RJ: depois dos crimes, campo de Gericinó amanhece sem patrulhamento do Exército

Parque de Gericinó amanhece sem patrulhamento do Exército
O Parque de Gericinó, em Mesquita, na Baixada Fluminense, amanheceu sem a presença do Exército, nesta sexta-feira. Ao contrário de quinta-feira, quando o efetivo foi reforçado, não há militares na guarita de entrada do parque. O Comando Militar do Leste havia anunciado o reforço do patrulhamento na região, depois que dois corpos foram encontrados na área do parque, na quinta.
As duas pessoas foram executadas por traficantes da Favela da Chatuba, em Mesquita. Moradores da localidade dizem que o Exército deixou de controlar o parque, permitindo que os bandidos tomassem conta do espaço. O pai de uma da vítimas da chacina do último fim de semana classificou a área como “parque do tráfico”.
Desde a madrugada de terça-feira, centenas de policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Choque da Polícia Militar ocupam a Favela da Chatuba, com o apoio de fuzileiros navais. Parte do efetivo foi levada para a comunidade dentro de quatro blindados dos fuzileiros. A ação foi desencadeada após as oito mortes cometidas por traficantes da comunidade, no último fim de semana.
Os corpos de Victor Hugo da Costa, de 17 anos; Christian de França Vieira, de 19 anos; Patrick Machado de Carvalho, de 17 anos; Josias Searles, de 16 anos; Douglas Ribeiro da Silva, de 17 anos e Glauber Figueira Eugênio, de 17 anos, foram encontrados às margens da Rodovia Presidente Dutra, no bairro Jacutinga, nesta segunda-feira. Os cadáveres foram localizados nus, sob uma lona preta. As vítimas apresentavam sinais de tortura e marcas de tiro na cabeça.
No sábado, os seis amigos foram tomar banho de cachoeira em uma mata que dá acesso à Chatuba. As famílias dos jovens comunicaram o sumiço à polícia neste domingo. De acordo com parentes dos jovens, eles saíram de casa por volta das 15h de sábado para assistir a um campeonato de pipas no campo de instruções de Gericinó. De lá, elas foram à cachoeira.
Os assassinatos de seis jovens moradores de Nilópolis não foram os únicos. O pastor Alexandro Lima foi assassinado a tiros de fuzil no sábado passado, enquanto fazia uma caminhada próximo ao Parque de Gericinó. Já o cadete da PM José Augusto foi executado na região no mesmo dia. Nenhuma dessas vítimas tinha antecedentes criminais. Na quinta-feira, foram encontados os corpos de José Aldeci da Silva Júnior e de uma pessoa ainda não identificada.
Os suspeitos de comandar os assassinatos são os traficantes Juninho Cagão, Bola e Ratinho, todos da Chatuba.
Extra/montedo.com

4 respostas

  1. Agora o EB tem que viver de patrulha para impedir vagabundo de entrar em área militar, d q adianta, se pegar prende, no mesmo dia a justiça solta e amanha estao por la de novo rindo da cara do militar, se matar os direitos humanos cai em cima metendo pau no EB e o militar é condenado, tem q deixar q esses bandidos se matem mesmo!

  2. ACHEI BASTANTE INTERESSANTE O COMENTÁRIO DO SENHOR BELTRAME SOBRE AS MORTES EM GERICINÓ, "O EXERCITO DEVERIA CUIDAR DO QUE É DELE". EU APOIO PLENAMENTE, E NÃO ME LEMBRO EM MOMENTO ALGUM DA NOSSA FORÇA TERRESTRE TER ADQUIRIDO EM SEU PATRIMÔNIO O "COMPLEXO DO ALEMÃO", SIM POR QUE FICAMOS CUIDANDO DAQUELA ÁREA, FAZENDO O TRABALHO DA ENTÃO SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA, POR MESES. LEMBRANDO QUE ALI, COMPLEXO DO ALEMÃO< EXISTIAM CONTRIBUINTES, QUE INCLUSIVE AJUDAM A PAGAR O SALÁRIO DO SECRETARIO, JA NO FUNDO DO GERICINÓ, ÁREA INCLUSIVE QUE CASO NÃO ESTEJA ENGANADO, FOI MOVIMENTADA PARA UMA DAS PREFEITURAS OU NILÓPOLIS OU MESQUITA, SÓ TINHA MATO. AQUELES QUE ALI ESTAVAM, BANDIDOS, NÃO OS JOVENS ASSASSINADOS, MAS OS ASSASSINOS, SÓ ESTAVAM ALI, POR QUE OS ÓRGÃOS DE SEGURANÇA PÚBLICA DO ESTADO PERMITIRAM QUE SE CRIASSEM, CRESCESSEM E FORTALECESSEM NAQUELA COMUNIDADE, E NÃO O EXERCITO, QUE NÃO TEM COMO GASTAR O POUCO COMBUSTIVEL QUE POSSUI,CADA VEZ MENOS, PATRULHANDO MATO, ENQUANTO O ESTADO NÃO O FAZ DENTRO DE ÁREAS HABITADAS, DEIXANDO AO ACASO DA SORTE.FOI MUITO INFELIZ EM SEU COMENTÁRIO!!!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pular para o conteúdo