PF prende suboficial da FAB e desmantela quadrilha que aplicava golpes em militares da Aeronáutica

Operação cumpre mandado em casa de sub-oficial da Aeronáutica em MG
Mandados são cumpridos ainda na casa de empresário e susposto “laranja”.
Polícia Federal realiza operação em Lagoa Santa, na Grande BH.
Três mandados de busca e apreensão são cumpridos nesta quinta-feira (12) na casa de um empresário – presidente de uma financeira – e de um sub-oficial da Aeronáutica em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Federal, que conduz a operação, o terceiro mandado é cumprido em uma empresa que estaria funcionando em nome de um “laranja” do presidente da financeira. Esta é a segunda fase da operação que combate crimes financeiros contra administração pública, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.
Sete pessoas foram presas no dia 31 de janeiro, na primeira fase da operação, que foi batizada de “Gizé”. Segundo a PF, dois dos presos são gerentes da Caixa Econômica Federal e os outros são presidente e dois vices, a contadora e o segurança da empresa Filadélphia Empréstimos Consignados LTDA, com sede em Lagoa Santa. A instituição atuava em 23 estados brasileiros.
As investigações apontam que a organização criminosa oferecia seguro de veículos sem autorização do Banco Central, da Comissão de Valores Mobiliários e da Superintendência de Seguros Privados. A Polícia Federal descobriu que a empresa atuava nos ramos imobiliário, da construção civil e de revenda de veículos. Uma igreja pentecostal também teria sido criada para lavar dinheiro.
Ainda de acordo com a polícia, muitas das vítimas trabalham na Aeronáutica. Os prejuízos giram em torno de R$ 10 milhões em todo o país. Ninguém da Filadélphia Empréstimos Consignados LTDA foi encontrado para falar sobre as acusações.
Na primeira fase da operação, foram cumpridos mandados em Belo Horizonte e Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A Polícia Federal informou que a investigação tem o conhecimento e a colaboração do Comando da Aeronáutica e da Superintendência de Segurança da Caixa Econômica Federal em Brasília.
G1 MG/montedo.com

Uma resposta

  1. O seguro que essa organização "vendia" está se tornado moda em vários Estados do Brasil. A cada mês pipocam várias "associações" e "cooperativas", principalmente no Estado de MG, que vendem seguros sem ter capacidade econômica e sem autorização da SUSEP. São seguros iguais ao oferecido pela ASPEM (Associação dos Pastores e Ministros do Brasil) sediada em Contagem, MG.

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