O ‘cara’ é ele! Comandante muda fachada de prédio histórico sem autorização

Nota do editor: a notícia é de 12 de janeiro.

Alteração na fachada do 3º B Log é irregular
Mudança no letreiro teria ocorrido sem autorização dos órgãos competentes
Fernanda Mendonça

Divulgação/FS Fachada anterior

As obras que estão sendo feitas no 3° Batalhão Logístico – Batalhão Presidente Médici (3º B Log), desde a última quarta-feira, continuam intrigando não só a população da cidade como o Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental do Município de Bagé (Compreb).

Antonio Rocha –  Inscrição 12º Regimento de Cavalaria foi trocado por 3º B Log

O presidente do Compreb, Guilherme Rodrigues Bruno, conversou com a reportagem da FOLHA do SUL e afirmou que a intervenção na fachada do prédio é ilegal, pois o local é tombado pelo patrimônio histórico e sem autorização do Conselho, nenhuma reforma podia ter sido feita. “Para se fazer uma obra em qualquer prédio é preciso encaminhar um projeto para a prefeitura. Quando é o caso de ser um local protegido, o projeto tem que ter a autorização do Compreb.”
Bruno conta que um pedido de autorização para a realização da obra no quartel, chegou de maneira informal, sem ser protocolada, na manhã do dia 9, ao conhecimento do órgão. Porém, na tarde do mesmo dia, as mudanças na sede do 3º Batalhão já estavam em andamento. “Na noite de quarta-feira, na reunião do Compreb, o pedido foi apresentado, mas resolvemos não aprovar”. Porém já era tarde demais.
O que pode ser alegado, de acordo com o presidente, é que o município não tem jurisdição sobre os prédios federais, mas quando se trata de prédios do patrimônio histórico, a alegação é inválida. “O exército sempre colaborou com a conservação do patrimônio. Não acredito que tenha sido de má fé”, pondera.
Apesar da declaração, ele relata que recebeu um telefonema do comandante tenente-coronel, Davi Rodrigues de Oliveira, há umas três semanas, quando foi questionado sobre o procedimento para realizar a reforma. Mesmo sendo avisado em relação dos trâmites, a mudança foi feita sem autorização legal. Além disso, rumores de que o comandante queria fazer a revitalização tinham chegado até o presidente, mas nada pode ser feito até o fato se concretizar.
O presidente ainda comenta que o quartel depende muito da sua história para se manter vivo e que a retirada do letreiro para alteração do nome é uma forma de falsificar os fatos históricos. “O letreiro que estava escrito 12º Regimento de Cavalaria, feito em argamassa, foi quebrado para a inscrição do nome atual do B Log.”.
Outra integrante do Conselho, Heloísa Beckman, diz que para mudar uma fachada seria preciso que a instituição apresentasse um projeto visual, elaborado por profissionais especializados. “O prédio faz parte do patrimônio do município, que é reconhecido por preservar a sua história, e a instalação de tantos quartéis também conta essa tradição de lutas”, afirma Beckman.

O que diz o comandante
O comandante do Batalhão Logístico – Batalhão Presidente Médici (3º B Log), tenente- coronel Davi Rodrigues de Oliveira, que vai passar o comando no próximo dia 16, conversou por telefone com a reportagem da FOLHA do SUL. A autoridade argumentou que estão sendo feitas diversas reformas no local e que essas visam à preservação do prédio. É o caso das janelas, para quais existe um projeto que prevê verba para revitalização dos objetos com o mesmo material do qual elas foram construídas.
Especificamente sobre o caso da fachada, ele confirmou que alterou o nome da corporação. “Um quartel não pode ficar com o nome de outro. Quando um local é desativado e outro quartel é sediado ali, é lógico que se troque o nome, pois ele não pode ficar com o nome que não é seu”, destaca o comandante.
Ele também argumentou que não houve uma afronta às leis municipais, nem à população e nem ao patrimônio, mesmo não tendo procurado nenhum órgão competente, a não ser o prefeito Dudu Colombo, que segundo Oliveira, teria dado a autorização para a obra. Porém, sem nenhum documento por escrito. O comandante comenta que sempre foi parceiro, juntamente com o seu Batalhão, do movimento de preservação da história bageense. “Não foi feita uma alteração do prédio e sim uma adequação do nome na fachada, que serviu para que os bageenses identificassem o quartel como B Log e não mais como o 12º Regimento de Cavalaria”, explica.
Sobre o prefeito ter autorizado tal obra, o secretário de Coordenação e Planejamento, Gustavo Moraes, declarou que Dudu não seria leviano a esse ponto e conclui que o que pode ter acontecido é uma conversa entre os dois, Dudu e o comandante, mas não a permissão. Além do mais, Moraes acrescenta que seria preciso um documento por escrito para qualquer alteração no prédio do quartel.
A tentativa de contato com o prefeito não teve êxito.
Procedimentos legais
Diante do fato concreto da alteração da fachada, o presidente do Compreb relata que o letreiro deverá ser reconstruído ou a reminiscência deverá ser preservada, ou seja, as ruínas do letreiro devem permanecer, mesmo que embaixo da outra inscrição. “O letreiro, que continha o nome do 12º fazia parte do prédio, da sua constituição arquitetônica, portanto não poderia ter sido alterado. O fato pode conduzir a uma mentira histórica”, afirma o presidente.
O procedimento legal seria feito através da Secretaria Municipal de Coordenação e Planejamento (Scoplan), que intimaria o responsável pela alteração do prédio, já que a obra não está regularizada. Em conversa com o secretário da pasta, Gustavo Moraes, ele confirmou que a obra é irregular, já que não existe nenhum pedido de autorização na sua secretaria. Sendo assim, o acionamento dos responsáveis pela mudança no letreiro deve ser feito pelo próprio Conselho, que entrará em contato com a instância municipal máxima do exército.
Folha do Sul/montedo.com

Comento: são resquícios do arcaico R/Quero. Eu posso, eu quero, eu faço. O cara sou eu! 
Há alguns anos atrás, fizeram o mesmo com o antigo quartel do 14 RC, em Dom Pedrito. E assim, a preservação da História vai indo para o ralo.
Lamentável.

24 respostas

  1. Caro Montedo! Quem assina o Termo de Responsabilidade Administrativa é o Cmt do Btl, portanto é ele quem responde e é o responsável pelas instalações. Pelo pouco que sei o Plano Diretor só não autoriza fazer obras que mudem a parte estrutural do prédio. Salvo melhor juízo trocar o nome da Unidade já deveria ter sido feito a muito tempo.

  2. O cmt que fez isso (agora ex-cmt), pelos comentários que rolaram aqui em Bagé, pensava que era o deus "Rá" da cultura egípcia!!!! Só faltava dizer "curvem-se diante de mim!!!", hehehehehehehehehehe e nessa polêmica ele ainda disse que não estava nem aí pra repercussão!!!! É o R/Quero vigorando, senhores….. é f*****!!!!!

  3. com todo o respeito à história, mas se é pra preservar a memória histórica, tira uma foto, emoldura e expôe no museu. Não apenas por ser milico e achar que paisano não tem que meter o bedelho em todo e qualquer assunto militar, mas também porque minha família sente na pele as consequências da tal "preservação do patrimônio histórico". Explico: Eu e meus irmãos herdamos uma antiquíssima casa em nossa cidade natal. A casa, que foi construída por nosso bisavô, atualmente só possui a fachada e as paredes pois todo o interior já cedeu. Nosso pai tentou no passado reformar mas o elevado custo da restauração nunca permitiu. A prefeitura nunca ofereceu um tostão para a reforma nem sequer aceitou a casa como doação, quando meu pai, para evitar continuar pagando IPTU sem utilizar o imóvel, tentou doar para o município. Conclusão, meu pai nunca pôde se beneficiar do imóvel, que se vendido, renderia um bom dinheiro. Hoje, meus irmão e eu, somos herdeiros de uma fachada podre, que só serve de banheiro público e "motel" para desocupados, além de local de consumo de tóxicos. Não podemos vender e não temos o dinheiro suficiente para restaurar. De que nos adianta? Estou com o cmt da OM. Quem vive de passado é museu!!
    1º Sgt Infa

  4. Normal… o "HOMOS MILICUS" acha que o mundo gira em torno dos regulamentos militares e que se f… o resto. Aí tomam trolhada dos paisanos que, embasados nas leis, enquadram os Comandantes e estes ficam com a cara grande aparecendo na mídia.
    Acho que ao invés destes oficias superiores ficarem jogando WAR (tradicional jogo de tabuleiro) e pagando embuste na ECEME, eles deveriam papirar mais as leis que regem a administração pública -pois afinal eles são administradores públicos – e principalmente a Constituição da nossa Pátria.
    Mas sem raciocinar muito sobre as leis, mas de tanto ouvir falar na tv e nos jornais, todos nós sabemos que para se fazer reforma de fachadas de prédios públicos ou privados faz-se necessário uma licença de obra emitida pela Prefeitura. Mas talvez o Comandante do Batalhão e seus "N" assessores do Estado-Maior não saibam disso… falta de cultura geral!

  5. Ao comentarista da 12:06 INFORMO, já que ele não sabe!!!!
    Somos soldados!!!!!
    O que temos que saber fazer é guerra!!!!
    Contudo, temos esses encargos que o amigo falou!!!
    Se eu tivesse interesse em ser administrador faria uma faculdade!!!!!!!
    Aliás, pelo seu pensamento já devia ter feito uma e saído!
    Não ficari sofrendo!!!
    BRASIL ACIMA DE TUDO!

  6. Aonde que está escrito que fazer reforma em instalação de quartel tem que pedir autorização da prefeitura!!!
    Não confunda patrimônio histórico com um prédio qualquer!!!!!
    Continue estudando!

  7. O nome já deveria ter sido mudaddo há tempos!
    Preservar a História é uma coisa, conservar o prédio e alterar o nome da OM é outra completamente diferente. O Prefeito da cidade deveria se preocupar com coisas mais importantes e, principalmente, da sua alçada. O EB "sustenta" a economia de uma saraivada de municípios "mal das pernas" pelo Brasil afora, principalmente no Rio Grande do Sul. Aliás, se os gaúchos se preocupassem mais com geração de empregos, infraestrutura, atividades econômicas que alavancassem o Estado e menos com o que chamam de "tradição", seu Estado estaria melhor. Foram ultrapassados – e muito – pelo Paraná e não foi a toa! Quem vive "só de História" é museu. O CMT tá certo mesmo!

  8. É brincadeira…
    O prédio está em área militar e federal, faz parte do patrimônio da OM e ainda tem pseudo militares que vem falar que foi feito com o RQuero….
    Antes de mais nada vão papirar os regulamentos e portarias e não fiquem falando besteiras só porque foi feito pelo Cmt ou por oficiais.
    Dou uma dica, procurem estes Doc no site da DOM e do DEC.
    O EB agradece.
    E nós que prestigiamos este blog, também.

  9. Constituição federal e leis é a única coisa que o administrador público deve seguir, pois só pode fazer o quê a lei permite. Isso é hierarquia, senhores! E não essa confusão que existe dentro dos quateis.

  10. Quando o dinheiro sair do bolso da prefeitura, eles podem fazer o que desejar. Se era proibido, por quê não denunciaram ao MP? E pq os Sgt anti-oficiais também não fizeram o mesmo?

  11. Ao leitor pouco informado e revoltado com os gaúchos, por favor verifique se entre os 10 países mais desenvolvidos do mundo existe algum que não cultue a tradição e se eles estão mais para RS ou para PR. Só como exemplo Japão, Alemanha, França, etc. tem na tradição seus mais altos valores morais e éticos e de unidade nacional. Ah e por favor, existe um tal de Google, ou outro buscador qualquer, que vc pode usar para verificar o PIB, a renda per capita, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) ou qualquer outro tipo de comparação entre os estados do RS e do PR e veja se existe nem que seja apenas 1 e m que o PR seja mais desenvovido. É um bom estado, mas está muito longe de nós ainda (tirando Foz do Iguaçú é claro, e o oeste do PR, que fornece boa parte do contrabando paraguaio para o resto do país, nisso ele se destaca).
    Honório.

  12. A mesma onipotência que dirige a ação dos Comandantes tal como demonstrada neste caso também se manifesta quando eles determinam a poda de árvores e até mesmo o corte por completo sem autorização das autoridade ambientais. Assim como eles determinam que militares façam manutenção em redes elétricas e manutenção predial sem o correto equipamento de proteção individual. Eles ainda vão tomar muito na cabeça até aprenderem que vivemos outros tempos, que vige o ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO, que estamos sob o jugo das LEIS e não das vaidades e achismos de homens prepotentes que resistem em aceitar regras que não lhes convém, mas em contrapartida são os primeiros a verbalizarem que vale o que está escrito nos regulamentos quando é para punir ou negar um direito aos seus subordinados, aí eles não gastam de dar jeitinho.

  13. Meu velho, vá papirar o que significa "hierarquia", pois certamente você não faz a mínima idéia do que seja isso. Já te adianto que nada tem a ver com a sua "definição". Aproveite e estude também o que significa "disciplina", pois você e muitos outros aqui não sabem mesmo o que é isso. Imagino que a sua carteira seja a mais organizada do universo, já que você acredita que exista "confusão" em todos os quartéis. Recomendo por fim que leia, ainda, um texto escrito pelo Capelão Earl Stover, do Exército dos EUA, chamado "O Comandante Nunca Está Certo". É bem fácil de achar na Internet, se você pesquisar, e bem esclarecedor também, se você souber absorver o conteúdo. Tenho certeza que se a OM atrasasse a reforma de um PNR, por conta de autorização da prefeitura, vocês reclamariam que o Cmt é pusilânime por se enquadrar à administração municipal. E não venham com essa lenga lenga de que "PNR de praça não recebe obra", porque o meu quartel já vem reformando 02 PNR por ano, há 06 anos, todos (todos mesmo) pertencentes a praças.
    Mas, como o comandante "nunca está certo", alguém há de aparecer por aqui reclamando disso, também. Porque não tombam o gabinete do prefeito?! Façam-me o favor.

  14. Não existem SGT antioficiais, existem STG mais cidadãos que buscam amparo na CF/88, pode não ser a melhor , mas é a que temos e devemos obedecer. Na verdade o quê existe são oficiais que acham que os SGT são ignorantes. Esse melindre todo vem da tal revolução de 64, que os SGT (FAB e MB) ajudaram a fazer por estarem bem politizados à época (como hoje). Desta forma, se naqueles tempos os SGTs não eram dignos ( pelo menos para o EB) de assumir um cargo público eleito pelo povo, por medo dos OFs, hoje as coisas são diferente, e queiram os senhores OFs ou não, OFs e STGs são iguais diante da CF/88. A monarquia acabou.

  15. Senhores, comandante pode e deve executar tudo que julga correto. A questão é que muitos companheiros não quererem estudar ou pesquisar sobre sua função: assessoria administratica. Numa análise das questões como uma ciência(s) militar. Assim, nunca tem argumento contrário adequado. E por óbvio, como é muito mais comodo, preferem não questionar. Nosso papel é dar suporte a decisão. Mesmo que não seja requerida – exercício da humildade. Agora pela cultura que temos, tenha certeza que nunca receberá reconhecimento. Maa colocará a cabeça no traveseiro na certeza de que cumpriu seu trabalho. Contrário se for irresponsável. A tropa há muito vem sofrendo pelo falta de empenho dos níveis intermediários e pela falta da valorização de seus quadros de praças velhas. Como sabem: Hitler não fez o que fez sozinho.

  16. Patrimônio Histórico de quem? Patrimônio Histórico da União.

    Onde estava a CRO, o a NARMANQ, S/4, A SEÇÃO DE PATROMINIO DA REGIAOA, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, na gestão da coisa pública; NA NORMATIZACAO E REGULACAO DE ACOES. MESMO COM SUA IGNORANCIA: PARABENS COMANDANTE. CASO POSSA ASSESSORE-SE COM SEUS PRAÇAS: PUTAS VELHAS. ELES SABEM QUE ESTA SÓ.

  17. 14:42 Arrego! Isso não é administração. Isso é básico de admiistração. Devemos é muito saber administrar na paz. Na guerra só haverá um "pequena" redução de tempo, espaço e demais recursos. Não fosse isso todo o patrimônio histórico não existiria no: Japão, Grecia, Egito, Inglaterra, Itália, Israel, Polônia Moscou, Berlim…..Arrego!

  18. Perdoem-me companheiros, mas NINGUÉM, ninguém mesmo tem o direito de acusar o Exército de não preservar patrimônio histórico. Todo o respeito e glória ao valoroso povo gaúcho, que tão bem cultua suas tradições, mas recomendo que saiam um pouco do RS, façam uma volta por esse Brasil continental e conheçam as inúmeras expressões seculares do patrimônio histórico nacional, que só existem por serem cuidadas pela Marinha e pelo Exército Brasileiro. A FAB ainda nem tanto, por se tratar de uma Força mais recente. Conhecem os Fortes da Lage, de São João, de São Luís e do Imbuí, no RJ? A Fortaleza de Santa Cruz? O Forte de Copacabana, que é um museu a céu aberto? E quanto aos museus militares? O Museu Militar Conde de Linhares e inúmeros tantos outros, espalhados por OM do Brasil inteiro? O Centro Cultural da Marinha? A Ilha Fiscal? Somente a Igreja possui, no Brasil, acervo histórico comparável ao das FA. E essas coisas só existem hoje porque vêm sendo cuidadas, ao longo dos séculos e séculos – por mais críticas que façam às decisões dos "comandantes". Reclamam da subserviência dos comandantes e criticam um deles por não esperar autorização, normalmente a cargo de um secretário municipal de 5o escalão, para corrigir a fachada com o nome da própria OM? Fala sério! Não são vocês mesmos que reclamam que os comandantes deviam dar "murros na mesa" por melhores soldos? E agora malham um deles por melhorar a fachada (por sinal muito bela e bem cuidada) do próprio quartel que comanda, sem esperar "autorização" da prefeitura? Arrego, pessoal. O companheiro aí de cima está certo… "o comandante está sempre errado – nunca tem razão".

  19. 23:28 Arrego!
    Sómente estão fazendo este barulho porque é o EB

    Me encontre um destes nomes dos prédios atuais:
    FUNAI – "Serviço de Proteção ao Índio" (SPI)
    INSS – Instituto Nacional de Previdência Social (INPS).
    PETROBRAS – PETROBRÁS
    IBAMA – Secretaria Especial do Meio Ambiente (Sema)
    DNIT – Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER).

  20. Os apedrejadores de plantão, sentam sobre o próprio rabo pra falar dos outros.
    Assumam alguma responsabilidade e ajam! Não é tão fácil quanto imaginam.
    O salário é baixo? SIM.
    A praça deveria ser mais valorizada? SIIIM.
    Alguém está aqui por obrigação? NÃO!

    Não façam isso senhores… Não sejam demagogos…

    Acredito e apoio a questão de valorização das praças. Não só financeiramente (onde acredito ser o ponto mais crítico – nossas praças recebem um soldo indígno!) mas em questões como ocupação de cargos e encargos de gerência, maiores perspectivas de carreira, mais oportunidades de cursos de especialização… dentre várias outras oportunidades de melhoria.

    Meu sonho ainda é ver um exército mais profissional, com seus quadros trabalhando com satisfação. Tento começar pelo meu ambiente de trabalho, minha SU, que abrange minha esfera de influência. Reclamar não é a solução. Apresentar seus anseios, é o início, mas lamuriar pelos cantos – dia após dia – apontando falhas ou erros de superiores ( ao invés de assessorar), não leva a lugar algum. Pelo contrário. Aumenta o abismo entre os companheiros de farda.

    Quanto aos apedrejadores… me refiro aos maus profissionais, que, além de não ajudar em nada, fazem questão de atrapalhar.

  21. Ótimo comentário, separou a questão corretamente.
    Todos somos mal pagos e reclamamos por melhoria, desde soldado a general.
    A diferença é que existem pessoas que não são militares usando a farda do EB.
    A estes, boa sorte nos estudos ou que pelo menos, não atrapalhem a instrução e administração das OM.
    O EB agradece.

  22. ME PREOCUPA A FALTA DE ROFISSIONALISMO COM QUE ALGUMAS PESSOAS TRATAM A QUESTÃO DE DIREITOS SALARIAIS QUE SÃO DEIXADOS DE LADO TANTO POR PARTE DO GOVERNO, COMO REPRESENTANTES QUE DEVERIAM LUTAR PELA CLASSE MILITAR OU NÃO, QUANDO FALO DE LUTA NÃO É A LUTA PETISTA INVADINDO ORGÃOS PÚBLICOS MAS COMISSÕES DE TODOS OS NIVEIS DISCUTINDO PONTOS DIVERGENTES E CONVERGENTA NA ESFERA DO DIREITO.
    NO CASO DE NÃO HAVER QUEM LUTE PELO DIREITO COMO A MILITAR DEVEMOS CRIAR UM CANAL PARA ISTO.
    NÃO PODEMOS CONTINUAR EM UM SISTEMA COMO O NOSSO QUE COBRA DEVERES, CRIMINALIZA, CONDENA E AINDA FALA EM AMPLO DIREITO DE DEFESA.
    A QUEM QUEREM ENGANAR.

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