– Santa coerência, Batman! Tarso, o “Peremptório” cria Comissão da (in) Verdade Gaudéria

Comissão criada por Tarso vai apurar crimes da ditadura no Rio Grande do Sul
Além de esclarecer casos de tortura e morte, Piratini pretende propor punições a militares
Ao lançar hoje uma versão estadual da Comissão da Verdade, o governo Tarso Genro planeja complementar o trabalho desenvolvido pelo grupo instituído pelo governo federal para esclarecer crimes cometidos pela ditadura militar (1964-1985).
No Piratini, há expectativa de que a divulgação de casos de tortura e morte possa desencadear movimentos capazes de provocar a revogação da Lei da Anistia e a punição dos culpados.
— A comissão estadual não tem o papel de punir, mas o seu trabalho poderá nos levar ao patamar em que estão Uruguai e Argentina. A Suprema Corte argentina declarou a inconstitucionalidade da lei de anistia deles, que é semelhante a nossa. Se a comissão tiver sucesso, poderá ser reforçada a luta pela punição — afirma João Victor Domingues, secretário da Assessoria Superior do Governador.
O Piratini acredita que o trunfo será o relatório final da comissão. Com os relatos de atrocidades em território gaúcho, reforçados por provas documentais e depoimentos de vítimas, João Victor crê que poderá ser feita a sugestão de revisão da Lei da Anistia e de punição aos militares acusados de violação dos direitos humanos.
— Nada impede que, dependendo dos fatos revelados, se iniciem procedimentos de penalização. Isso não seria no âmbito da comissão, mas em outros organismos como o Ministério Público e o Judiciário — explica o secretário.
Governador ainda não definiu integrantes do colegiado
Apesar de a instalação da comissão ocorrer hoje, durante a Conferência Direitos Humanos, Desenvolvimento e Criminalidade Global, os seus cinco membros serão escolhidos por Tarso somente nos próximos dias. Eles não terão remuneração pela atividade.
Serão observados os critérios da reputação ilibada e histórico de defesa dos direitos humanos e da democracia. O grupo, concebido para dar suporte à Comissão da Verdade do governo federal, terá autonomia para definir o ritmo de trabalho. Outra consequência das investigações poderá ser a criação de um museu destinado a manter viva a memória dos tempos de ditadura, com a exposição de documentos, fotos, vídeos e outros itens da época.
Embora nasça como estrutura de suporte à comissão nacional, o grupo que investigará os crimes no Rio Grande do Sul se diferencia por haver a expectativa de punição aos militares, enquanto a presidente Dilma Rousseff descarta essa possibilidade na esfera federal.
Torturada pela ditadura, Dilma não demonstra empenho pela revogação da Lei da Anistia, legislação já referendada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O que deverá ser investigado:
Sequestro dos uruguaios
– Vítimas da Operação Condor, Lilian Celiberti e Universindo Diaz foram sequestrados em Porto Alegre em novembro de 1978. Os dois, uruguaios, acabaram condenados pela ditadura do seu país a cinco anos de prisão. O chefe brasileiro da Operação Condor, o delegado do Dops Pedro Seelig, 81 anos, vive em Porto Alegre.
Mãos amarradas
– Contestador do golpe militar, o sargento Manoel Raymundo Soares, então com 30 anos, foi morto pelo regime em 1966. Seu corpo foi encontrado boiando no Rio Jacuí com as mãos atadas. Como não havia censura à época — ela só veio com o AI-5, em 1968 —, os jornais deram destaque ao célebre caso.
Operação Condor
– Investigação e esclarecimento de outros crimes que ocorreram no Estado. A Operação Condor foi uma aliança entre regimes militares que atuavam na América do Sul para orquestrar a repressão aos opositores das ditaduras. Envolveu países como Brasil, Chile, Argentina, Paraguai e Uruguai.
Identificação de locais
– Busca por provas e indícios que apontem os locais onde ocorreu tortura no Estado durante a ditadura. Até então, sabe-se que violações aos direitos humanos ocorreram em um casarão da Rua Santo Antônio, onde funcionou o Dopinha, e no atual Palácio da Polícia, na Avenida Ipiranga, à época sede do Dops.
Zero Hora/montedo.com

Comento:
– O ‘peremptório’ governador Tarso Genro, travestido de intrépido defensor da verdade, é o mesmo que permitiu o asilo do notório assassino italiano Cesare Battisti e despachou rapidinho de volta pra Cuba os dois pugilistas que pediram asilo ao Brasil durante o Pan de 2007.
– Santa coerência, Batman!

Nota do editor:
No Rio Grande, Tarso recebeu a alcunha de ‘`peremptório’ depois que desmentiu, peremptoriamente, a intenção de abandonar o cargo de prefeito de Porto Alegre para concorrer a governador do Estado. Dois anos depois, renunciou ao mandato para concorrer – e perder para Germano Rigotto – a eleição para o governo gaúcho.

10 respostas

  1. Bom enquanto ficarmos atados, por falta de lideres, lideres mesmo, ficaremos sendo achacados por idiotas como esse TARSO GENRO, Marias do Rosário, sinceramente detesto olhar para esse sujeito que entre tantas sandices, se disse favorável a liberaçao da maconha na UFRGS, não sei onde iremos parar,olha que sou duma geração bem mais nova hein. MONTEDO 2014!

  2. E NÃO HÁ REVANCHISMO… QUE TAL SE HOUVESSE. NÃO CONHEÇO PESSOA MAIS INCOERENTE DO QUE ESSE TARSO GENRO. ESSE SENHOR É UM STÁLIN DA NOVA GERAÇÃO, NÃO SE ENGANEM COM ELE.

    BOCA-BRABA

  3. São 19:38 h e anunciou agora no programa a voz do Brasil que reajuste dos militares será só no ano que vem.

    A mesma notícia foi dada no ano passado.

    A situação vai piorar…………………………………………….

    135,9 em três vezes
    fonte: segura

  4. O PT JÁ COMEÇA A CAIR POR SEUS PRÓPRIOS ATOS. APENAS DEVEMOS ESCOLHER POLÍTICOS QUE EVITEM OS ERROS E TRAPASSAS DO PT E SEUS ALIADOS CORRUPTOS.

  5. MILITARES NO CONGRESSO JÁ. MAS NÃO PARA MAMAR NA TETA E FICAR FAZENDO ACORDOS COM OS CORRUPTOS, NÃO PARA APENAS ALIVIAR A BARRA FINANCEIRA DOS MILITARES, MAS PARA POR ORDEM REAL NA CASA, SER HONESTO, USAR A FORTUNA QUE É O BRASIL, PARA AJUDAR REALMENTE A POPULAÇÃO, POIS DINHEIRO DEMAIS NÃO É NECESSÁRIO PARA CADA CIDADÃO VIVER EM CONFORTO, MAS PRECISAMOS DE SAÚDE PÚBLICA DESCENTE, REMÉDIOS PARA AS PESSOAS, ETC.

  6. Novamente o Tarso vai fazer besteira, influenciado por assessores tacanhos.
    A preocupação da matéria de Zero Hora é punir os militares mas lendo os casos que serão investigados, claramente notamos que "O chefe brasileiro da Operação Condor, o delegado do Dops Pedro Seelig" ou seja, da policia civil e a "violações aos direitos humanos ocorreram em um casarão da Rua Santo Antônio, onde funcionou o Dopinha, e no atual Palácio da Polícia, na Avenida Ipiranga, à época sede do Dops", também ligado a policia civil.
    Vale lembrar, apesar do PT sempre esquecer, que a Lei da Anistia (Ampla, Geral e Irrestrita) já foi validada pelo Supremo. Não cabe contestação.

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