Subtenente do Exército vence Volta do Cairuçu, no litoral carioca

Farinazzo conquista Volta do Cairuçu
Em 2009, Farinazzo venceu ultramaratona nos EUA
O ultramaratonista juiz-forano Marco Farinazzo (Asics/Exército Brasileiro/Poupex/IDT Sport) adicionou mais uma vitória a seu já recheado currículo no último fim de semana. O local foi o primeiro a cruzar a linha de chegada da Volta do Cairuçu, realizada em Paraty, no litoral do Rio de Janeiro.
Diferente da corridas tradicionais, a competição vencida pelo atleta de Juiz de Fora teve 30km de percurso em meio à Mata Atlântica. “Somente 4km foram em estrada de chão. O resto foi só trilha subindo e descendo, com muita serras e três praias. A prova foi toda disputada com muita lama, pois na sexta-feira caiu um temporal, e o terreno virou barro”, explicou Farinazzo.

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O subtenente do Exército fechou a competição em 3h04min26s e fez uma disputa particular com o paulista José Virginio de Morais, vencedor da Meia Maratona da Disney de 2012 e tricampeão brasileiro de corrida de montanha. “Foi um duelo forte e duro com o José Virginio. Faltando 5km para terminar a prova, sabia que tinha que forçar a corrida para poder tentar a vitória, mas ainda faltava uma serra muito forte até a chegada. Foi tudo ou nada. As pernas já não respondiam direito aos comandos e, quando o ultrapassei, sabia que ele iria reagir. Mas segui com determinação, imprimi um ritmo muito forte e consegui deixá-lo para trás. Há muito tempo não fazia uma prova assim”, contou Farinazzo.
Agora, o próximo desafio do local é do outro lado do mundo. “Dia 24 de novembro embarco para Taipei, em Taiwan, para disputar a Ultramaratona Internacional de Soochow, representando o Brasil. Vão ser 24 horas correndo em uma pista de 400m, na qual vou estar ao lado dos melhores atletas do mundo. Estou treinando forte para essa competição.”
Tribuna de Minas/montedo.com

7 respostas

  1. Num adendo a matéria sobre o CHQAO, publicada neste Blog, a valorização para esse militar é prestar o concurso e fazer o curso, se aprovado, para ser promovido. Parabéns ao nosso Subtenente.

  2. Não vejo motivos para, num exército de paz e burocrático, alguém ganhar qualquer tipo de medalha. Medalha é uma honraria concedida a quem se destaca no cumprimento E-X-T-R-A-O-R-D-I-N-Á-R-I-O de atividade profissional propriamente militar. Ter bom comportamento, ter X anos de serviço servindo aqui ou acolá faz parte da atividade ORDINÁRIA do militar. Está no rol de obrigações da rotina militar. Para ser merecedor de uma medalha, sob o meu simplório ponto de vista, o militar deveria executar alguma atividade bélica fora do comum, algo intimamente ligado à atividade militar e que configurasse um exemplo de bravura e capacidade MILITAR.
    As medalhas nas Forças Armadas brasileiras tornaram-se um mero adorno que não traz consigo nenhuma correlação entre o congratulado com a mesma com uma atividade EXTRAORDINÁRIA executada por este. Onde já se viu ganhar medalha por estar vivo e cumprindo expediente (medalha de tempo de serviço). Por essas e outras demonstrações de falta de profissionalismo na atividade bélica (atividade fim das Forças Armadas) e demonstração de BUROCRATISMO é que o Brasil nunca ganhará assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.

  3. aquele velho ditado, "quer moleza, senta no colo do Sub", não serve mais…hj em dia tem Sten ate recebendo pre-escolar, não duvido de mais nada.

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