Operação Ágata VI: Exército apreende madeira ilegal em Rondônia

Forças Armadas intensificam fiscalização na fronteira de Rondônia
Caminhão transportando madeira legal foi apreendido em Vilhena.
Operação Ágata 6 foi deflagrada na segunda-feira em quatro estados.
Homens do Exército realizam fiscalização na divisa de Rondônia e Mato Grosso (Foto: Vanessa Vasconcelos/G1)
Homens do Exército realizam fiscalização na divisa de Rondônia e Mato Grosso (Foto: Vanessa Vasconcelos/G1)
Vanessa Vasconcelos
Desde segunda-feira (8), a operação das Forças Armadas Brasileiras, Ágata 6, tem intensificado a fiscalização nos 150 quilômetros de fronteira do estado de Rondônia. Em Vilhena e região, extremo sul do estado, uma motocicleta roubada foi recuperada e um caminhão transportando madeira ilegal foi apreendido em barreira. De acordo com o Exército, até este sábado (13) nenhuma apreensão significativa foi registrada.
O objetivo da operação – que acontece também nas regiões de fronteira dos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Acre- é coibir crimes transfronteiriços, como tráfico de drogas e pessoas, mercadorias ilegais e ainda a prática de crimes ambientais. “O foco é inibir a ação criminosa nessas regiões e o baixo número de apreensões durante a operação mostra que isso está acontecendo”, explica o capitão do 6º Batalhão de Infantaria e Selva, que atua na região de Vilhena, Flávio Henrique Valle.
De acordo com Valle, 208 homens fazem a fiscalização da região. Na BR-364, divisa com o Mato Grosso, o Exército está presente 24 horas por dia, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), realizando a abordagem e vistoria dos veículos de passeio, carga e transporte de passageiros.
Para isso, explica o capitão, os militares passam por uma preparação prévia, “com treinamentos e simulações, a fim de otimizar o trabalho, através do trabalho em conjunto, e respeitando o cidadão”. Valle salienta que a resposta da população também tem sido positiva.
O motorista Pelson Antônio Pereira trabalha com o transporte de bolsas e calçados por todo o país, seguido de Ji-Paraná , RO, para o Mato Grosso, teve o veículo vistoriado durante a barreira e aprovou a ação conjunta. “Se pudesse acontecer todo dias, seria bom também”, diz.
Parado pela segunda vez durante a operação, André Shneider diz que “as abordagens não incomodam e que é bom para a segurança de toda a população, inclusive de quem trafega pela região”.
Logística
Um caminhão que transportava madeira ilegal foi
apreendido durante a operação. (Foto: 6º Batalhão
de Infantaria e Selva/Divulgação)
Para atuar no Sul do estado, 208 homens do exército foram deslocados de Guajará-Mirim, RO, para Vilhena. Uma base foi montada no Parque de Exposições da cidade, que conta com alojamento, cozinha e toda a estrutura necessária para a permanência dos militares enquanto durar a operação. “Aqui, tentamos manter a mesma rotina de uma base”, explica.
A estrutura conta ainda com um centro de operações, com telefone satelital e rádios, mantendo a comunicação entre todas as bases. Posteriormente, as informações são processadas e passadas à 17º Brigada de Infantaria e Selva de Porto Velho, base da operação em Rondônia.
Ainda de acordo com o capitão Valle, com o baixo índice de incidência de crimes durante as patrulhas terrestres e navais, o próximo passo é fortalecer a fiscalização de crimes ambientais a partir de segunda-feira (15), com a chegada de uma aeronave, que será usada nas patrulhas aéreas.
Ao todo, foram vistoriados na região 934 veículos leves, 196 motocicletas, 49 caminhões, e 72 ônibus, sendo apreendida uma motocicleta, fruto de roubo, e um caminhão que transportava madeira ilegal. Em todo o estado, de acordo com informações da 17ª Brigada, não foi registrada nenhuma incidência de tráfico de entorpecentes.
Exército, Marinha, Aeronáutica, com o apoio das polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal totalizam o efetivo de mais de cinco mil homens envolvidos na Operação Ágata 6, oganizada pelo Ministério da Defesa como parte do Plano Estratégico de Fronteiras do ministério.
A Operação conta ainda com o apoio da Receita Federal, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (IcmBio), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), entre outros.
G1 Rondônia/montedo.com

Uma resposta

  1. Ué, cadê o IBAMA? Se esse órgão não serve para nada, a não ser de cabide de emprego, estão que fechem de uma vez por todas. Engraçado! Jogam tudo pra cima das FFAA, QUE SÃO TRATADAS PELO GOVERNO FEDERAL COMO LIXO!

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