Rondônia: governo compra terrenos para construção de um batalhão do Exército em Ji-Paraná

JI-PARANÁ: GOVERNO CONFIRMA COMPRA DE TERRENO PARA BATALHÃO DO EXÉRCITO
“A instalação do Exército em Ji-Paraná é uma obra estratégica para o governo brasileiro e que irá beneficiar todo o Estado de Rondônia e a região Norte, com mais segurança e também reflexos em nossa economia”. 
Os recursos assegurados para este ano no Orçamento da União por meio de emenda parlamentar são da ordem de R$ 23 milhões.
O governador Confúcio Moura (PMDB) confirmou na última sexta-feira (13) a compra de dois terrenos nas proximidades do Anel Viário de Ji-Paraná, para a construção de um Batalhão de Infantaria do Exército Brasileiro e da vila militar. Os acertos para a compra foram feitos ontem, em reuniões que envolveram o governo, os proprietários, a prefeitura e o Exército. Os dois terrenos, um de 105 hectares, que abrigará o Batalhão, e outro de cinco hectares, que abrigará a vila militar, serão negociados ao valor de R$ 4 milhões. O governo do Estado pagará R$ 3 milhões e a prefeitura de Ji-Paraná arcará com R$ 1 milhão.
A proposta de compra dos terrenos, e a transferência deles para a União, que repassará para o Exército Brasileiro, terá que ser aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado e pela Câmara de Vereadores de Ji-Paraná. A previsão é que essa votação ocorra na primeira semana de agosto, logo após o recesso parlamentar. A pressa é para que os recursos assegurados por meio de emendas do senador Acir Gurgacz e do deputado federal Marcos Rogério, com assinatura de toda a bancada, sejam liberados ainda esse ano, conforme foram alocadas no Orçamento da União.
O senador Acir Gurgacz (PDT) destacou que a participação do governador Confúcio Moura na compra do terreno foi decisiva para viabilizar o projeto de instalação do Batalhão do Exército em Ji-Paraná. “Agradecemos a pronta atenção do governador ao nosso pleito, pois sem a participação do governo do Estado neste projeto ele dificilmente se concretizaria no curto prazo”, frisou Acir. “A instalação do Exército em Ji-Paraná é uma obra estratégica para o governo brasileiro e que irá beneficiar todo o Estado de Rondônia e a região Norte, com mais segurança e também reflexos em nossa economia”, salientou. Os recursos assegurados para este ano no Orçamento da União por meio de emenda parlamentar são da ordem de R$ 23 milhões.
O deputado federal Marcos Rogério (PDT), que apresentou a emenda junto com o senador Acir, também enalteceu a iniciativa do governador em apoiar a instalação de mais um batalhão do Exército no Estado. “Esse projeto é fundamental para a cidade. Além de assegurar a presença militar no município, o que garante sensação de maior segurança, também vai impulsionar a economia local”, destacou.
Com a transferência do terreno para o Exército, o próximo passo será a definição do projeto e depois a construção do Batalhão. O general Ubitaran Poty, da 17ª Brigada de Infantaria de Selva ‘Príncipe da Beira’, de Porto Velho, e o coronel Adriano Cabral de Melo Azevedo, Chefe de Estado Maior, juntamente com a equipe de engenharia, já realizaram estudos de topografia no terreno e assim que a receberem a área iniciarão o projeto executivo do Batalhão. A previsão é que as obras iniciem em novembro.

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COMPLEXO MILITAR
Em linhas gerais, o projeto em desenvolvimento prevê uma estrutura militar para abrigar até 850 militares e deve contar com centro de treinamento, academia militar, centro esportivo, alojamentos e vila residencial para oficiais. A obra total deve ser concluída no período de três a quatro anos e o custo estimado é de R$ 100 milhões.
O terreno previamente escolhido pelo Exército Brasileiro fica nas proximidades do Anel Viário, construído recentemente pelo Governo do Estado, e que ainda precisa de pavimentação asfáltica. A localização do terreno, com saída fácil para a BR-364, aeroporto e outras pontos estratégicos da região, foram decisivos para a escolha.
O senador Acir Gurgacz calcula que a instalação de um Batalhão de Infantaria em Ji-Paraná, além de reunir condições estratégicas para a Nação Brasileira, por conta da localização geográfica do município, facilitando o acesso às regiões de fronteira e ao centro da Amazônia Ocidental, vai gerar benefícios econômicos para toda a região. “Além de movimentar diversos setores econômicos da cidade, a exemplo da construção civil, lojas, supermercados e o comércio em geral também serão beneficiados”, observou Acir.
Fonte: ASSESSORIA
News Rondônia/montedo.com

7 respostas

  1. Mais 850 homens aumentando um efetivo já inchado, para receberem uma miséria de salário…
    E assim caminha o EB em direção à pobreza extrema de seus integrantes.
    É o "Bolsa-EB"…está sem emprego? Não tem qualificação? Que tal as FFAA "coração de mãe"?
    E os profissionais vão chafurdando na vala comum dos temporários: salário aviltante, equipamentos obsoletos, comida horrorosa, e por aí vai…
    Ainda bem que eu já estou na reserva e com força para trabalhar numa empresa que valoriza os seu profissionais.
    Hoje eu vejo que o EB não está nem aí para seus integrantes, pois na empresa na qual trabalho eu tenho participação nos lucros, gratificação por atingimento de metas, refeitório com comida de hotel, plano de carreira justo, ambiente de trabalho salutar.
    Amigos da caserna…acreditem! Existem lugares para trabalhar desta maneira. Quando eu fui para a reserva eu vi o leque grande de opções que a sociedade civil nos oferece, basta que vcs se preparem durante a vida na ativa (façam faculdade, MBA e por aí vai).

  2. Eu lí corretamente? Construção só de … vila residencial para oficiais…" ? E os GRADU? Vão pagar aluguel caríssimos e longe do locar de trabalho? Continua tudo igual!

  3. E pior, amigo: mais despesas correntes também para o orçamento do EB quando o quartel ficar pronto… ai, ai, ai…tudo isso para dar nome a político, que com o quartel lá vê a chance de arrumar (sub)emprego para jovens despreparados e movimentar o comércio desse buraco aí…e assim conseguir os votos da localidade…
    Se era para fazer quartel nesse buraco aí, que se transferisse uma unidade, ou se extinguisse, para que não houvesse impacto no efetivo já F…e (muito) mal pago…

  4. Mais gente no Exército para dividir ainda mais o (pouco) pão.
    Não seria melhor a transferência de uma OM para lá, ou então a extinção de uma outra para que não haja impacto no efetivo?

  5. “A instalação do Exército em Ji-Paraná é uma obra estratégica para o governo brasileiro". Ah…tão de sacanagem, né ! 850 militares irão movimentar a economia de um município? Brincadeira… é querer subestimar muito a inteligência do contribuinte. Enquanto existem vários quartéis Brasil a fora caindo aos pedaços eles se preocupam em construir mais batalhão lá na pqp. De quê adianta mais um Batalhão lá no meio do fim do mundo e longe da fronteira se não tiver viaturas e aeronaves para agilizar o deslocamento do pessoal. Será mais um quartel que terá a maior parte do QTS ocupado com "ações subsidiárias" (mata-mosquito, vacinação, censo rodoviário, censo escolar faxina nas praças da cidade, etc), ou seja, será o Batalhão dos SEVERINOS pois vcs acham que os políticos não irão querer "apoio" em troca do R$ que eles estão disponibilizando ao Exército? Não existe almoço grátis, meus caros !!!!!!

  6. – Salário para este povo todo tem sim, é só acabar com este projeto de "sargentos atletas"; colégios militares que servem mais para civis que militares, onde os concluentes fogem das nossas academias, e onde o ensino assistencial da década passada ainda era aceitavel; e outros penduricalhos a mais que não levam a nada; muito longe do azimute da nossa missão constitucional.

  7. Vamos analisar a foto, já que uma imagem sempre diz muito: militares com óculos escuros, sorrindo, com pose de guerreiro, achando-se os "reis da M…", mas na verdade uns ferrados sendo usados por políticos com interesses escusos. É isso no que nos transformamos: vivemos de embustes, achamo-nos os "safos" quando na verdade não passamos de um bando de manés (como diria Bezerra da Silva: "malandro é malandro, e mané é mané").
    Pq não impor a construção do quartel à transferência de um quartel meio inútil como, por exemplo, o 56º BI, de Campos-RJ, que funciona como se uma SU fosse, e que se manteve aberto por pedido de um General que nutria paixão pelo mesmo? Assim, não impactaríamos o efetivo, como disse um amigo acima.
    A foto me lembra um antigo, mas ótimo filme, com o Sean Connery, chamado "O homem que queria ser rei". Basicamente, um embusteiro, num passado distante, através de algumas artimanhas, consegue ser alçado à condição de um semi-deus reinando num país longínquo. Mesmo sendo um tremendo fanfarrão, ele começa a acreditar realmente que é o personagem que criou. Por óbvio, o embuste não demora a chafurdar e o fanfarrão é desmascarado e tem de fugir às pressas, voltando à mediocridade que, na verdade, sempre foi a sua condição.

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