pela vida desse PM. Defunto não fala. Os reais motivos da morte do Cel Molinas todos conhecem e Fonteles deve explicar o que aconteceu, porque ele sabe mais do que deveria. Outro principal implicado na morte do militar é Tarso Genro. A rapidez com que a Polícia Civil se apossou dos documentos do Doi do Rio de Janeiro, em casa do morto foi algo espantoso e no dia seguinte já se encontravam em mãos de Fonteles. Essa história está mal contada!

  4. O Calabar matou a charada! Morte encomendada. O defunto ainda estava quente e a documentação dele já estava nas mãos do coiote vermelho, aquele que outrora, de fraldinha cheia, fugiu do país vestidinho de prenda.

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