Justiça Militar condena cinco suboficiais e três sargentos controladores de voo por paralisação de 2007

Justiça Militar de Curitiba condena 8 controladores de voo por paralisação de 2007
Os militares, no entanto, ainda podem recorrer ao Superior Tribunal Militar (STM) e durante este período permanecem, em liberdade, trabalhando
A Justiça Militar de Curitiba condenou na segunda-feira (22) oito controladores de voo a quatro anos de reclusão, por terem participado da paralisação do controle de tráfego aéreo, em 2007. A pena prevê ainda a exclusão dos militares das Forças Armadas. Os militares, no entanto, ainda podem recorrer ao Superior Tribunal Militar (STM) e durante este período permanecem, em liberdade, trabalhando.
É a segunda condenação a controladores de voo, pelo motim do apagão aéreo, em 2007. Os primeiros condenados foram sete controladores de Manaus. Só que eles acabaram não cumprindo as penas porque estavam prescritas. No caso dos mais de 50 controladores de tráfego aéreo de Brasília, que participaram do motim no Cindacta 1, o processo deles está em andamento e ainda irá demorar para ser julgado.
A punição de prisão e exclusão das Forças Armadas aplicada aos oito controladores de Curitiba está prevista no Código Penal Militar (CPM). Os cinco suboficiais e os três sargentos da Aeronáutica condenados no julgamento pela auditoria militar de Curitiba ocupavam as funções de supervisores dos demais controladores de voo. Eles foram denunciados pelo Ministério Público Militar por terem se negado a cumprir as ordens do comandante do Cindacta II, de dar prosseguimento aos trabalhos de controlar o tráfego aéreo na região. Eles desobedeceram o comandante e paralisaram o serviço em Curitiba.
GAZETA DO POVO/montedo.com

18 respostas

  1. É uma questão tremendamente complicada colocar militares para exercer funções que deveriam ser atribuições de civis, recebendo salário muito inferior a estes e sem o mesmo direito que teriam se fossem civis.

  2. Para início de conversa esse julgamento é interessante na medida em que somente possui oficiais no conselho de justiça, o IPM foi conduzido por oficiais, portanto onde estaria a igualdade? O conselho de justiça deveria permitir a presença de praças também, assim estaria preservado a igualdade de condições.

  3. Interessante o ponto de vista do comentarista das 00:08. Quer dizer que oficiais não julgam de acordo com fatos e legislação? Tivessem o IPM e o julgamento sido conduzidos por praças os fatos teriam sido alterados? Ou a legislação teria sido ignorada? Ou os fatos e a legislação foram adulterados pelos oficiais, não tendo ocorrido o tal "apagão aéreo"? Essa guerrinha forçada entre oficiais x praças tem ares hegelianos ou marxistas, já bem ultrapassados. Oficiais e praças estão todos juntos nesse barco à deriva.

  4. Como assim "igualdade de condições"? Os caras promoveram um motim, paralisando o tráfego aéreo do Brasil inteiro, com repercussões internacionais e milhões de dólares de prejuízo, considerando todos os envolvidos… A cabeça não pensa, o corpo paga… Infelizmente.

  5. Oficial julgando praça pelo desaparecimento de um clip de papel = CULPADO
    Pena:Expulsão a bem da disciplina por furto;
    Oficial julgando oficial por homicídio doloso com imagens em vídeo = INOCENTE
    Pena: Nenhuma.

    Que justiça mais lixo!!!

  6. A Justiça Militar é corporativista, ela empurra nos Praças e alivia os Oficiais. Todos tem que ser julgados em condições de direitos. Isso só irá acontecer quando for extinta a Justiça Militar, aí todos irão para vala comum.Isso serve inclusive para as Justiças Militares estaduais, pois é sabido que para colocar um Praça PM ou Bombeiro na rua é rápido, já um Oficial é quase impossível.

  7. São essas coisas me fazem sair religiosamente no toque de ordem, não fazer cursos operacionais e ser mais um parasita das FFAA, praças não acreditem em seus comandantes! Deixem de ser babacas! montedo essa é minha opinião, respeite!

  8. Só para essa galerinha que gosta de inflamar os outros, aqueles insatisfeitos com a vida e com a carreira e que são acomodados, sem vontade, no caso:

    SOU CAPITÃO E EM UM MESMO JULGAMENTO, ABSOLVI UM PRAÇA E CONDENEI UM SEGUNDO TENENTE. VOU RELATAR COLOQUIALMENTE. CRIME: PROMOVER CHURRASCO DENTRO DE QUARTEL DURANTE O SERVIÇO E PERMITIR ABANDONO DE POSTO POR SENTINELAS. PENA: 1 ANO DE PRISÃO.

  9. Prezado capitão, não se estresse tanto… DUVIDO que um, ao menos um desses que criticam a Justiça Militar tenha se dado ao trabalho de, ao menos, assistir um julgamento ou acompanhar um processo. Não sabem que isso é permitido, por lei, a qualquer brasileiro, bastando que se apresentem na Auditoria e manifestem o interesse. Criticam o que não conhecem, não sabem. Nunca tiveram o SACO de abrir o CPPM e dar uma lida, pelo menos. Muitas vezes mal e porcamente conseguem redigir um DIEx sem erros de português e se acham os donos da verdade (muito embora acusem de sê-lo "os oficiais")… A maioria nunca foi nem mesmo escrivão de IPM…
    No meu quartel há dois capitães recém condenados pela Justiça Militar – com dois sargentos absolvidos no mesmo processo. Eu mesmo, como membro de conselho especial, já votei pela condenação de oficiais, em várias ocasiões. E pela absolvição de praças, em tantas outras.

    Acham que deve haver praças nos Conselhos de Justiça? Pois bem, solicitem ao Comando que inclua a devida qualificação, no curso da EsSA, e aos parlamentares que alterem a Lei Processual Militar e, então, isso poderá acontecer.
    E se algum dos senhores reclamadores um dia precisar fazer uma cirurgia no Hospital Militar, exija que haja uma praça no bloco cirúrgico, investida de cirurgião, pois sendo os médicos "oficiais", poderão deliberadamente sacanear o paciente… Então dê seu joelho para um companheiro de turma operar. Façam-me o favor!

    Montedo, compreendo que sua situação deve ser difícil…
    O anonimato nos comentários permite, em tese, a liberdade de expressão… Mas também permite que alguns revoltados de plantão falem coisas que não teriam colhões de sustentar cara a cara, olho no olho. É a macheza por detrás do teclado. Comentários idiotas, pusilânimes, covardes, vomitivos, para não dizer criminosos.
    Não sei até que ponto a liberdade se justifica para quem não sabe usá-la com dignidade e hombridade.
    Gosto muito do seu Blog, mas confesso que tenho me afastado das listas de discussão, pois o nível da discussão, às vezes, é insuportavelmente baixo.
    Gosto de participar das conversas, para aprender com companheiros de todos os postos e graduações – bem como poder ajudar com alguma contribuição que esteja ao meu alcance. Mas ler o posts para ficar ouvindo essa logorréia de "luta de classes", gente falando M… sem qualquer freio no linguajar… Desculpe, mas declino sem a mínima dor de consciência.
    Óbvio que não tenho reserva contra "praças" quaisquer. Ao contrário, trabalho com ST e Sgt que são EXCELENTES profissionais, cujas idéias e opiniões eu respeito – mais até do qua as de vários oficiais que conheço. E muitos deles já me expressaram opiniões alinhadas com as de alguns aqui – mas dentro do respeito, da honestidade, dignidade e hombridade. Pessoalmente e não por detrás de um teclado de computador. Qualquer coisa diferente disso é molecagem.
    Coisa de moleques imaturos, que não merecem a minha atenção. Acho que já falei demais.

    Você vai publicar este meu comentário, Montedo? Da mesma forma que publica os de sargentos chamando seus comandantes de "idiotas" e incitando à desconfiança e desagregação?

    Desculpe a franqueza – um forte abraço.

    TC Guimarães.

  10. Quem foi a praça excluída a bem da disciplina por furtar um clip? E qual foi o oficial absolvido do homicídio doloso com imagens em vídeo?
    Gostaria que o brilhante autor dessa pérola citasse nomes, processos, datas, organizações militares… (aproveite o anonimato -rsrsrsrsrsr!)
    Será que o indivíduo não lê jornal, além da página de esportes? Não viu a condenação do tenente do Morro da Mineira? Do capitão do RS, por desobediência? Do major que agrediu um subordinado? Do capitão do BPE de Olinda por incúria? Do capitão do RJ, por peculato? Do oficial médico que abusava das pacientes? Várias dessas condenações veiculadas aqui mesmo neste Blog?

    O companheiro use de mais seriedade nos comentários, ou então terei que concordar com boa parte das duras palavras do TC aí de cima…

    Dá-lhe, Montedo! Fico imaginando o que você não há de ler, moderando todos os comentários, um a um! Sua missão é árdua, mas muito válida.
    Vamos em frente! Saudações tricolores.

  11. SOU PRAÇA E CONCORDO COM O TC GUIMARÃES. TEM PRAÇA QUE TEM COMPLEXO DE INFERIORIDADE E FICA AÍ INSTIGANDO ESSA GUERRINHA BOBA ENTRE PRAÇAS E OFICIAIS COM ARGUMENTOS INFUNDADOS SEM SABER O QUE É UM PROCESSO JUDICIAL MILITAR. GENTE PAREM COM ISSO E VAMOS FAZER POLÍTICA COM INTELIGÊNCIA E SABER ARGUMENTAR.

  12. Por isso que digo… Só tenho oitava série, fingem que me pagam finjo que trabalho !!!!!

    Mais um parasita que espera o toque de pordem pra ir embora

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