Olimpíada: militares-atletas são um quinto da delegação brasileira

Um em cada cinco atletas brasileiros bate continência
Maurício Savarese 
Um quinto da delegação de 259 atletas brasileiros nos Jogos Olímpicos de Londres não terá problemas para acordar cedo, pagar dez flexões se fizer bobagem nem ouvir uns gritos bernardinhescos nas orelhas (não, o treinador da seleção masculina de vôlei não é general). A incorporação de esportistas de alto rendimento nas Forças Armadas inflou o número de militares brazucas na briga por medalhas.
Serão 51 em 12 modalidades diferentes, maior número da história.
Além deles, estarão nos trabalhos em Londres sete técnicos, três fisioterapeutas e cinco observadores ligados às Forças Armadas. Essa delegação tem membros no vôlei, vela, atletismo, esgrima, hipismo, natação, pentatlo moderno, taekwondo, judô, tiro, boxe e triatlo. Ao todo, 18 são da Marinha e 49, do Exército. Muitos deles estavam presentes no ano passado nos 5º Jogos Mundiais Militares, no Rio de Janeiro.
Naquela ocasião, competiram atletas olímpicos como os judocas Tiago Camilo (prata em Sydney-2000 e bronze em Pequim-2008) e Leandro Guilheiro (bronze em Atenas-2004 e Pequim-2008), o velocista Vicente Lenílson (prata no revezamento 4x100m em Sydney-2000) e o triplista Jadel Gregório, ex-líder do ranking mundial do esporte e ex-vice-campeão mundial).
Os militares não participarão apenas das competições, mas também dos preparativos para os Jogos do Rio de Janeiro, em 2016. Quatro deles vão acompanhar a execução do plano de segurança das Olimpíadas e das Paraolimpíadas de Londres. Esses dados também serão usados nos preparativos para a Copa das Confederações, em 2013, e para a Copa do Mundo, em 2014.
O crescimento da delegação de militares nas Olimpíadas é uma boa notícia para as Forças Armadas dias depois de um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) descobrir superfaturamento no evento esportivo realizado no ano passado. Ao alugar, em vez de comprar mobiliário para equipar as vilas olímpicas instaladas no Rio de Janeiro, foram gastos R$ 2,6 milhões a mais que o previsto.
Yahoo (London Calling)/montedo.com

7 respostas

  1. Militares-atletas não ! Na realidade são ATLETAS que foram transformados em militares em 3min, à moda macarrão MIOJO (instantâneo), para que as Forças Armadas brasileiras não fizessem feio nos Jogos Mundiais Militares por não conseguir forjar os próprios atletas dentro dos quartéis! Na verdade as Forças Armadas brasileiras trapacearam nos Jogos Militares, pois "contrataram" atletas para vestirem a farda de militar. Aí nessa delegação não tem um MILITAR de VERDADE que seja atleta, são todos civis que esporadicamente usam fardas militares. Minto, apenas os oficias ASPONES da delegação é que são militares de carreira. Tô mentindo, pessoal ?

  2. – E a folha de pagamento e demais direitos saem da nossa folha de pagamento ( Forças armadas). Só no EB são cerca de 123 Sgt temporários.

  3. As quatro operações da EsSA:
    123 "militares" x R$ 3.000,00 x 14* = R$ 5.166.000,00 ao ano. Acrescido do custo por estar fora da escala, exames médicos e muitos outros, dará uma base de 1/3 = R$ 1.722.000,00. Custos Total será de: R$ 6.888.000,00. Assim, daria para dividir com 10.000 Sargentos o valor de R$ 688,80. Ajuda!

  4. Militares? Que militares? Isso é uma farsa. Cumprem o mesmo expediente que a tropa? Tiram serviço de escala? Assistem instruções? Participam de formaturas com a tropa? Fazem acampamento? Me engana que eu gosto…Ser militar só na hora dos direitos é mole, quero ver é ser na hora das obrigações!

  5. – Tentem calcular o que sai da NOSSA folha de pagamento com estes " militares", se os mesmos forem reengangajados por oito anos, e no final mais uma indenização de oito vencimentos. Porque a União não abraça esta causa, e inclui os mesmos numa destas bolsas da vida que estão em voga no momento.

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