Major do Exército agride servidor civil que fazia atendimento no HFA, diz polícia

Militar teria se irritado com a demora e dado tapas no rosto da vítima
Gustavo Frasão
Um servidor civil que trabalha na emergência do HFA (Hospital das Forças Armadas) em Brasília diz que um major do Exército Brasileiro o agrediu fisicamente na madrugada desta quinta-feira (12) dentro do hospital.
A vítima disse que o militar estava com o filho e teria se irritado com a demora no atendimento.
Para tentar contornar a situação, o servidor pediu para ele que preenchesse uma ficha enquanto providenciava o atendimento para o bebê. Neste momento, o major teria se exaltado e iniciado uma discussão e feito agressões verbais contra o servidor.
Não satisfeito, segundo a vítima, o militar ainda o agrediu fisicamente dando vários tapas no rosto e depois saiu do hospital.
A Guarda Militar foi acionada para controlar a confusão e soldados chegaram no local, no entanto não foi tomada nenhuma providência devido à patente mais alta do major.
Em nota, a PCDF (Polícia Civil do DF) confirma a história e diz que a vítima registrou ocorrência na 3ª DP (Cruzeiro), que está investigando o caso.
A polícia disse ainda que o homem foi levado para o IML (Instituto Médico Legal) onde passou por exame de corpo de delito e foi liberado em seguida.
Uma cópia do exame foi enviada para o Comando Militar do Planalto que vai apurar uma eventual transgressão disciplinar por parte do militar. Se forem confirmadas as denúncias, o major poderá ser punido de acordo com as penalidades previstas no código militar.
A reportagem do R7 entrou em contato com o HFA, mas até a publicação desta reportagem ninguém retornou às ligações.
R7/montedo.com

12 respostas

  1. Não sei exatamente o que aconteceu, mas juntando a arrogância dos atendentes da emergência do HFA com a postura autoritária que alguns militares costumam ter, já viu, né?

  2. Certa vez meu filho caiu do berço, de nuca no chão e desmaiou. Em desespero, fomos ao HFA onde nos recebeu uma funcionária civil sentada em sua cadeira com os pés cruzados sobre a mesa. Assim estava, assim ficou… Tive muita vontade de dar uns socos naquela funcionária. Ainda bem que me controlei, ou seria eu a contemplar estas manchetes. Coitadinho do funcionário, não deve ter feito nada, nada mesmo, nunca, a vida inteira!

  3. Senhores, funcionário faz o padrão estabelecido pela administração. Em geral para atendimento de rotina. Cabe a administração ter a visão que ocorrerão equívocos num atendimento à pessoal avidas por "socorro". As quais de modo geral imaginam ser seu caso prioridade em detrimento aos outros casos e outras pessoas. Como será que o tal Major atende seus subordinados? Como será que ele trata ele faz suas atividades diárias de trabalho? Será que não sabia o procedimento padrão para emergências? Será que ele fez o mesmo que faz com o guarda da hora ou o Comandante da Guarda ao adentar a OM? Será que fez o mesmo procedimento quando orientou seus Cb/Sd quando estiverem num quadro de emergência? Amigos, a pancada é a mesma quando querem algo. São adultos mimados como força de toda a ordem.
    Sofri muito mais quando reclamei da recusa em atendimento pelo próprio médico. Como o comando tinha atendimento privilegiado como acreditaria em minha história. Então foi questão de tempo pra sofrer 15 dias de prisão. Lógico, por "outro" motivo. O resultado podem imaginar ao longo da carreira.
    Que pena pro nosso EB…

  4. HA POUCO TEMPO PASSEI MAL, FUI A UMA OMS,ENTREGUEI MEU CARTÃO FUSEX E EXIGIRAM IDT, TONTO SEGURANDO NO BALCÃO, PEDI ATENDIMENTO E Q CONFERISEM O CADBEM, Q NAO ESTAVA COM A IDT, CHAMARAM O CHEFÃO E ME ENCHERAM O SACO,ESTAVA MUITO MAL SENÃO SENÃO, SEI NÃO. O PIOR É Q LEI DIZ ATENDA PRIMEIRO E IDENTIFIQUE DEPOIS. MAS NO EB A LEI É O R QUERO E PARECE Q ESTÃO NOS FAZENDO FAVOR. EXIGEM TUDO MAS NÃO CUMPREM NADA, POSSUEM O REI NA BARRIGA, ADORAM O PROPRIO UMBIGO, NO BOLSO NEM TEIA DE ARANHA EXISTE, MAS O PODER DE FUNCICIONARA CIVIL E DE MULHERES SGT TEMPORARIO ESTA ACIMA DE TUDO. MAS NADA UM DIA APOS O OUTRO.

  5. Se esse major precisasse ser atendido pelo Fusex em Cachoeira do Sul, a julgar por sua atitude no HFA,aqui ele talvez virasse homem-bomba ou algo pior. Por favor, transfiram esse cara prá cá!!!

  6. Exageros à parte…. contudo,não julgo o major,mas na maioria das vezes somos atendidos com descaso por quem deveria ser sensível à dor alheia.
    Já sentir na pele o que é ser mal atendido tanto pelo atendente como pelo médico de plantão.Após duas horas tive que acalmar meu filho(também militar) e minha esposa.Com tal atitude,eu como paciente evitei um mal maior(para meu filho que é da ativa).
    Calma!não foi no HFA,mas em outro hospital,também militar.A meu ver,existe mal atendimento em quase todos,e nós que já vivemos extressados soltamos a adrenalina.

  7. O filho do militar estava sendo atendido, porém é necessário abrir uma guia de atendimento, algo que se faz em qualquer lugar, porém o atendimento do HFA é voltado para as forças, md e hfa. O servidor cumpriu um procedimento interno e foi desferido golpes violentos. No final o militar vai responder por crimes e ainda um IPM será aberto. Que ele pague pelo crime.

  8. Não sei o que fizeram ao tal Major, mas duvido que se ele tivesse sido bem atendido, agisse assim. Eu próprio tenho me irritado muitas vezes com o atendimento que recebo em vários lugares públicos, apenas ainda não bati em ninguém, mas botei a boca numa caixa do Banco do Brasil e fui até o gerente que meu razão, se fez alguma coisa não sei, mas que ela foi me humilhar e eu a humilhei na frente de uma agência inteira isso eu fiz. E muitas vezes tenho me segurado, pois alguns funcionários públicos nos atendem com nojo, como se estivessem nos ( nós população em geral) fazendo algum favor!

  9. é uma pena, tudo mentira. não era ummenno, mas menina, ela não foi prontamente atendida, e era caso de urgência. Com certeza omissão de socorro. aí o cara diz que foi agredido. na verdade o pai é que foi agredido pelo estado.

  10. Infelizmente o fusex está com grandes problemas, o principal que gera muitos atrasos no atendimento, seja de emergência, seja a simples consulta a um especialista militar, ou seja, médico militar, é que estes médicos, esqueceram que são militares, estão sujeitos ao estatuto como todos os militares, e eles, médicos, só querem trabalhar meio expediente, para poderem acumular vários empregos, nessa ganância, quem sobre é o usuário.

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