Rússia desloca navio de guerra para a Sìria

Navio russo com militares e armamento segue para a Síria
Novocherkassk zarpou para a Síria
O grande navio de desembarque Novocherkassk, da Marinha da Rússia, zarpou neste domingo da base naval de Novorossiysk, no sul do país, rumo ao porto de Tartus, na Síria, levando a bordo militares e armamento pesado, informou um porta-voz do Estado-Maior russo.
“Ontem, o Novocherkassk pôs a bordo uma unidade de Infantaria da Marinha e várias unidades de tecnologia militar. Amanhã atravessará os estreitos de Bósforo e Dardanelos para entrar no mar Egeu em 1º de janeiro e se reunir com os navios de guerra da Frota do Mar Negro”, disse o militar russo.
O porta-voz do Estado-Maior explicou à agência Interfax que em poucos dias a embarcação entrará no porto de Tartus, única base de apoio técnico e logístico com a qual a Marinha da Rússia conta nas águas do Mediterrâneo, e onde funcionou uma base soviética nos tempos da Guerra Fria.
O Novocherkassk volta ao país árabe após uma breve escala na base da Frota do Mar Negro, já que deixou as águas sírias recentemente após entrar em Tartus no dia 10 de dezembro junto com outra embarcação de desembarque russa, o Saratov.
O navio russo se unirá no Egeu a outros cinco navios embarcações da Frota do Mar Negro: os navios de desembarque Azov e Nikolai Filchenkov, que zarparam nesta semana de Novorossiysk; o cruzeiro porta-mísseis Moscou; a fragata Smetliviy e o cargueiro Ivan Bubnov.
Outra pequena frota integrada por cinco navios da Frota russa do Báltico zarparam rumo à Síria em meados de dezembro: os grandes navios de desembarque Kaliningrado e Aleksandr Shabalin, a fragata Yaroslav Mudri e dois navios de apoio.
A estes navios de guerra pode se unir em águas da Síria outra pequena frota, a do Mar do Norte, já que o Estado-Maior russo anunciou uma grande operação conjunta da Armada da Rússia no Mediterrâneo oriental, com a participação de três das quatro frotas russas.
O Novocherkassk tem capacidade para transportar 225 militares e 10 tanques.
Moscou tem tudo pronto para iniciar uma ampla operação para retirar os cidadãos russos do país árabe em caso de um aumento do conflito, segundo fontes militares e diplomáticas deste país.
EFE/montedo.com

3 respostas

  1. Acho, repito, apenas acho, que o governo brasileiro não vai resgatar os nossos irmão que estão lá na síria se o conflito aumentar não, mas como disse só acho.

  2. Quanto à uma armada russa estar próxima de águas Sírias, penso o seguinte.
    – Retirar pessoal civil e militar da base naval (Tartus) que eles mantém por lá ou….
    – Deixar bem claro que uma invasão
    militar direta por parte da otan/eua não será tolerada.

    Quanto à resgatar "irmãos" brasileiros que estejam por lá é bobagem.
    O Governo brasileiro NÃO pode e NÂO deve usar erário público para resgatar brasileiras que SÃO casadas com homens daquela terra. Foi escolha delas; por lá tem uma vida e uma estrutura montada. ESCOLHERAM POR LIVRE E EXPONTANEA VONTADE VIVER NAQUELAS TERRAS.
    É com elas mesmas.
    O GOVERNO BRASILEIRO TEM RESPONSABILIDADE SIM com brasileiros turistas, funcionários ou nacionais que estejam de passagem por lá e sejam colhidos de surpresa por uma situação de violência que os impeça de deixarem aeroportos ou cruzarem fronteiras. Aí sim, o GF tem de montar um esquema de resgate. Fora isso, é falar asneiras e falar por falar contra o GF, só porquê não gosta de quem nos governa. Sabemos que o GF pode construir uma ponte para a lua, dar aumento salarial de 100 milhões de dólares, um helicóptero para cada brasileiro que mesmo assim, haverá gente sempre falando mal do governo federal. É questão de odiar mesmo. Só isso.

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