Exército corta aula de guerra antiga e foca terrorismo e conflito em cidades

Em 8 anos, redução no número de vagas para o serviço militar foi de 50%.
Em mudança, tropa aceita oficial mulher índia e casamento homossexual.

Tahiane Stochero

exercito_infografico_versao13agosto_300 (Foto: Editoria de Arte/G1)

A formação dos jovens que ingressam no serviço militar está sendo reformulada com base nas mudanças estruturais e de atuação do Exército brasileiro.

A Estratégia Nacional de Defesa (END) elenca ensino e doutrina como pontos fundamentais para que futuros combatentes adquiram uma visão múltipla e estejam preparados para atuar não apenas em situações de guerra, mas em missões de paz e de ajuda humanitária.
A revisão do aprendizado também leva em conta novos armamentos e tecnologias que a Força planeja adquirir.
O G1 publica, ao longo da semana, uma série de reportagens sobre a situação do Exército brasileiro quatro anos após o lançamento da Estratégia Nacional de Defesa (END), decreto assinado pelo ex-presidente Lula que prevê o reequipamento das Forças Armadas. Foram ouvidos oficiais e praças das mais diversas patentes – da ativa e da reserva -, além de historiadores, professores e especialistas em segurança e defesa. O balanço mostra o que está previsto e o que já foi feito em relação a fronteiras, defesa cibernética, artilharia antiaérea, proteção da Amazônia, defesa de estruturas estratégicas, ações de segurança pública, desenvolvimento de mísseis, atuação em missões de paz, ações antiterrorismo, entre outros pontos considerados fundamentais pelos militares.
O ensino nas escolas militares, antes voltado para a guerra convencional entre Estados (cada vez mais rara desde a Segunda Guerra Mundial), sofre reformulações e incorpora aprendizados obtidos em operações realizadas com diversos órgãos nas áreas de fronteira e nas missões de Garantia da Lei e da Ordem (como é denominado o uso de tropas em segurança pública), como greves das polícias e ocupação de morros do Rio de Janeiro.
“O Exército é sempre o mesmo, mas a realidade muda. A América do Sul é uma região pacífica, mas não podemos abrir mão de que eles [jovens militares] aprendam como atuar em grandes combates de guerra convencional”, diz o general Fernando Vasconcellos Pereira, diretor do Departamento de Educação e Cultura do Exército.
“Em 2012, começamos a reduzir a carga horária de aulas sobre guerras da antiguidade e clássicas, tentando trazer isso mais para a nossa realidade, com os conflitos modernos, como Iraque, Afeganistão, guerra ao terror. O mundo agora é outro”, acrescenta o general.
“Não entramos em nenhuma ação sem preparação específica. Seja para ocupar o morro do Rio de Janeiro ou para enviar tropas para a missão de paz no Haiti, nos dedicamos para isso. E, no nosso ensino, o que é vivenciado nas ruas passa a fazer parte do dia a dia”, garante.
Para o capitão Flavio Américo, que liderou, por um ano, um grupo de observadores da ONU que monitorava o conflito no Sudão e também comandou tropas durante o emprego do Exército em morros do Rio de Janeiro, nas eleições de 2008, o Exército ainda está aprendendo a atuar perto da população.
“A preparação que eu tive, tanto para atuar na segurança do Rio quanto para a missão de paz, foram excelentes. Somos treinados para essas situações”, diz o oficial, com ponderações.
“Mas a formação que temos é voltada para a guerra, no modelo de combate convencional e com armamento pesado, como canhões. Hoje, o conflito é entre a população, com um inimigo não definido, com armas e equipamentos diferentes e com uma grande atuação interagências. Nesse tipo de guerra é fundamental o apoio da população. O choque entre as forças é, na realidade, um confronto de vontades para ter a população a seu lado”, defende o capitão.
Segundo o general Fernando Vasconcellos, da diretoria de ensino do Exército, houve, em todas escolas militares, o incremento do ensino de novas tecnologias, guerra cibernética, inteligência, missões de paz e terrorismo. “O nosso oficial e praça, hoje, sai formado disciplinarmente, sabendo atuar em vários tipos de operações”, garante.

Serviço militar obrigatório
Ao contrário da Marinha e da Aeronáutica, que realizam concursos para praças de baixa patente, o Exército não conta com soldados profissionais. A maioria dos jovens ingressa na Força através do serviço militar obrigatório, aos 18 anos. O tempo máximo de permanência é de oito anos, e o pedido para continuar sendo militar é feito anualmente.
Com isso, o Exército perde soldados que receberam pesados treinamentos e que acabam contratos por multinacionais e por empresas de segurança. Nos últimos oito anos, o corte de recursos para a Defesa diminuiu em quase 50% o número de vagas para o serviço militar. Em 2004, eram 117.779 vagas disponíveis, reduzidas para 61.430, em 2012.
Segundo dados do Exército, mais de 92% dos jovens convocados são voluntários, que recebem aulas de tiro, de sobrevivência na selva, cumprem tarefas de limpeza do quartel e ganham R$ 500 por mês.
“Eu quero ser militar porque é algo de família. Meus avós seguiram carreira, eu quero fazer o mesmo. Quero ter uma vida independente, sem ajuda de pai ou mãe, e não precisar correr atrás de emprego”, diz o estudante Ronan Ferreira de Lima, de 18 anos.
exército_ronan_ferreira_alistamento_300 (Foto: Tahiane Stochero/G1)
Ronan Ferreira de Lima fez alistamento militar em
São Paulo e quer servir (Foto: Tahiane Stochero/G1)
Filho de empresários do interior de São Paulo, Ronan compareceu à Junta de Serviço Militar em Santo Amaro em 30 de abril, último dia disponível para o alistamento militar neste ano.
“Eu acho que [servir] ajuda psicologicamente a ter determinação. Eu não tenho medo das dificuldades, de serem carrascos. Não me importo com isso, não”, acrescenta ele.
Só na capital paulista, 98 mil jovens se alistaram em 2012. Apenas 1,2 mil serão convocados, segundo o tenente Nelson Paravani, coordenador das juntas de serviço militar de São Paulo.
“Eles chegam nas juntas, apresentam os documentos e fazem o alistamento, dizendo se é ou não voluntário. Isso é obrigatório, segundo nossa Constituição. A maioria que quer servir é de nível escolar baixo. Por isso, selecionamos os melhores”, diz Paravani.
Os jovens que são dispensados devem prestar juramento à bandeira brasileira, afirmando que, em caso de guerra, ajudarão a defender a Pátria. Quem já está fazendo faculdade é chamado para o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR), em que recebe, durante meio turno, instruções militares básicas para comando.
O tenente diz que o alistamento militar pela internet será testado, no próximo ano, como forma de diminuir as longas filas durante o período e a espera dos jovens para apresentar documentos e saber o resultado.
“A partir de 2013, pretendemos que o processo seja feito pela internet, através do site da prefeitura. Será um piloto que o Exército testará primeiro em São Paulo. A forma é semelhante ao agendamento para inspeção veicular: o jovem escolhe a data e o horário para comparecer e evita os tumultos”, diz o oficial.
O estudante Igor Pedro Santos começou a servir em um quartel no Rio de Janeiro em março deste ano. Voluntário, ele comemora a convocação. “Tenho três irmãos que trabalham e não quiseram servir. O sonho do meu pai sempre foi ter um filho militar e eu, desde pequeno, gosto disso. Minha família me apoia”, diz.
“Vida de militar não é mole, não. Tem que gostar para conseguir chegar longe. Passei muita dificuldade nos treinamentos, mas lembrava que minha família torcia por mim e não desisti”, afirma o jovem ao relembrar de rastejamentos, de comida escassa e das longas marchas no curso de preparação para ser soldado.
A lei que trata do serviço militar no país é de 1964 e obriga que todo homem, ao completar 18 anos, apresente-se a uma Junta de Serviço Militar em sua cidade para o alistamento.
exercito_especial_servico_sudao_300 (Foto: Arquivo Pessoal)
Capitão Flavio Américo comanda tropas no Rio de
Janeiro e participa de grupo da ONU que monitorou
conflitos no Sudão do Sul (Foto: Arquivo Pessoal)
Como o número de vagas é pequeno, um dos objetivos da Estratégia Nacional de Defesa (END), promulgada em 2008, é promover mudanças na legislação para “tornar o serviço militar obrigatório realmente obrigatório”. No futuro, segundo a END, os dispensados do serviço militar deveriam ser usados em um serviço civil, “de preferência em uma região do país diferente da que vivem”.
No entanto, na reformulação do texto, que foi entregue em julho deste ano pelo Ministério da Defesa ao Congresso e que ainda precisa ser aprovado, o trecho foi retirado. A nova versão diz apenas que, “como o número dos alistados anualmente é muito maior do que o número de recrutas”, eles serão selecionados de acordo com “o vigor físico, a aptidão e a capacidade intelectual”.
Segundo o general Walmir Almada Schneider Filho, que trata dos projetos da END no Exército, ainda não há nenhuma definição sobre mudanças. “O serviço militar é obrigatório só no nome, porque mais de 90% dos nossos soldados são voluntários. O que queremos é melhorar o nível de profissionalização desse jovem, que terá que atuar com novas tecnologias e inteligência nos próximos anos. Dizem que o nível do nosso soldado é muito baixo. Mas ele é o extrato da sociedade”, afirma.

Transformações internas
Em 2011, o Exército incorporou a primeira tenente mulher de descendência indígena. Natural da terra Waiãpi, localizada no município de Mazagão (AP), Silvia Nobre Lopes, de 36 anos, é fisioterapeuta e atua no Rio de Janeiro.
Quando criança, Silvia ficava triste por não poder hastear a bandeira nacional. “Jurei para mim mesma que ainda faria isso”, diz a oficial. “Sempre ouvia que, como indígena, eu era o verdadeiro brasileiro. Mas a realidade era diferente”, relembra.
Exército Brasileiro não discrimina qualquer de seus integrantes, em razão de raça, credo, orientação sexual ou outro parâmetro”
A tenente foi vítima de uma tentativa de estupro, na adolescência, e precisou fugir do agressor.
“Decidi que aprenderia a correr e me tornei uma atleta”, afirma sobre a decisão tomada após o episódio. Durante uma competição, foi observada por treinadores do Vasco da Gama e recebeu uma bolsa para estudar fisioterapia na capital carioca. Ela prestou concurso para oficial temporário e se formou em 2011, ingressando no Exército.
exercito_tenente_silvia_300 (Foto: Sargento Luciano Silva/Exército)
Silvia é natural da terra indígena Waiãpi, localizada
no Amapá (Foto: Sargento Luciano Silva/Exército)
“Para mim, hastear a bandeira agora, no Hospital Militar, e ainda ajudar na reabilitação das pessoas são dois sonhos realizados”, diz.
Para Silvia, a presença de indígenas nas Forças Armadas, apesar de ainda incipiente, só tende a aumentar e a trazer benefícios. “Na Amazônia, os índios são os que melhores conhecem a selva, são preparados para aquele ambiente. Vários pelotões de fronteira usam indígenas como soldados no serviço militar obrigatório. Tenho muitos amigos índios que estão se formando e querem seguir carreira militar também.”
O Exército também aceitou, em 2012, o casamento de um oficial gay, que passou a morar com o companheiro. O major, que é médico e trabalha no Hospital Militar de São Paulo, não quis falar sobre o tema. Ao G1, o Centro de Comunicação Social do Exército diz estar ciente da cerimônia social de casamento do oficial, apesar dele não possuir registro civil do matrimônio nem de união estável.
“O Exército Brasileiro não discrimina qualquer de seus integrantes, em razão de raça, credo, orientação sexual ou outro parâmetro. O respeito ao indivíduo e à dignidade da pessoa humana, em todos os níveis, é condição imprescindível ao bom relacionamento entre seus integrantes e está alinhado com os pilares da Instituição: a hierarquia e a disciplina”, diz a nota.
G1/montedo.com

6 respostas

  1. OLHA ESSA MSG Q CHEGOU NA MINHA CAIXA. QUANTO SERÁ Q GANHA UMA PESSOA COM ESSES REQUISITOS.

    Processo Seletivo de Praças a fim de servir no MD.
    ALFA – Fim servir no Ministério da Defesa (MD), SOL indicar até 17AGO, para
    seleção, Praças ACD distribuição abaixo, ou tantos quantos houver, e
    seguintes requisitos especificos;
    Uno – 01 (Uno) SO/SG-QQ:
    – Ter conhecimento e experência na área de Comunicação Social;
    – Ter conhecimento na área de Ouvidoria;
    – Ser discreto e ter bom trato e polidez para atendimento do público
    interno e externo;
    – Ter conhecimento no trato de assuntos sensiveis atinentes ao Gabinete do
    Ministro e da ASCOM;
    – Ter habilidade nas pesquisas via internet;
    – Ter boa capacidade de redação;
    – Ter conhecimento nos seguintes softwares: Word, Lotus Notes, Excel;
    – Conhecimento em Gestão de Contratos; e
    – Capacidade de assimilar novos conhecimentos;
    Dois – 01 SO/SG-QQ:
    – Conhecimento em gestão de contratos, cabeamento estruturado,
    administração de
    Windows, criação de usuário no Ad do Windows e Administração do Lotus
    Notes e programação em Lotus Script e Lotus Designer;
    – Inglês Técnico;
    – Gestão de projeto e conhecimento no programa ArcServer Backup; e
    – Formação de nível superior na área de TI;
    Três – 1º/2ºSG-CO;
    – Ter boa apresentação pessoal; e
    – Ser dedicado e atencioso em suas funções; e
    Quatro – 01 SO/SG-QQ:
    – Conhecimento e experiência para executar atividades relacionadas à
    segurança
    da Informação;
    – Monitoramento de Segurança da Rede de Computadores (Network and Security
    Operation Center – NSOC);
    – Apoio no suporte tècnico à utilização e à resolução de problemas
    relacionados às soluções e ferramentas de segurança em uso;
    – Controle de usuários em ambiente AD, implantação de políticas.
    Auditoria nas contas de grupos e usuários;
    – Execução de análise de vulnerabilidades em aplicações e infraestrutura;
    – Suporte básico em ambiente Cisco;
    – Conhecimento sobre o uso do Nagios e softwares de monitoração;
    – Elaboração de normas e politicas relacionadas à segurança da informação.
    Documentação de processo e procedimentos relacionados à Segurança da
    Informação;
    – Experiência na ãrea de Certificação digital: conhecimento em
    Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileiras. Emissão, Renovação e Revogação
    de
    Certificados Digitais. Instalação e atualização das cadeias de certificados;
    – Configuração de Tokens/Cartões e Leitoras para os usuários;
    – Atendimento e suporte ao usuário na área de Certificação Digital;
    – Conhecimento em Criptografia;
    – Possuir nível superior na área de TI;
    – Conhecimento em Gerência de Projetos, Experiência em gerenciamento de
    projetos de segurança e Gestão de Serviços de TI; e
    – Possuir Pós Graduação na área de TIC: Especialização na área de
    Segurança da Informação;
    BRAVO – As praças indicadas deverão possuir os requisitos abaixo
    relacionados, além daqueles específicados, citados acima:
    – AC 5, e AMC igual ou superior 4,0 e 100 pontos de comportamento;
    – Para as Praças servindo na área de Brasília-DF, possuir tempo máximo
    de 03 anos servindo na área;
    – Não ter sido MOV, com ônus, nos últimos 03 anos (para as Praças da Sede);
    – Não estar Sub-Júdice, respondendo à IPM ou sindicância;
    – Sem previsão de afastamento do SAM nos próximos 02 anos;
    – Ter cumprido requisitos de carreira para acesso à graduação superior;
    – Não estar com previsão de gozo de LESM;
    – Não estar aprovada em concurso público Extra-MB;
    – Não estar vinculada a OM em razão de curso e/ou intercâmbio realizado; e
    – Estar apta para o SAM sem recomendações

  2. O salario de um soldado ev é de 492,00. o auxilio reclusão de um presidiario é de 915,05. parabéns soldado do brasil, cuja Pátria não te ama.

  3. O engraçado é que nessas horas não aparece nenhum daqueles que criticam discussões salariais pra debater sobre reaparelhamento ou reestruturação das FFAA. O que inflama os comentários realmente é o fator remuneração…

  4. MAIS UMA VEZ O EMBUSTE SE FAZ PRESENTE:

    "Segundo o general Fernando Vasconcellos, da diretoria de ensino do Exército, houve, em todas escolas militares, o incremento do ensino de novas tecnologias, guerra cibernética, inteligência, missões de paz e terrorismo. "O nosso oficial e praça, hoje, sai formado disciplinarmente, sabendo atuar em vários tipos de operações”, garante."

    Meu General, qual oficial e praça sai formado sabendo atuar em vários tipos de operações? A qual Exército o senhor está se referindo? Mentir é feio General! É fácil enganar a imprensa, mas não a nós militares.
    O dia em que os Generais perderem a vaidade e começarem a apontar as deficiências das Forças Armadas talvez tenhamos uma chance de a sociedade se compadecer com a nossa situação. Mas enquanto os Generais permanecerem "cagando goma" e omitindo as nossas deficiências a sociedade terá a visão de que basta comprar os misseis, aviões, submarinos, fuzis, blindados os sistemas de nomes mirabolantes (SISFRON, SIVAN, SI…) para que as Forças Armadas deslanchem em eficiência. Mas mal sabem os civis que existe dois problemas muito maiores que não dependem de dinheiro, que é o ESTRUTURAL e o CULTURAL. Comprar equipamentos sem pensar em aperfeiçoar esses dois aspectos mencionados não mudará N-A-D-A! Hoje não existe meritocracia, não existe preocupação com eficiência e racionalidade no uso dos recursos financeiros e materiais; não existe motivação para que o militar se aperfeiçoe intelectualmente (p.ex. o diploma de curso superior não melhora a pontuação para promoção, mas um medíocre curso de lanternagem conta pontos), militares mais modernos que se aperfeiçoam intelectualmente não conseguem promoção na frente dos mais antigos acomodados que só fazem ficar reclamando da vida; os Oficias tratam as Praças como vassalos, principalmente os Cabos e Soldados; não há tratamento isonômico nos benefícios indiretos (PNR, transferências, alimentação, interstício de promoção, gratificações, cursos, auxílios etc) os salários não são condizentes com as obrigações e com a indefinida carga horária de trabalho/missão; os Comandantes não tratam os seus subordinados com hombridade, não dão exemplo, não são ponderados, justos, educados e impessoais no trato com os militares; os Comandantes tratam o quartel como um propriedade particular esquecendo-se que são também ADMINISTRADORES PÚBLICOS e, portanto, devem prestar contas à sociedade agindo com probidade, eficiência, legalidade… Enfim, enquanto não mexeram na estrutura e na cultura interna os problemas que hoje são responsáveis pela maior parte das frustrações com a carreira permanecerão.
    ..

  5. Sobre a Tenente descendente de índio causou-me espanto o trecho da notícia:
    "prestou concurso para oficial temporário e se formou em 2011, ingressando no Exército."

    Saibam cidadãos civis e militares de outras forças: O EXÉRCITO NÃO FAZ CONCURSO PARA OFICIAL TEMPORÁRIO, OS CANDIDATOS SÃO ESCOLHIDOS À DEDO (CRITÉRIO DO "QI")!!!!!!!!! Os critérios de seleção são: SER MARIDO/ESPOSA, NOIVA(O)/NAMORADA(O)DE…SER FILHA(O) DE…SER “PEIXE” DE…SER NETO DE…SER SOBRINHO DE… SER AFILHADO DE…SER IRMÃO DE… SER CUNHADA(O) DE… SER PRIMA(O) DE…SER INDICADO POR…SER ATLETA DA MODALIDADE…
    Não há concurso, e dizem as más línguas que há até compra(R$) de vagas. Mas isso "oficialmente" ainda não foi comprovado. Talvez não seja algo que tenha despertado a atenção dos setores de "INTELIGÊNCIA" do Exército, mas fica a dica.
    ..

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Pular para o conteúdo